Quase uma hora sacolejando dentro de um ônibus lotado para voltar para casa e para sua segunda jornada como esposa; assim era a rotina de Lucimara há muito tempo após encerrar seu expediente como atendente em uma loja de departamentos onde se via cercada por jovenzinhas deslumbradas com o ambiente, mas pouco interessadas no trabalho e ainda assim sendo escolhidas para promoções que jamais lhe foram oferecidas causando uma frustração reprimida e uma desmotivação sufocante. E seu martírio não acabava quando batia o ponto eletrônico ao final do expediente, pois além da condução repressora em um ônibus lotado, o mau cheiro ao seu redor e ainda as bolinações e esfregações a que se via sujeitas por machos aproveitadores de ocasião, sua chegada significava uma nova rotina massacrante de preparar a janta para seu marido Josenildo, operário especializado da construção civil, que também retornava do trabalho com pouca paciência ansiando apenas por uma ducha, a comida e quem sabe uma trepada fortuita com ela. E essa parte da trepada era a pior de todas já que na maioria das vezes o sujeito era curto na palavra e grosso na ação, pouco se importando se também a mulher estava aproveitando o momento; e quando tudo terminava ele dava as costas e acabava roncando em questão de minutos deixando Lucimara insatisfeita e desnorteada. Essa era a rotina, dia após dia, semana após semana, meses após meses sem que algo mudasse. Nas vésperas de feriados comemorativos o ritmo na loja se tornava frenético e era Lucimara que tinha que segurar o rojão sabendo que pouco podia contar com suas colegas de equipe e menos ainda da gerente que nessas ocasiões tinha sangue nos olhos. O resultado eram expedientes mais prolongados e atrasos na volta para casa; algumas vezes quando chegava suada, exausta e revoltada consigo mesma, Josenildo já estava dormindo após ter feito estripulias na cozinha deixando o estrago por conta dela; restava se conformar dormindo algumas horas antes de retomar a mesma rotina de sempre. Numa dessas ocasiões em que voltava para casa tarde da noite Lucimara notou que dentro do ônibus estavam apenas ela própria, o cobrador, o motorista e um homem de ar sóbrio que não parava de olhá-la com uma expressão enigmática; Lucimara sentiu um calafrio temendo que aquele olhar guardasse outras intenções; e ela tomou um susto quando o sujeito se levantou de onde estava vindo se sentar ao seu lado. “Precisa se preocupar não, moça …, não sou nenhum tarado, não senhora …, apenas um homem que vê uma mulher maltratada pela vida e que merece um pouco de atenção”, disse ele com um tom calmo, mas firme sem encarar o rosto de sua interlocutora. Lucimara aquietou-se percebendo que o sujeito não era de má índole e agradeceu por suas palavras; daí em diante engataram uma conversa tão agradável que Lucimara acabou se desabafando com ele sobre as agruras de sua vida. Sem despediram apenas com olhares quando ela se preparou para saltar do coletivo e ao fazê-lo ela sentiu um certo arrependimento por não ter procurado manter contato com aquele homem; acabou de conformando com a certeza de que jamais o encontraria novamente. Entretanto, alguns dias depois, lá estava ele mais uma vez; Lucimara o examinou com atenta discrição: alto, cinquentão ou um pouco mais, cabelos grisalhos bem cortados, barba e bigode bem cuidados, rosto sem marcas dotado de um corpo volumoso proporcional a sua estatura. Não demorou para que entabulassem uma nova conversa um pouco mais animada que a anterior. -E que você pensaria seu eu te convidasse para ir até a minha casa para receber todo o prazer que você merece e precisa? - perguntou ele no meio da conversa com tom assertivo - você aceitaria? Lucimara ficou surpresa com a pergunta e não titubeou em responder que era mulher direita que não se dava a desfrutes fora do lar e que muito admirava ele ter feito uma pergunta tão desrespeitosa. “A sua resposta disse muito mais sobre você do que imagina!”, retrucou ele com uma ponta de ironia na voz não esperando por uma tréplica já se levantando e dando sinal para saltar da condução; ele desceu do coletivo e não olhou para trás deixando Lucimara aturdida não apenas com suas palavras, mas também como sua reação inesperada. De madrugada acordou sobressaltada com um calor empapando sua camisola e um ardor inesperado em sua perseguida …, parecia tesão! Por