Queria o que está escondido.
Queria ver ele se despir de si mesmo.
Preparei o quarto como se fosse um ritual. Cada vela acesa, cada música escolhida com cuidado. Incenso de âmbar queimava suavemente, deixando o ar denso, quente, sensual. As cortinas estavam entreabertas, permitindo que a lua iluminasse sua parte preferida do meu corpo quando eu me posicionasse diante dela.
Na cama, uma caixa. Dentro, o presente dele: uma venda preta de seda, dois lenços longos de cetim, e um pequeno bilhete onde escrevi apenas:
“Hoje, quero que você não pense. Apenas sinta. E se entregue a mim.”
Ele entrou no quarto sorrindo, despretensioso. E parou.
A atmosfera o envolveu como um feitiço.
Me olhou de cima a baixo. A lingerie preta de renda não cobria quase nada — e o pouco que cobria era uma provocação por si só.
— Fecha a porta, Mezequiel. E vem até mim.
Minha voz saiu firme. Um pouco mais grave. Um pouco mais minha.
Ele obedeceu — como eu sabia que obedeceria.
Quando ficou diante de mim, ergui os olhos e disse:
— Hoje, eu vou te despir. Do corpo… e do controle.
Ajoelhei na frente dele. Tirei os sapatos. As meias. A calça.
Com beijos e mordidas lentas, arranquei cada pedaço de tecido como se fossem obstáculos entre nós dois. Beijei seus quadris, mordi sua barriga… e sorri ao ver como ele se arrepiava.
Com a venda em mãos, pedi que ele se ajoelhasse na cama.
Amarrei com cuidado seus pulsos na cabeceira com os lenços. Ele estava ali, entregue. Sem ver. Sem tocar. Sem resistir.
Sentei-me sobre ele, de frente. Posicionei minha buceta quente contra o pau dele que estava duro como pedra, só o suficiente para ele sentir minha presença — mas não me possuir.
Inclinei-me e sussurrei no ouvido dele:
— A partir de agora, você é meu. Totalmente.
Tudo que sente… passa por mim. Tudo que deseja… depende de mim.
Dei umas duas reboladinhas, só para atiçar mais ainda.
Minha boca foi descendo. Mordidas suaves no pescoço. Beijos lentos no peito. Minha língua provocando o contorno dos seus músculos com a devoção de quem venera um templo.
Ele gemia baixo, contido, mas eu percebia as contrações sutis dos músculos. A ansiedade. A expectativa.
Estava ficando quente.
E estava só começando.
Eu sempre soube que havia um lado nele que precisava ser puxado para fora.
Não com força, mas com cuidado. Com arte.
Um lado que só aparece quando os olhos estão vendados, as mãos amarradas e o orgulho foi deixado do lado de fora da porta.
Mezequiel estava completamente meu. E isso me excitava mais do que qualquer toque.
Ver aquele corpo forte, imóvel, tenso — como se a própria espera fosse uma forma de tortura deliciosa — me dava um poder que eu saboreava com cada batida do meu coração.
Desci devagar. Cada beijo que dei parecia uma promessa.
Entre as pernas dele, me posicionei. Respirei fundo. O perfume do seu desejo estava ali, forte. Denso. E eu me alimentei daquilo. Chupei com leveza, só o suficiente para fazê-lo se contorcer. Depois parei.
Ele gemeu. Um som rouco, frustrado.
Sorri.
— Não, meu amor. Ainda não.
Hoje quem dita o ritmo sou eu.
Toquei suas coxas com as unhas, lentamente. Depois os quadris. Senti cada músculo pulsando. Ele era um vulcão prestes a explodir, mas preso por cordas de cetim e pelo meu controle.
Inclinei meu corpo e deixei que minha língua explorasse.
Ali, no cuzinho, ponto escondido que ele nunca deixava ninguém tocar.
Mas comigo era diferente.
Ele sabia que comigo… podia tudo.
Primeiro, só minha respiração. Quente, provocante.
Depois, a língua. Macia, firme, lenta.
Ele arqueou o corpo. As mãos puxaram os lenços. Um gemido escapou.
Ah, como eu amo ouvir esses sons.
Continuei. Beijei, explorei, circulei com a ponta da língua como quem estuda um segredo proibido.
E então, com os dedos molhados e cuidadosos, comecei a enfiar no cuzinho do meu maridinho. .
Um dedo apenas, devagar.
E ele aceitou tranquilamente.
Sua respiração ficou ofegante.
Senti o corpo dele todo se contrair e depois… se render.
Ele abriu espaço. E meu toque entrou.
Lento. Profundo. Preciso.
Mezequiel estava entre a vergonha e o prazer absoluto.
E eu estava no centro disso tudo.
Com um dedo dentro dele e a boca explorand sua rola que estava para explodir, ouvindo os gemidos abafados, sentindo o poder que só a entrega verdadeira pode proporcionar.
Toquei seu ponto mais escondido, passei o dedo bem em cima da próstata dele. Vi seu corpo estremecer.
Ouvi um gemido que não era só de prazer físico — era um grito de liberdade.
