Nossas mãos se encontraram discretamente sob o casaco que nos cobria, os dedos dele apertando os meus com uma promessa silenciosa.
O taxista, alheio a tudo, parecia focado apenas na estrada à nossa frente. Nossas cabeças estavam próximas, e eu podia sentir o calor de Daniel, o cheiro amadeirado do perfume dele, que agora me inebriava de um jeito novo.
"Você me deixa louco," ele sussurrou, a voz rouca, quase inaudível.
Meu coração disparou. Eu o olhei, e seus olhos brilhavam com um desejo que eu sentia vibrar em cada célula do meu corpo. Sem precisar de palavras, nossas mãos desceram. Sob o casaco, na escuridão protetora do banco de trás, meus dedos encontraram o zíper da calça dele.
Abri-o com cuidado, a adrenalina da situação tornando o momento ainda mais excitante.
Com a destreza de quem conhece cada curva e pulsação, tirei o pênis dele para fora.
Ele estava quente, rijo, e eu pude sentir a cabeça, um tom avermelhado e convidativo. Comecei a masturbá-lo com as mãos, meus movimentos lentos e firmes no início, depois ganhando um ritmo mais intenso.
Sentia a pele dele deslizar sob meus dedos, a vida pulsando com força. Ele soltava suspiros suaves, quase imperceptíveis, seus olhos fixos na janela, enquanto eu o levava cada vez mais perto.
A cada curva do táxi, a cada acelerada do motor, o prazer aumentava. Minha mão se movia incansavelmente, e eu sentia o pênis pulsando com uma intensidade vibrante. Eu o ouvia respirar fundo, os gemidos contidos escapando em sussurros. Eu sabia que ele estava no limite, e eu o levei até lá, cada toque calculado para levá-lo ao êxtase.
E então, em um movimento final, ele arqueou o corpo levemente, e eu senti o gozo quente e abundante dele inundar minhas mãos. O líquido branco e espesso espalhou-se por meus dedos, um testemunho visível da sua entrega. Não houve hesitação, nem por um segundo. Aquele leitinho era a essência dele, o ápice da nossa paixão.
Com um gesto que foi tão natural quanto respirar, levei minhas mãos aos lábios, engolindo cada gota, sentindo-o descer, quente, vital, como se estivesse absorvendo não apenas ele, mas a plenitude do nosso amor, da nossa união.
O taxista não viu nada. Para o mundo lá fora, éramos apenas mais um casal voltando para casa. Mas, para nós, o banco de trás daquele táxi se transformou em um santuário secreto. Nossas mãos se entrelaçaram novamente, e eu pude sentir a paz e a satisfação que o envolviam.
Quando o táxi finalmente parou em frente ao nosso prédio, saímos como se nada tivesse acontecido. Mas, por dentro, eu carregava o sabor daquela entrega clandestina, a lembrança daquele momento de ousadia e intimidade que só o casamento abençoado por Deus nos permitia explorar.
Taxista Fábio 5 estrelas na 99