vários dias Lucimara esperou ansiosamente um reencontro com o desconhecido da condução desejando confrontá-lo ou algo mais que ela sequer compreendia, porém essa oportunidade não se repetiu, deixando-a entristecida sem explicação. E quando já havia perdido as esperanças eis que uma noite após um expediente prolongado ela o viu sentado no banco ao lado do seu; ele não olhava para ela parecendo estar em transe alheio a tudo mais ao seu redor; Lucimara procurou se insinuar mais de uma vez, mas sem sucesso e estava para desistir quando foi mais uma vez surpreendida. “Se você quer que eu repita aquela pergunta, desista! Dessa vez é você que precisa pedir!”, arrematou ele com tom enfático sem mirar o rosto de Lucimara que não escondeu sua revolta com o jeito arrogante do homem …, pensou em lhe passar uma repreensão por seu jeito abusado, no entanto notou que aquelas palavras haviam despertado alguma coisa dentro dela. Sem hesitar, Lucimara se levantou acionando a campainha indicando que saltaria do veículo; vendo o ônibus se distanciar ela experimentou um amargor por seu gesto e ainda mais quando descobriu que estava muito longe de sua casa tendo que se sujeitar a uma caminhada de uns vinte minutos. E o arrependimento foi coroado com a decepção ao chegar em casa e dar com seu marido pelado dormindo; a baba que escorria de sua boca e o forte cheiro de cachaça denunciavam que das duas, uma: ou ele se fartou com os amigos, ou fora despedido …, de qualquer modo ela somente descobriria o motivo daquele espetáculo deprimente na noite do dia seguinte. Tomou uma ducha rápida e foi sozinha para cama atormentada pelas palavras inquietantes do desconhecido da condução. Nos dias seguintes tudo pareceu piorar; primeiro Josenildo desempregado lutando para não se afundar na cachaça, depois a nova gerente da loja agindo como agente penitenciária e por fim o desencontro com o sujeito do ônibus; era uma espécie de tempestade perfeita causando total desolação em uma mulher que carecia de um pouco de alegria e quem sabe, felicidade; se sentindo no fundo do poço Lucimara se conformava engolindo toda a frustração que a vida lhe causava, quando uma noite ela viu seu companheiro de linha sentado no banco ao lado do seu; ele olhou para ela, se levantou estendendo-lhe a mão. “Vem comigo, ou não?”, perguntou como um olhar envolvente. Lucimara respirou fundo e com o coração aos pulos, se rendeu pegando na mão do estranho. Eles desceram do coletivo e caminharam numa direção que apenas aquele estranho sabia. Era uma região desconhecida para Lucimara, mas que tinha reputação de ser perigosa; entraram em uma viela e sem aviso o sujeito puxou Lucimara para um beco escuro, úmido e malcheiroso; ele a encostou na parede fria de cimento rústico e com firmeza abriu a calça dela metendo a mão dentro da calcinha explorando a vulva que se encontrava quente e molhada; ele bolinou com destreza e não foi preciso muito esforço para provocar um orgasmo que fez Lucimara gemer de tesão. Ao sacar os dedos umedecidos o sujeito os exibiu para ela ostentando um sorriso maroto e em seguida tomou-os na boca chupando com avidez de quem aprecia uma iguaria muito especial. “Hummm, eu sabia! Uma bucetinha chorosa louca para ter o que merece!”, comentou ele com tom exultante sem tirar os olhos do rosto da mulher que ainda estava atônita diante do gozo que acabara de desfrutar. O sujeito não perdeu tempo em dedilhar a gruta de Lucimara provocando uma onda orgásmica que fazia seu corpo tremelicar e suas pernas bambearem e num gesto involuntário acabou soltando a mochila que ainda pendia em sua mão; repentinamente ela viu aquela boca vindo sua direção e rendeu-se a um voraz beijo de língua sentindo a outra mão do sujeito apertar suas mamas por cima da blusa; de alguma maneira impensada ela precisava encontrar uma retribuição para tanta luxúria e logo sua mão estava pressionando a braguilha da calça do homem descobrindo algo rijo, volumoso e pulsante. Ela bem que tentou libertar o bruto da sua prisão, mas seu parceiro a impediu pressionando seu corpo contra o dela. E antes que ela pudesse se entregar de corpo e alma para o desconhecido, este se desvencilhou recuando de uma forma inesperada. “Amanhã! Amanhã você terá o que realmente merece!”, sussurrou ele no ouvido de Lucimara que de tão enlevada não foi capaz de reagir aceitando o inevitável. Sem