Eu o encontrei na emergência, pálido, mas aliviado em me ver. Depois dos primeiros atendimentos, ele foi encaminhado para um quarto, e a dor, apesar dos medicamentos, ainda se manifestava em seu rosto.
Já era noite quando a agitação diminuiu um pouco. Ajudei-o a ir ao banheiro, apoiando-o enquanto ele mancava com dificuldade.
O pequeno cômodo, com suas paredes claras e iluminação fria, contrastava com o calor que eu sentia ao estar tão próxima dele. Enquanto o ajudava a se ajeitar, senti a mão de Daniel tocar a minha, um aperto sutil. Seus olhos, mesmo cansados, brilharam com um tesão inesperado, uma urgência que parecia transcender a dor.
"Luana," ele sussurrou, a voz rouca, quase um gemido. "Você pode... me ajudar de um jeito diferente?"
Meu coração disparou. Eu entendi. Ali, naquele ambiente hospitalar, a vulnerabilidade e a dor se misturavam a um desejo primal de conexão, de reafirmar a vida e a nossa intimidade. Olhei para a porta do banheiro, fechada, nos dando um momento de privacidade.
Sem hesitar, e como se a urgência dele fosse a minha, me ajoelhei à sua frente. Com um toque suave, tirei o pênis dele para fora.
Ele estava quente e rijo, a cabeça vermelha pulsando em antecipação. Respirei fundo, sentindo o cheiro dele, um aroma que agora representava a pura masculinidade e o amor que nos ligava, mesmo em meio à adversidade.
Com um beijo terno, comecei a chupar a cabeça do pau, sentindo a textura aveludada, a pulsação vibrante.
Meus lábios e língua o envolviam por completo, subindo e descendo, com movimentos ritmados e uma devoção que eu nem sabia que possuía.
Sentia a vida borbulhar dentro dele, o pênis pulsando com uma energia vibrante que se alinhava ao meu próprio coração acelerado. As mãos de Daniel foram para meus cabelos, me guiando suavemente, me aprofundando naquela união.
Ele gemeu meu nome, seus dedos apertando minhas costas com força.
Eu o ouvia respirar fundo, os gemidos baixos indicando que o clímax se aproximava. Meus movimentos se tornaram mais urgentes, minha boca trabalhando com fervor.
Eu queria receber tudo dele, levá-lo ao ápice, aliviar a dor e o estresse que ele sentia.
E então, senti a explosão.
O gozo quente e abundante dele preencheu minha boca. Foi uma onda de sabor e sensações, uma doçura peculiar que se misturava com a sua essência.
Eu engoli tudo, cada leitinho, sentindo-o descer, quente, vital, como se estivesse absorvendo não apenas ele, mas a plenitude do seu amor, da sua entrega, até a última gota.
Enquanto a última gota desaparecia, ainda brinquei com a língua na cabecinha do pau dele, sentindo a pulsação diminuir, saboreando os resquícios daquela revelação. Quando levantei o rosto, os olhos de Daniel estavam marejados, não mais de dor, mas de uma gratidão e adoração que me tocaram profundamente. Ele me puxou para um abraço apertado, nossos corpos ainda trêmulos, mas a tensão havia desaparecido. A paz e a satisfação nos envolviam.
Ali, naquele pequeno banheiro de hospital, em meio à frieza do ambiente, havíamos compartilhado um segredo de intimidade que só o amor de um casamento abençoado pode proporcionar.
Uma demonstração de carinho e entrega que curava mais que qualquer remédio, reafirmando que, juntos, poderíamos enfrentar qualquer adversidade.
Seu conto me inspira