Ele não era apenas meu marido ali. Era meu submisso. Meu templo. Meu brinquedo. Meu homem, minha putinha.
E o melhor de tudo: ele amava isso.
— Você sente? — sussurrei, tirando por um momento os dedos e subindo até sua orelha. — O que é se entregar sem medo?
Ele tentou responder, mas tudo o que saiu foi um gemido abafado.
Lambi sua orelha, mordi seu pescoço.
— Ainda não acabou.
Eu ainda não terminei com você.
Ele estava arfando. Suado.
As mãos amarradas se apertavam contra os lenços como se quisessem reagir, mas não… não iam. Mezequiel estava entre o céu e o inferno — e eu era o próprio limbo, decidindo quando ele subiria e quando cairia.
Minhas mãos exploravam seu corpo com reverência e fome.
A ponta dos dedos deixava rastros na pele quente, e cada toque arrancava um novo suspiro. Desci os lábios outra vez, mergulhando na carne dele, na tensão.
Introduzi o dedo novamente, agora mais firme, mais certo de onde tocar. E quando encontrei novamente a sua próstata, ele arqueou o quadril com um gemido que me fez sorrir de prazer.
— Você sente isso? — perguntei, com a voz baixa, quente contra sua pele.
— Sim… — ele murmurou, com dificuldade, o corpo tremendo.
— Está gostando?
— Muito… — sua voz saiu embargada.
— E você sabe o que isso significa, não sabe?
Silêncio.
— Diga, Mezequiel. O que significa você estar de olhos vendados, amarrado, com o meu dedo dentro de você, gemendo como um animal?
Ele hesitou. Um leve tremor percorreu seu peito.
Eu levei a boca até seu ouvido, e soprei:
— Fala. Ou eu paro agora.
— Que… eu sou sua — ele disse enfim.
— Mais — exigi, mordendo o lóbulo da sua orelha.
— Que… eu sou sua putinha.
— Isso. — Passei a língua pelo seu pescoço. — a minha. Putinha .
— Putinha — ele repetiu, já quase fora de si.
Levantei-me. Lentamente, saí de cima dele, e ele sentiu a ausência do meu corpo como uma punição.
— Onde você vai…? — ele perguntou, ainda vendado.
— Vou buscar algo especial.
Hoje é o seu presente… mas também o meu.
Atravessei o quarto lentamente. Abri a gaveta onde peguei um pinto de borracha de 25cm. Preto, liso, firme. Ele junto com a cinta, se encaixavam com perfeição. Já com lubrificante à mão, voltei até ele com passos de sacerdotisa.
Mezequiel não via nada, mas sentia tudo. Seu corpo sabia que algo estava para acontecer.
Subi na cama, ajoelhei atrás dele.
Segurei seus quadris com firmeza, e sussurrei:
— Você confia em mim, minha putinha?
— Sim, minha dona, eu confio em você. — ele respondeu, sem hesitar.
— Então respira fundo.
E relaxa esse corpinho… porque eu vou entrar.
Ele ofegou.
Passei lubrificante com cuidado, provocando, enfiando meus dedos no cuzinho da minha putinha com movimentos circulares, suaves, e depois fui trazendo a ponta do acessório até seu cuzinho. Com calma. Sem pressa.
A pressão inicial o fez arfar, o corpo tenso por reflexo.
— Solta, amor.
Me deixa entrar.
Você consegue.
— Vai com calma… — ele pediu, vulnerável.
— Sempre meu viadinho — respondi. — Eu vou cuidar de você… mas vou te arrombar por inteiro.
E fui.
Devagar.
Sentindo cada centímetro ser acolhido pelo seu cuzinho quente.
Senti a resistência inicial dar lugar à aceitação.
Ele soltou um gemido longo, misto de dor e prazer.
Segurei sua cintura com força. Comecei a mover. Lento. Ritmado. Profundo.
— Você é lindo assim — murmurei. — De quatro. Gemendo.
Aceitando tudo de mim.
— Eu… nunca imaginei que seria assim — ele gemeu.
— Assim como?
— Tão… bom. Tão intenso.
— E é só o começo, meu viadinho — sorri.
Continuei. Os movimentos aumentavam. Os sons também. O som dos corpos. Os gemidos abafados. Minha respiração entrecortada.
Era dominação.
Mas também era cuidado.
Era tesão cru.
Mas também amor.
Cada estocada era uma declaração.
Cada gemido dele… uma confissão.
Toquei suas costas, passei as unhas em sua pele, bati em sua bunda.
E disse, com a voz firme e grave:
— Isso minha putinha, você vai rebolar para mim até gozar desse jeitinho.
Comigo dentro de você.
Sem tocar em nada.
Até porque, vai tocar em que ? Olha só para você é um viado patético, está com o pau mole
Vai gozar sem nem encostar nesse pinto minúsculo
Ele não respondeu. Apenas gemeu alto, o corpo inteiro contraído.
Eu sabia que estava perto.
E queria ver até onde ele ia.
O corpo dele já não reagia da mesma forma.
Não havia mais resistência. Não havia mais controle.
