Meu desejo por mulher é real, é carne e osso. Ninguém pode duvidar. Adoro uma buceta bem molhadinha, o cheiro doce e ácido, o jeito que ela se abre sob minha língua ou meu pau. Adoro fazer minha esposa gemer, sentir o corpo dela tremer, ver o rosto dela perdido no prazer. Esse sou eu. É o homem que eu construí, que todo mundo vê e respeita. Mas dentro de mim mora um interruptor. E esse interruptor tem a forma de um pedaço de tecido minúsculo. Quando eu coloco um fio dental, tudo muda. Não é uma transição suave — é um estalo seco na mente. O homem que adora uma buceta some. Apaga. No seu lugar, acende-se a puta. A puta não pensa. Ela obedece. Seu mundo reduz-se a uma única imagem: um pau duro. Um pau masculino, veiudo, com a cabeça vermelha e uma veia saltada pulsando. O desejo dela não é complexo. Não é romântico. É uma fome física, uma ânsia de joelhos. Foi essa puta que atendeu à chamada do Teams naquela noite. Enquanto minha família dormia, eu trancava a porta do escritório, tirava a roupa de chefe de família e vestia o fio dental vermelho. A peça era tão pequena que mal dava pra chamar de roupa — era mais um aviso, uma declaração de intenções escrita na pele. Na tela, ele apareceu. "Paulo". Outro homem de camisa, com uma vida parecida com a minha. Mas nos olhos dele brilhava o mesmo interruptor ligado. Quando ele baixou a câmera e mostrou o fio dental branco, a puta dentro de mim salivou. O pau dele era exatamente como ela queria: grosso, curvado para cima, já vazando aquela gota transparente que ela tanto adora lamber. A conversa de negócios era só ruído. A linguagem real era a do corpo. Quando levantei e mostrei meu próprio fio, a vermelhidão cortando meus quadris e sumindo no meio da minha bunda, foi a puta que rebolou para a câmera. Foi a boca dela que ficou seca, ansiosa pela sensação de encher a garganta com aquela rola que pulsava na tela. "Rebola, sua cadela", a voz dele veio rouca dos alto-falantes. E eu obedeci. Não era eu. A puta que só existe quando o elástico fino aperta minha cintura. Quando ele gemeu que ia gozar, foi pra puta que ele falou. E quando eu jorrei na mesa do escritório, batendo uma punheta frenética, foi a puta que teve o orgasmo — um orgasmo mudo, abafado, sujo de vergonha e tesão puro. Minutos depois, a puta se foi. Desliguei a câmera, lavei o fio dental vermelho na pia, guardei-o no fundo da gaveta. Tomei um banho, apaguei o cheiro do sexo. Quando saí do banheiro, minha esposa estava na sala, com uma camiseta larga e nenhuma calcinha. O cheiro dela, suave e familiar, me atingiu. O homem acordou de novo. "Vem cá", ela disse, com um sorriso sonolento. Deitei ao seu lado no sofá, minha mão encontrando a umidade quente entre suas pernas. O gemido que saiu da garganta dela era música. Isso era prazer. Isso era real. Mas no fundo da minha mente, numa gaveta trancada, a puta já cochichava, lembrando da próxima reunião. Lembrando do fio dental branco e da promessa de uma rola bem dura para mamar. Eu tenho os dois. O homem que ama uma buceta. E a puta que vive para um pau. E não pretendo abrir mão de nenhum dos dois.
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