"Amor," sussurrei, roçando meu nariz em seu pescoço. "Tenho um pedido especial para você hoje."
Ele me olhou com aquele sorriso cúmplice que eu tanto amava. "Diga, minha rainha."
"Quero que você me depile," revelei, um pouco tímida, mas com a certeza de que ele entenderia a profundidade do meu pedido. Para nós, a intimidade ia além do sexo; era sobre cuidado, confiança e a entrega em cada detalhe.
Daniel me beijou a testa, seus olhos cheios de ternura e um brilho de excitação. "Será um prazer, minha Luana."
Fomos para o banheiro, onde a luz era mais clara. Enquanto ele preparava a cera e os utensílios, eu deitei na bancada, expondo-me a ele.
Ele começou o trabalho com uma delicadeza impressionante. Cada movimento era preciso, cada puxão vinha acompanhado de um beijo ou um afago. Ele conversava comigo, brincava, transformando o que poderia ser um incômodo em um momento de pura conexão.
Senti suas mãos percorrerem minha pele, agora lisa e macia, e um arrepio subiu por minha espinha. A depilação era apenas o prelúdio de algo mais profundo. Seus olhos desceram para a minha intimidade, agora totalmente exposta e convidativa.
Aquele olhar me fez sentir desejada de uma forma que poucas coisas conseguiam.
Ele lavou minhas pernas e a área recém-depilada com uma toalha morna, seus toques se tornando mais lentos e intencionais. A pele estava sensível, e o ar-condicionado suave do banheiro só aumentava a sensação de frescor e excitação.
Daniel me beijou a coxa, subindo lentamente, e eu senti o calor dos seus lábios se aproximando. Meu corpo já estava em chamas, ansiando por ele. Ele me olhou nos olhos, um brilho intenso de desejo em seus olhos. "Agora, é a minha vez de te saborear," ele sussurrou, e eu soube o que viria.
Com um beijo que me roubou o fôlego, seus lábios encontraram a minha intimidade. Senti sua língua me explorar com uma devoção que me fez estremecer.
Os movimentos eram precisos, firmes e, ao mesmo tempo, incrivelmente suaves. Ele sabia exatamente onde tocar, onde beijar, onde sugar. Os gemidos escapavam da minha garganta sem controle, e minhas mãos se enroscavam em seus cabelos, puxando-o para mais perto.
A cada carícia da sua boca, a cada toque da sua língua, sentia o gozo se aproximar, uma onda avassaladora de prazer. Meus quadris se arquearam, buscando mais, implorando por mais. A tensão crescia, apertando, até que o prazer se tornou insuportável. Senti uma explosão, uma onda profunda e poderosa de gozo profundo se espalhar por todo o meu corpo, vibrando em cada célula.
Meus músculos se contraíram, e um suspiro longo e tremido escapou de meus lábios.
E então, senti o gozo quente e abundante fluir da minha intimidade e ser aspirado por ele. Daniel continuou me beijando, sugando cada gota com uma devoção que me deixou sem ar.
Não houve hesitação da parte dele, apenas uma aceitação plena, um símbolo de que ele me recebia por completo, em cada essência do meu ser. Era o néctar da nossa união, a prova viva da nossa entrega mútua.
Ele se levantou, os lábios ainda brilhando com a minha essência, e me puxou para um abraço apertado. Nossos corpos ainda tremiam levemente, a respiração ofegante, mas a paz e a satisfação nos envolviam.
Naquele banheiro, em um ato que começou como cuidado e terminou em pura paixão, havíamos desvendado mais um segredo da nossa intimidade, um presente divino que nos ligava ainda mais, em corpo, alma e espírito. A cumplicidade do nosso casamento, abençoado por Deus, era celebrada em cada toque, cada entrega, cada sabor.