controle sobre seu corpo e com andar incerto ela foi conduzida pelo sujeito de volta para a viela e depois para o local onde haviam desembarcado do ônibus; ainda segurando-a pela mão ele fez sinal para um veículo que se aproximava e que parou atendendo ao seu gesto; era um outro coletivo da mesma linha; ele ajudou Lucimara a embarcar, porém não a acompanhou. A mulher com os sentidos ainda turvados pelo prazer que experimentara se sentou em um banco apoiando os cotovelos sobre as coxas e pousando o rosto entre as mãos procurando compreender como alguém fora capaz de lhe dar todo o prazer que seu marido jamais conseguiu conceder ao longo de todos os anos de seu casamento. Lucimara estava perdida em pensamentos e dúvidas e somente voltou à razão quando o cobrador que parecia conhecê-la avisou da chegada ao seu destino. Ao saltar do coletivo Lucimara sentiu a calcinha empapada também percebendo que ainda usava o uniforme da loja e que provavelmente não poderia ser usado no dia seguinte; entrou em casa se deparando com a mesma cena de seu marido nu e desmaiado sobre o sofá; pelo menos não havia cheiro de álcool apenas o ruído incômodo se seus roncos; depois de tomar uma ducha, ela pôs as roupas na máquina de lavar para não despertar suspeitas, comeu um sanduíche e foi para a cama deixando Josenildo onde estava. Deitada com a luz apagada Lucimara relembrava o acontecimento insólito em que um estranho lhe dera os melhores gozos de sua vida, e por mais que desejasse apagar essa memória da mente ela ainda permanecia gravada em seu corpo. O surgimento de um novo dia não trouxe novidades para ela que já estava no ônibus a caminho do trabalho, tomando o cuidado de manter o uniforme dentro de uma velha bolsa, já que sua mochila fora esquecida naquele beco na noite anterior, garantindo assim que caso se envolvesse em algo inesperado, pelo menos o uniforme sairia ileso. O dia transcorreu em sua rotina modorrenta, mas os burburinhos e risinhos paralelos de suas colegas de trabalho não a incomodavam como antes; Lucimara procurava se concentrar no trabalho, mas vez por outra se pegava lembrando dos dedos do macho em sua gruta e sentia um espasmo involuntário ao mesmo tempo em que a piriquita choramingava. Ao fim do dia, ela pegou suas coisas rumando para o terminal onde pegaria o ônibus de volta para casa; como fora um dia típico ela foi obrigada a enfiar no veículo se espremendo de qualquer jeito. Repentinamente ela tomou um susto ao sentir algo duro roçando suas nádegas enquanto uma mão apertava sua cintura e uma voz rouca sussurrava em seu ouvido. “Sentiu saudades de mim? Eu sei que sentiu! E está deliciosa!”, disse o sujeito provocando arrepios no corpo de Lucimara que não reagiu entregando-se ao assédio que a excitava. Sem aviso o sujeito tomou a mão dela e avançou em direção à porta de saída; desceram do coletivo e permaneceram de mãos dadas enquanto o sujeito vasculhava a rua em busca de alguma coisa. Ele então acenou para outro ônibus e eles embarcaram; Lucimara percebeu que o veículo estava quase vazio com alguns gatos pingados espalhados pelos bancos, uns cochilando e outros com fones de ouvido concentrados em seus celulares; sentaram-se no banco longo do fundo e ele não perdeu tempo em abrir o jeans dela metendo a mão por dentro da calcinha em busca da gruta que foi encontrada quente e úmida. Com o braço ao redor dos ombros de Lucimara o desconhecido aproveitou também para enfiar a mão dentro da camiseta descobrindo os seios livres e disponíveis. O que se sucedeu foi algo inacreditável, com o sujeito dedando a gruta da fêmea ao mesmo tempo em que dava beliscões em seus mamilos intumescidos, gestos que foram mais que suficientes para que ela usufruísse de uma nova onda de orgasmos fazendo-a vibrar e se contorcer sem controle. “Isso! Goza gostoso, goza! Olha como essa bucetinha está ardente!”, sussurrava ele com o mesmo tom rouco inquietante; mesmo diante de todo o risco de se entregar daquela maneira em público, Lucimara não tinha como resistir ante todo o prazer que fazia seu corpo vibrar submetido à habilidade de um homem sedutor e experiente; por conta disso ela se entregou ao prazer cerrando os olhos, arfando e abafando os gemidos que morriam em sua garganta. E pouco depois tudo terminou e ela foi puxada para fora do veículo pelo seu acompanhante. “Amanhã vou ao teu encontro e