MOTORISTA DE APLICATIVO: OTÁVIO (01)



Sem boas notícias sobre a recuperação do meu carro fui obrigado a continuar me usando dos carros de aplicativo e notei uma situação curiosa acontecendo; por três vezes consecutivas eu pedia um carro e lá vinha o mesmo Chevrolet Prisma Sedan conduzido por Otávio, um homem de uns sessenta anos dono de uma avançada calvície e sempre com a barba por fazer; com um sorriso discreto e um olhar inquietante ele me cumprimentava permanecendo em silêncio durante todo o trajeto. A primeira como a segunda vez considerei apenas uma coincidência, porém ao se repetir pela terceira vez me vi obrigado a buscar uma explicação, perguntando a ele como era possível atendesse ao meu pedido em todas as ocasiões. De início, Otávio desconversou com uma justificativa de que estava nas proximidades e por conta disso colocando-se como disponível para atender à corrida.
Confesso que aquele papinho não me convenceu e por conta disso insisti dizendo que ainda assim não compreendia tal coincidência; Otávio se manteve em silêncio até que eu insistisse no assunto impondo que ele se posicionasse; ele começou então perguntando se eu era “o sujeito que escrevia contos”. A pergunta acendeu um alerta amarelo em minha mente, pois a partir dali eu não sabia quais eram as intenções dele a meu respeito; com tom calmo e modulado perguntei a que contos ele se referia e onde os havia lido. Otávio pigarreou se remexendo no banco do carro mostrando o desconforto com a situação obrigando que eu repetisse a pergunta. Ele então, com tom gaguejante, respondeu enunciando o nome do site e afirmando que me identificara pela foto de perfil.
A resposta me causou uma sensação ambígua entre o prazer de descobrir um leitor de meus contos e o receio de saber que talvez essa fosse a razão para que as corridas não fossem mera coincidência, escondendo uma intenção ainda não revelada; a fim de saber um pouco mais sobre seu interesse perguntei quais os contos que ele lera e Otávio me surpreendeu desfiando uma pequena lista de títulos, na maioria sobre aventuras homossexuais e uns poucos sobre temas variados; prossegui explorando o sujeito querendo saber o porquê do tema lhe interessar; e mais uma vez Otávio se remexeu sobre o banco do motorista revelando seu desconforto em me responder. Com o silêncio pesando entre nós achei melhor não reprisar a pergunta esperando que ele encontrasse o melhor momento para respondê-la. E estávamos quase chegando ao nosso destino quando ele rompeu o silêncio afirmando que se eu aceitasse repetir a corrida no final da tarde de volta para casa ele poderia me explicar seu interesse em meus contos.
É claro que, antes de saltar do carro respondi que repetiria a corrida com a condição de receber uma explicação plausível. No final da tarde Otávio já estava a minha espera no bolsão de estacionamento; entrei no veículo e nos cumprimentamos iniciando a corrida; depois de uns pigarros ele começou a falar contando que desde jovem sempre foi um aventureiro sexual e mesmo agora aos sessenta anos ainda sentia uma vitalidade além do normal, tanto que seus três casamentos não resistiriam ao seu tesão insaciável e outras parceiras também não conseguiam acompanhá-lo; antes que eu pudesse perguntar onde eu me encaixava nesse relato ele prosseguiu dizendo que após ler meus textos experimentou um desejo de se aventurar com outro homem e talvez conseguir não apenas baixar seu facho como ainda descobrir se algumas de suas fantasias se realizariam.
Otávio seguiu soltando o verbo demonstrando que se sentia mais à vontade para conversar comigo e perguntou se eu estaria disposto a ajudá-lo em desvendar seus desejos e também aliviá-lo do tesão que não conhecia fronteiras; antes de responder confesso que aquele relato havia me excitado, porém optei por saber mais sobre esse homem e esse tesão que alegava ter perguntando quais eram os seus desejos; Otávio engoliu em seco e com voz hesitante contou que jamais praticara sexo anal porque em todos os seus relacionamentos, algumas parceiras se recusavam a praticá-lo enquanto outras afirmavam que essa prática não era saudável; não contive o ímpeto de interrompê-lo querendo saber se o problema estava no tamanho de sua ferramenta ou mesmo em sua higiene e imediatamente Otávio afirmou categoricamente que seu brinquedo possuía dimensões normais e que além disso era saudável e mantinha em dia seus cuidados pessoais.
Estávamos quase chegando ao meu destino quando quis saber se ele desejaria praticar sexo anal comigo, ao que Otávio não titubeou em responder que sim, alegando que em meus contos essa experiência parecia ser muito boa para ambos os parceiros; a última pergunta foi sobre como poderíamos realizar seu desejo e ele confessou que não tinha local e que na atual situação não dispunha de recursos financeiros sobrando.
