Ela começava o dia com mensagens provocativas, comandos e lembretes de que ele não era mais dono de si. Às vezes, simples ordens como:
“Hoje, você só vai falar quando eu mandar. Quero que sinta a ausência do seu próprio comando.”
Ou ainda:
“Vista essa lingerie. Quero ver como você fica vulnerável e lindo, meu brinquedo perfeito.”
Certa tarde, Isadora chegou em casa com uma sacola discreta, da qual tirou roupas delicadas, meias arrastão, e um salto alto de couro preto que brilhava à luz.
— Vista isso, Luan — disse, a voz firme. — Quero que se olhe no espelho e aceite essa nova parte sua.
Ele sentiu o rosto arder, as mãos trêmulas, mas obedeceu. A sensação de estar vestido de mulher, com a pele exposta sob a renda e o salto, o deixou envergonhado, mas ao mesmo tempo estranhamente excitado.
Isadora não poupava palavras para humilhar e manipular.
— Você é meu brinquedo, não um homem — ela falou baixinho, acariciando o cabelo dele. — Cada vez que olhar para você mesmo assim, vai lembrar que não passa do que eu quiser que seja.
E ela usava o cinto de castidade para lembrar a ele, a cada momento, que o controle do prazer dele era só dela. Ele não tinha autonomia sobre seu próprio corpo — e isso o deixava cada vez mais dependente, mais submisso.
À noite, ela organizava sessões longas onde Luan tinha que cumprir ordens que misturavam prazer e castigo. Certa vez, ela o fez passar horas ajoelhado, vestindo apenas lingerie fina, enquanto ela conduzia brincadeiras com brinquedos, estimulando e negando, explorando seus limites.
A voz dela era um fio que puxava a mente dele para um estado de confusão onde ele só existia para agradá-la.
— Diga que você é meu — ela exigia.
— Sou seu, Isadora — ele respondia, quase em transe.
Esse controle psicológico fazia Luan experimentar uma mistura intensa de humilhação, desejo e pertencimento.
Isadora sabia exatamente como usar suas palavras para mexer com os pensamentos dele, destrinchando sua identidade para reconstruí-lo do jeito que queria.
Isadora tinha preparado uma noite especial. Um desafio maior para Luan, que já estava cada vez mais entregue.
Ela iluminou o quarto com velas de cera quente, e em cima da cama descansavam alguns dos seus brinquedos favoritos — um plug vibratório, um consolo anatômico de silicone com diferentes texturas e um dildo de borracha com detalhes para estimulação profunda.
— Hoje vamos além — ela anunciou, sorrindo com malícia. — Quero você completamente entregue.
Primeiro, lubrificou o plug vibratório, introduzindo-o lentamente, enquanto acariciava Luan por inteiro, observando cada contração de seu corpo. O plug começou a vibrar, e Luan arqueou as costas, sentindo ondas de prazer e surpresa.
Em seguida, pegou o consolo maior e com calma, paciência e bastante lubrificante, iniciou a segunda penetração anal. A respiração de Luan ficou irregular, o corpo todo tenso e depois relaxando em cada novo avanço.
— Você gosta de ser meu brinquedo duplo? — ela perguntou, com a voz baixa e rouca.
Luan não respondeu, completamente entregue às sensações, às ordens e à presença dela.
Depois, ela trouxe o dildo, introduzindo-o lentamente, em outro ângulo, fazendo Luan se contorcer, um gemido rouco escapando de sua garganta.
Enquanto isso, Isadora fechava o cinto de castidade com firmeza, prendendo-o sem que ele pudesse aliviar a pressão do desejo crescente e frustrado.
— Você é meu prisioneiro — ela disse, acariciando o rosto dele com a ponta dos dedos. — Sem controle, sem saída, só eu tenho a chave.
A humilhação mental aumentava com cada gemido, cada contracção, sabendo que ele não poderia terminar nem uma vez.
Ela ainda o colocou de joelhos, obrigando-o a olhar para si mesmo, vestido com as roupas femininas, os brinquedos penetrando seu corpo, e o cinto apertado.
— Olhe pra você, submisso. Esse é seu lugar.
Horas se passaram em uma combinação de dor, prazer, controle e subjugação psicológica.
Luan mal conseguia pensar, só sentia a presença dela, a vontade dela, o domínio total.
Após aquela sessão intensa, Luan estava exausto. Seu corpo tremia, a pele sensível ao toque, a mente girando em um turbilhão de sensações confusas.
Isadora o observava com um sorriso satisfeito, mas frio.
— Você não aguenta mais, não é? — ela perguntou, a voz dura e controladora.
Ele tentou erguer a cabeça, mostrar resistência, mas o corpo não colaborava. A ereção que antes se mantinha firme agora desaparecia, deixando apenas uma sensação de vazio.
— Isso é o que acontece quando você é meu — ela continuou, a voz ríspida. — Você se cansa, você falha, e isso me dá poder.
Ela o fez ajoelhar-se diante dela, o cinto de castidade apertando e lembrando que ali não havia lugar para resistência.
Isadora brincou com ele, com palavras que penetravam fundo.
— Olhe pra você, meu brinquedo cansado. Incapaz de me satisfazer, mas completamente viciado em mim.
Ela usou um espelho para fazer Luan ver seu próprio reflexo, vestido com a lingerie feminina, o rosto marcado pela submissão.
— Você é meu, lembra disso — ela sussurrou, enquanto o segurava firme pelo queixo. — E só terá minha permissão para ser homem quando eu quiser.
Ele engoliu seco, uma mistura de vergonha, excitação e entrega.
Ela não permitiu que ele relaxasse. Continuou a provocar, a controlar a mente dele, falando frases que o faziam duvidar de si mesmo.
— Você não merece meu prazer, mas vai trabalhar para isso. Vai aprender a ser meu, corpo e alma.
A noite se arrastou, entre carícias frias e comandos severos, até que o corpo dele não teve mais forças para reagir.
Luan estava entregue, completamente dominado.