juntos vamos gozar ainda mais!”, anunciou ele antes de dar as costas e sair caminhando sem rumo, deixando uma mulher confusa e ao mesmo tempo ansiosa. Após um malabarismo frenético Lucimara conseguiu chegar em casa e mais uma vez correu para uma ducha e depois depositar suas roupas na máquina de lavar. Ao se deitar ao lado de Josenildo pensou em provocá-lo para uma rapidinha, porém desistiu diante dos roncos enfáticos do marido. Mais um dia, mais rotina enfadonha, mais conversas vazias rodeando Lucimara cuja mente divagava ansiando pelo fim do expediente e um possível reencontro com o desconhecido. “Luci, aquele ali é o Luciano, supervisor da Matriz, ele vai ficar zanzando pela loja em vistoria, OK?”, alertou a gerente apontando na direção de um homem; ao vê-lo Lucimara estremeceu, pois tal Luciano era o seu desconhecido do lotação. Ao longo do dia eles mantiveram apenas contatos visuais distante e após o término do expediente ela foi avisada que precisava conferir o estoque na presença de Luciano; assim que entraram no depósito, ele a segurou pelo braço levando-a para um pequeno tablado situado entre as longas prateleiras; sem perda de tempo ele começou a despi-la sem que ela pudesse reagir e ao tê-la nua fez com que se deitasse sobre o piso forrado metendo-se entre suas pernas e passando a linguar com avidez a sua gruta; Lucimara enlouqueceu já que era a primeira vez em sua vida que desfrutava do prazer do sexo oral. Luciano saboreou a gruta alagada de Lucimara fazendo-a gozar várias vezes e somente depois de se dar por satisfeito, cuidou de ficar nu exibindo um membro de dimensões intrigantes cuja rigidez causou um olhar incendiário na fêmea que já desejava tê-lo dentro de si. E mesmo diante de todo o perigo a que estava sujeita, Lucimara abriu as pernas num gesto de alucinada súplica se oferecendo ao macho que a olhava com uma expressão da mais pura lascívia; Luciano tomou posição e lentamente enfiou o membro até vê-lo desaparecer dentro de Lucimara que já implorava para que ele a fodesse com força; a cópula teve início com movimentos cadenciados e profundos, não demorando a fazer a fêmea desfrutar de uma alucinante enxurrada orgásmica que fazia seu corpo estremecer, sua pele arrepiar e seus sentidos vacilarem impondo gemidos e suspiros que logo foram sufocados pela boca ávida do macho selando beijos delirantes. Luciano exibia o desempenho de um macho viril e também muito carinhoso, alternando lambidas e chupões nos mamilos de sua parceira ampliando ainda mais o prazer que os unia. Um bom tempo depois, quando Lucimara beirava o desfalecimento, Luciano intensificou seus movimentos que culminaram em uma deliciosa capitulação com um jorro profuso de sêmen irrigando a gruta da fêmea que não conteve um gritinho histérico de prazer usufruindo de um último e alucinante orgasmo. Luciano permaneceu engatado em Lucimara fitando-a e regozijando-se com o sorriso pleno estampado em seu rosto. Quando se desvencilharam eles ainda estavam sob os efeitos causados por um sexo tão ardente quanto libertador e por conta disso permaneceram deitados e abraçados até se darem conta que o tempo não lhes era condescendente. "Quando você quiser um homem que sabe dar a uma mulher tudo que ela merece, pode me chamar!", arrematou ele entre sorrisos, enquanto se vestiam. A noite corria solta quando o casal saiu da loja e Lucimara sentia o desejo inconfessável de não voltar para casa e mesmo assim se despediu de Luciano que desapareceu na noite. A surpresa veio no dia seguinte quando ela soube que Luciano se passara por funcionário da Matriz com sua gerente perguntando se ele demonstrara comportamento suspeito enquanto permaneceram no depósito da loja, ao que Lucimara respondeu que não, sem esconder sua estupefação diante do relatado. Dias depois ela o reencontrou no ônibus voltando para casa e mais uma vez entregou-se a ele em uma viela escura fodendo às pressas, mas com direito a muitos orgasmos. Ao chegar em casa se deparando com o marido acordado ela não conteve um risinho enigmático antes de preparar a janta. Lucimara ainda fez questão de não se banhar, pois queria muito permanecer impregnada pelo prazer que Luciano lhe dera mais uma vez. Na manhã do dia seguinte, dentro do ônibus a caminho do trabalho tinha em mente a expressão "quando quiser ..."
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