Pensei um pouco avaliando se compensaria bancar essa aventura e ainda se tudo isso não passaria de uma cilada mal-intencionada e ao final, mesmo com uma certa reserva, respondi que dinheiro não seria o problema e pedi que trocássemos números de celular a fim de combinarmos com calma esse encontro; Otávio aceitou e quando perguntei o preço da corrida ele respondeu que não cobraria nada como um voto de confiança em sua narrativa. Naquela mesma noite eu e Otávio conversamos um pouco mais sobre suas expectativas e ele não escondeu o tesão que sentia ao pensar em nosso encontro pedindo permissão para enviar uma foto que eu autorizei recebendo uma imagem do membro dele em estado de repouso … era uma piroca até que bonitinha, aparentemente de dimensões medianas com realce no calibre um pouco acima da média.
Respondi elogiando sua ferramenta e manifestando minha ansiedade por nosso encontro; Otávio respondeu que também estava ansioso e por conta disso acabamos marcando nosso primeiro encontro para a tarde do dia seguinte; logo pela manhã não precisei pedir um carro, pois Otávio já estava a minha espera estacionado a uma distância discreta; durante o trajeto ele evitou tocar no assunto de nosso encontro e somente revelou sua ansiedade quando passei a combinar os detalhes observando seu olhar faiscante pelo retrovisor interno; conversei com meu Diretor informando que tinha um compromisso pessoal para a tarde mas que deixaria tudo em ordem logo pela manhã com ele concordando com um aceno de cabeça. Entrei no carro de Otávio e rumamos para um motel que eu conhecia e já na recepção percebi seu jeito alvoroçado quase parecendo um colegial em sua primeira transa.
Dentro do quarto sentindo o clima tenso tomei a iniciativa tirando a roupa me pondo pelado diante de Otávio cujo olhar pareceu uma mistura de tesão e receio; sugeri que ele fizesse o mesmo e com gestos atabalhoados ficou nu exibindo-se como procurando minha aprovação para o que eu via; Otávio tinha o peito não muito largo, coberto de alguns pelos grisalhos, uma barriguinha típica da idade, porém muito discreta; o ventre era depilado e logo abaixo se via o membro grosso com uma glande afilada em estado de meia bomba pulsando com alguma cadência … perguntei se poderíamos começar comigo mamando sua pistola ao que Otávio acenou em concordância; fomos para a cama e nos deitamos comigo cingindo o bruto com uma das mãos enquanto pousava minha cabeça em seu ventre; comecei garroteando o membro pela base observando-o inchar e pulsar e em seguida passei a lambê-lo dando especial atenção à glande que pulsava impetuosa.
Pude sentir o bruto endurecendo na minha mão enquanto aprisionava a glande entre meus lábios dando suaves apertões cujo resultado eram gemidos sussurrados de meu parceiro indicando que estava usufruindo do prazer que eu lhe proporcionava; não perdi tempo em abocanhar a peça rija mantendo-a garroteada e mamando com desmedida avidez; o sujeito vibrava, gemia, suspirava, acariciava minha cabeça e vez por outra me chamava de “putinha”; mamei por um bom tempo e quando ele se contorceu avisando que estava próximo do orgasmo eu intensifiquei a mamada me esforçando em manter o bruto sob meu controle manual e logo um gemido rouco anunciou o gozo que jorrou dentro de minha boca; controlei os jatos de esperma morno que enchiam a boca com seu sabor agridoce característico. Não hesitei em engolir a carga do macho que ainda tremelicava involuntariamente elogiando meu desempenho com um tom de voz entrecortado.
Quando tudo chegou ao fim me deitei ao seu lado perguntando se a experiência fora tudo que ele esperava encontrar; Otávio me fitou com um sorriso respondendo que foi muito mais do que ele podia imaginar, mas ressaltou que ainda queria muito me enrabar … quando, alguns minutos depois tentei perguntar se ele ainda estaria pronto para enfrentar o desafio, eis que ele olhou para baixo ostentando um sorrisinho maroto; quando olhei para seu ventre me surpreendi ao ver o bruto renascendo das cinzas não escondendo sua eloquente exuberância; enquanto brincava com o membro sugeri que nossa primeira vez fosse na posição de “frango assado”, porém Otávio quase suplicou que fosse no estilo “doggystyle”, e eu acabei cedendo ao pedido.
Munido de uma bisnaga de gel lubrificante besuntei o bruto e depois me coloquei na posição pedindo que ele cuidasse de untar meu orifício; a mão grande, quente e grossa de Otávio começou por lambuzar o rego espalhando uma generosa porção de lubrificante e logo a seguir cuidando do selo que ele dedou com inesperado entusiasmo chegando mesmo a meter dois dedos no pobrezinho; ele tomou posição acariciando minhas nádegas antes de desferir alguns tapas sonoros que logo resultaram na pele ardida e em seguida começou a cutucar o brioco com golpes veementes e sucessivos até conseguir o resultado almejado, com a glande forçando o laceamento do meu selo provocando uma sensação dolorosa contra a qual lutei com toda a bravura que dispunha.
