Isadora observava Luan sentado no sofá, o corpo relaxado mas a respiração já levemente acelerada. Havia algo de novo no ar, uma tensão delicada que fazia os pelos se arrepiarem na nuca. Ela caminhou lentamente até ele, o olhar fixo, carregado de intenções não ditas.
— Você já pensou em deixar eu explorar você de um jeito diferente? — sua voz era baixa, quase um sussurro, que imediatamente fez o coração dele acelerar.
Luan engoliu seco, uma mistura de curiosidade e nervosismo. Ela nunca havia falado tão diretamente daquele assunto. Ele sabia que Isadora gostava de tomar o controle, mas aquele convite abria uma porta que até então ele só tinha imaginado.
Ela se sentou ao lado dele, deslizando a mão lentamente pelo braço dele, até chegar à parte interna da coxa. O toque era suave, mas seu olhar dizia que ali começava um jogo muito mais intenso.
— Quero começar pelo seu cuzinho — ela disse, com um sorriso malicioso. — Quero que confie em mim, que se entregue sem medo.
Luan sentiu o rubor subir às faces, mas também uma chama de desejo crescendo no peito. Ele assentiu, a voz embargada:
— Quero tentar.
Isadora levantou-se e foi até a gaveta da cômoda, de onde tirou um lubrificante espesso e frio. Voltou ao lado dele, ajoelhando-se. Aquele momento de cuidado e precisão misturava uma certa ternura com a promessa de dominação.
Com movimentos lentos, ela passou o gel pela mão e começou a massagear a região anal dele, deslizando com cuidado, respeitando cada reação. Luan sentia a mistura de nervosismo e prazer, a respiração se tornando irregular.
— Vai comigo — ela ordenou suavemente. — Eu quero que você sinta, que entregue.
Ela introduziu um dedo, devagar, respeitando o ritmo dele, enquanto falava palavras baixas para acalmá-lo e excitá-lo ao mesmo tempo. Luan percebeu que aquela mistura de controle e cuidado fazia algo despertar nele que nunca havia sentido antes.
Depois de um tempo, Isadora acrescentou um segundo dedo, aumentando a pressão. Luan sentia o corpo responder, cada músculo se abrindo para ela, a confiança crescendo.
Ela sorriu, satisfeita com o progresso e o olhar entregue dele.
— Vamos devagar, meu submisso.
O capítulo fechava com a promessa de que aquele seria só o começo de um mergulho profundo no universo da dominação e submissão.
A Primeira Penetração
O quarto estava iluminado por uma luz quente e indireta. Isadora preparava tudo com cuidado: lubrificante à mão, velas acesas, e uma seleção de brinquedos cuidadosamente escolhidos para aquela noite.
Luan estava nervoso, mas ansioso. Ele vestia apenas a cueca, já sentindo o coração bater forte quando ela se aproximou com um plug anal de silicone.
— Hoje, você vai aprender a obedecer o seu corpo, a abrir mão do controle — disse Isadora, a voz firme, mas cheia de carinho.
Ela iniciou a lubrificação do plug e, com movimentos lentos e precisos, começou a introduzi-lo, sentindo Luan contrair-se em uma mistura de desconforto e excitação.
Enquanto ele tentava se acostumar com a sensação, Isadora começou a explorar a mente dele, sussurrando comandos e frases que faziam sua mente girar.
— Você é meu brinquedo, meu objeto. O que eu quiser, você será.
Luan sentiu o calor subir ao rosto, a humilhação misturada com o desejo. Cada palavra dela era um choque, que o deixava vulnerável e ansioso para agradar.
A penetração aumentava lentamente, Isadora usando também a mão para acariciar outras partes do corpo dele, ampliando o prazer, mas mantendo o domínio.
Ela introduziu um vibrador na outra mão, enquanto o plug continuava ali dentro, fazendo Luan se contorcer em sensações novas e intensas.
O ápice daquela experiência não era apenas físico, mas mental: a entrega completa, o abandono do controle, e a sensação de estar à mercê dela.
Quando finalmente tirou os brinquedos, Isadora o prendeu com algemas macias, sorrindo.
— Você fez bem. Amanhã, continuamos.