Mezequiel tremia, arfava, e mesmo vendado, eu sabia que seus olhos estavam revirados sob o pano escuro.
Cada estocada era mais profunda. Mais marcada.
Minha mão batia contra sua bunda, marcando o ritmo com força.
O lubrificante já escorria, quente, molhado — misturado ao suor, ao cheiro do quarto, ao estado de puro desejo que tomava conta de nós.
— Isso, goza seu viadinho, goza dando o cu para sua mulher — sussurrei, firme. — Assim mesmo.
Ele gemeu algo ininteligível.
Uma mistura de prazer e rendição.
Um som que eu nunca tinha ouvido dele antes.
Algo primal, exposto, absolutamente… meu.
Ele tinha gozado e logo em seguida se mijado todinho
— Agora me diz — continuei, puxando seus cabelos para que ouvisse cada palavra perto do ouvido.
— O que você é, Mezequiel?
Ele hesitou. O corpo dele vibrou.
— Eu… sou seu viadinho.
— Só isso? — mordi o lóbulo da orelha. — Diga direito.
— Sou seu viadinho, seu brinquedinho, me usa todos os dias, — ele sussurrou, com a voz quebrada.
— Mais — exigi, com uma estocada firme.
— Sua… boneca obediente, quero que me transforme na sua menininha. Quero sentir você dentro de mim todos os dias
O corpo dele tremia. Senti que o ritmo o levava a um lugar novo. Um lugar onde o prazer não dependia mais do pau dele estar duro.
Eu sentia — ele estava mole, exausto. Mas mais excitado do que nunca.
Toquei suas costas, acariciei com força.
Inclinei-me sobre ele, sussurrando:
— Agora a sua única forma de gozar pra mim vai ser assim, minha menininha
Sem tocar no pau?
Sem nem estar duro?
Ele não respondeu. Estava longe, num estado de prazer que não precisava mais de ereção.
— Então goza novamente — ordenei.
— Goza do jeito que a sua dona te ensinou, sua bichinha, sua cadela.
Ele gritou.
O corpo inteiro se contraiu.
Senti as pernas dele tremerem sob as minhas mãos.
Ele gozou novamente. Sem que eu tocasse seu pau. Sem estímulo direto.
Apenas pela penetração. Pela dominação.
Pelo prazer profundo de se sentir usado.
Eu continuei metendo firme até o último espasmo.
Depois fui diminuindo o ritmo.
Saí devagar de dentro dele.
Acariciei suas costas, beijei seus ombros suados.
Soltei suas mãos dos lenços, tirei a venda.
Os olhos dele estavam úmidos — de prazer, de catarse, de algo maior que palavras.
Encostei minha testa na dele e sussurrei:
— Agora você sabe que nunca mais vai gozar com esse pau duro ne, sua bichinha.
Ele sorriu. Um sorriso fraco. Quase tonto.
Mas o mais feliz que já vi.
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Apenas o som da nossa respiração, da vela estalando e do quarto mergulhado no cheiro do sexo, do poder, da entrega.
Então, levantei devagar. Me vesti com um robe solto e me aproximei da cama novamente. Retirei a venda com cuidado, olhando bem dentro dos olhos dele.
— Vai pro banho sua vadia
Ele piscou, surpreso.
— Agora?
— Agora minha putinha. — disse, seca. — Vai lavar esse corpo. Enxágua bem esse cuzinho.
Porque amanhã…
Ajoelhei-me ao lado da cama, aproximei os lábios do seu ouvido e sussurrei bem devagar:
— …eu vou te comer o dia inteiro.
Ele estremeceu, a pele arrepiada da cabeça aos pés.
— A gente tá de férias, não tá? — perguntei, com um sorriso maldoso.
Ele assentiu, tímido, submisso.
— Então amanhã… você não vai nem andar, seu viadinho.
Eu vou arrombar esse cuzinho até você implorar para que eu pare
— O café da manhã vai ser meu pau no seu cu.
— O almoço… eu ainda tô decidindo. Talvez te vestir de alguma coisa gostosa pra mim.
To pensando em colocar você vestida com um dos meus vestido curtos, uma calcinha enfiada no rabo e fazer você beber todo o meu mijo
— E à noite… ah, à noite… — sorri, passando o dedo entre as pernas dele — você vai chorar de prazer. Ou de dor. Talvez dos dois.
Ele arfou. Já suava novamente. Mas eu continuei.
— E tem mais.
Uma surpresa.
Lembra aquela minha amiga que você me traiu, então ela está na cidade e vem me visitar… acho que vai ser lindo eu me vingar de vocês 2
Mas não vou te contar agora. Primeiro você vai dormir. E sonhar com tudo que vou fazer com você amanhã.
Levantei e caminhei até a porta.
Antes de sair, olhei pra trás, com a luz do corredor moldando minha silhueta.
— Vai.
Banhar.
E depois deita como uma boa cadelinha.
Porque amanhã, Mezequiel…
eu vou te transformar na minha vadia por completo.
E ele obedeceu.
Porque ele era meu.
E sabia que, a partir de agora, não existia mais volta.