Otávio estocou com um ânimo alarmante enquanto apertava minhas nádegas e depois minha cintura com firmeza ensejando evitar que eu recuasse daquele assédio anal; aos poucos ele foi entuchando com ritmo impondo que meu selo fosse arregaçado permitindo recebê-lo dentro de mim e seus movimentos pélvicos ganhavam uma cadência cada vez mais forte até culminar com cuzinho estufado; Otávio quedou-se inerte por algum tempo parecendo saborear aquele momento com uma espécie de realização a ser guardada para sempre em sua memória. Logo ele começou a golpear, sacando e enfiando a pistola de dentro de mim com uma cadência que se intensificava aliada a uma profundidade inquietante que mesmo ainda dolorosa não afastava o prazer que representava para mim.
Em pouco tempo o sujeito estava socando com desprendimento apertando minhas nádegas, estapeando-as não perdendo a oportunidade de me chamar de sua “putinha da bunda grande” e outras locuções que serviam como um combustível para esquentar ainda mais o prazer que já mitigava significativamente a dor que, vez por outra, ainda persistia em um incomodar; chegou o estágio em que as socadas de Otávio chacoalhavam meu corpo tal era o vigor o macho e que comprovavam o desempenho muito acima da média que eu experimentava naquele momento; aquele membro parecia se tornar mais duro e grosso a medida em que prosseguíamos na cópula fazendo Otávio perguntar com voz embargada se podia continuar me castigando com seus movimentos, ao que eu respondi que ele podia me usar o quanto quisesse.
Sinceramente, chegamos a uma situação em que já não tínhamos mais controle sobre nossos corpos como se eles parecessem ter vontade própria e mesmo diante de uma dor quase impiedosa eu não arregava proferindo frases provocativas para Otávio desejando que ele ultrapassasse seu próprio limite e foi nesse ambiente dominado pela luxúria feita de corpos, suor, gemidos, gritos e sussurros que meu macho atingiu seu clímax, projetando seu corpo sobre o meu enterrando o bruto o mais fundo possível repercutindo em um gozo profuso me encharcando com uma ferocidade animalesca. Otávio se manteve imóvel pesando sobre mim, respirando de forma acentuada com seu suor respingando sobre minhas costas e pescoço sem forças para me libertar de seu jugo o que aconteceu apenas no momento em que pude sentir o membro murchando dentro de mim fazendo com que ele procurasse o desengate que nos libertaria.
Acabei desabando sobre a cama e depois de me pôr de barriga para cima busquei meu quinhão aproveitando o meu membro ereto com uma merecida punheta, sendo que Otávio se deitou ao meu lado perguntando se poderia me ajudar ao que aquiesci com sorrisos; ele me concedeu uma masturbação simplesmente deliciosa que me fez gozar entre gemidos e suspiros; ao terminarmos a exaustão tomou conta de nossos corpos e ficamos deitados sobre a cama com os olhos cerrados e a respiração ganhando a devida cadência; a certa altura Otávio perguntou se eu gostava de beijos e minha resposta foi imediata afirmando que não conhecia algo mais gostoso e excitante; com certa hesitação ele se ofereceu para uma experiência alertando que jamais beijara um homem antes … pedi que ele apenas fechasse os olhos deixando que sua mente desfrutasse das sensações.
Aos poucos Otávio foi entrando no clima e logo sua língua brincava com a minha com os lábios colados selando a luxúria oral; quando terminamos perguntei se ele gostara da experiência e depois de um sorriso encabulado ele tomou minha mão levando-a até o membro; assim que ele pousou a mão sobre seu membro não escondi a estupefação em encontrar o bruto preparado para uma revanche, porém antes que eu pudesse esboçar uma reação ele respondeu que aquela era a prova de como gostara de beijar um parceiro; ao mesmo tempo ele perguntou se eu aceitaria masturbá-lo, pois era algo que ele sempre desejou e que a maioria de suas parceiras se negava a fazer afirmando que além de maçante era uma diversão egoísta.
Eu não respondi, apenas agi tomando sua pistola na mão passando a aplicar uma punheta carinhosa enquanto jogava minha perna sobre as dele com minha boca se dedicando a lamber e chupar seus mamilos; Otávio gemia baixinho ainda me chamando de “putinha gorda e safada”, estimulando que eu tornasse a manipulação um ato de realização das aspirações de um macho insatisfeito; acabamos com ele ejaculando com profusão lambuzando seu ventre e sua barriga e eu aproveitando para espalhar o creme pelo seu corpo ainda sugando seus mamilos intumescidos. No novo intervalo perguntei a ele se havia gostado do que acabáramos de desfrutar e Otávio me fitou com uma expressão suave afirmando que fora uma das melhores manhãs de sua vida e não hesitou em perguntar se poderíamos nos encontrar outras vezes, pois ele ainda tinha algumas fantasias a realizar e ansiava concretizá-las em minha companhia; eu respondi que estaria muito disposto a realizar todos os seus sonhos.
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Ficha do conto

Foto Perfil trovão
bemamado

Nome do conto:
MOTORISTA DE APLICATIVO: OTÁVIO (01)

Codigo do conto:
247407

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/11/2025

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2

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