Naquela noite, não teve conversa. Ele entrou no bar, me viu, e só fez sinal com a cabeça. Eu levantei e fui atrás. As pernas tremiam, mas não era medo. Era certeza.
No mesmo quartinho abafado, a porta fechou e o silêncio caiu. Ele acendeu um cigarro, tragou fundo, e me encarou.
— Hoje não tem treino. Hoje é rabo.
Meu corpo inteiro arrepiou. Eu não respondi. Não tinha como.
Ele me encostou na parede, a mão pesada apertando minha bunda como quem pega o que é dele por direito. O roçar da rola dura no meio da minha bunda me fez gemer baixo. Pesada. Quente. Grande demais. Eu já sabia que não cabia, mas era isso que me enlouquecia.
— Abaixa essa calça. — a voz dele foi seca, firme.
Obedeci. O jeans caiu, cueca junto, e fiquei nu da cintura pra baixo. O ar frio do quarto bateu na pele quente, e eu tremi. Ele assobiou, satisfeito.
— Puta que pariu… esse rabo é arte. Foi feito pra mim.
Ele cuspiu na mão e passou na cabeça da rola. Chegou perto, roçando na entrada. O contato fez meu corpo inteiro estremecer. Eu gemi, sem conseguir segurar.
— Tá pedindo, viadinho. — ele murmurou, colado no meu ouvido.
E empurrou.
A cabeça enorme começou a forçar, abrindo caminho. A dor veio primeiro, cortante, quase insuportável. Mas junto veio o tesão, queimando, deixando minhas pernas bambas.
— Vai abrindo, macho rabudo. — ele rosnava. — É assim que eu gosto. Só macho de bunda grande aguenta a tora.
Eu gemia alto, mordendo os lábios, o corpo se contorcendo. Mas não recuei. Era como se tudo na minha vida tivesse levado até aquele momento.
Ele foi empurrando devagar, sem pressa, mas sem delicadeza. Só firmeza. Eu sentia cada centímetro rasgando, entrando, tomando conta de mim. A parede fria na frente, o peso dele atrás, o cheiro de cigarro e suor me cercando.
Quando finalmente entrou de vez, até o fundo, eu quase desabei. A respiração saiu em soluços. Eu estava aberto. Invadido. Marcado.
— Agora tu é meu. — ele disse, mordendo meu pescoço. — E não tem volta.
E começou a meter. Ritmo pesado, batidas secas, o som da pele contra pele enchendo o quartinho abafado. Eu gemia alto, sem vergonha, sem máscara. Cada estocada me fazia esquecer quem eu era antes. O hétero padrão, o cara discreto… nada disso existia mais. Eu era só cu. Só bunda de macho sendo usada por rola de cavalo.
Ele gemia rouco, suado, bruto.
— Isso, porra. Rebola nesse pau. Mostra que nasceu pra isso.
E eu obedecia, rebolando, tremendo, entregue.
Naquele momento, eu entendi: não tinha mais segredo. Não tinha mais disfarce. Eu era dele. E era isso que eu sempre quis.
Quando ele entrou de vez, senti como se meu corpo fosse se rasgar em dois. A rola dele era absurda, pesada, quente, latejando por dentro de mim. Minha boca se abriu num gemido alto, mas não tinha ar pra soltar palavra.
Ele não teve pressa. Ficou parado uns segundos, só me preenchendo, a respiração grossa no meu pescoço.
— Sente, porra… sente a tora dentro de ti. — murmurou, voz rouca, quase um rosnado.
Meu corpo tremia. O suor escorria pela minha testa. A parede fria à frente não me dava apoio suficiente. Eu arfava, tentando me acostumar com aquele tamanho. A dor queimava, mas atrás dela vinha um prazer sujo, quase insuportável.
Então ele começou a meter. Devagar primeiro, estocadas fundas, ritmadas, cada uma arrancando um gemido engasgado meu.
— Vai abrindo, macho rabudo… — ele dizia, o corpo colado nas minhas costas. — Tu nasceu pra isso.
A cada investida, eu sentia o impacto na carne, o som seco da pele contra pele, o ar sendo arrancado dos meus pulmões. Eu mordia os lábios, tentando me segurar, mas não dava: meu corpo rebolava, instintivo, pedindo mais.
Ele percebeu. Segurou meus quadris com força, os dedos afundando.
— Isso! Rebola nesse pau. Mostra que tua bunda não é só enfeite.
E eu obedecia, empinando, tremendo, me entregando.
De repente, ele parou. Ficou imóvel, a rola enterrada até o fundo. Eu gemi alto, frustrado, tentando me mover, mas ele segurou firme.
— Quieto. Só vai quando eu mandar. — disse, com aquela calma cruel.
O silêncio pesou. Só se ouvia nossas respirações, o gotejar do suor caindo no chão. Meu cu pulsava em volta da rola dele, implorando.
— Tá querendo, né? — ele provocou. — Quer mais, putinho. Fala.
Minha voz saiu falha.
— Quero…
— Quer o quê?
— Quero tua rola.
Ele riu, debochado.
— Sabia.
E voltou a meter. Dessa vez mais rápido, mais bruto. Estocadas secas, fortes, que faziam meu corpo bater na parede. Eu gritava, gemia alto, sem vergonha. Cada investida era um soco por dentro, me abrindo mais e mais.
De repente, ele diminuiu o ritmo. Encostou a boca no meu ouvido, sussurrando.
— Não tem volta. A partir de hoje, esse rabo é MEU.
E voltou a acelerar. Brutal. Os estalos ecoavam no quartinho abafado, misturados aos meus gritos e aos grunhidos dele. O cheiro de sexo, suor, cigarro, tudo misturado, pesado no ar.
Meu corpo já não era meu. Eu estava fora de mim, perdido entre dor e prazer. Cada pausa, cada comando, cada nova estocada me levava mais fundo. Até que eu entendi: o clímax não ia ser só físico. Ia ser a marca de que eu tinha deixado de ser quem eu era.
Ele socava fundo, sem dó, o peso do corpo inteiro me esmagando contra a parede. Eu já não tinha fôlego, só gemidos roucos, saliva escorrendo pela boca, o suor caindo dos meus cabelos na cara. O cheiro era denso: cigarro, cerveja, suor, gozo. O quartinho inteiro parecia fechado em volta de nós.
De repente, ele parou. A rola enterrada até o fim. Eu gemi alto, tentando mexer a bunda, mas ele segurou meus quadris, me imobilizando.
— Quieto, porra. — rosnou. — Só vou meter de novo quando tu implorar.
A cabeça girava, meu cu pulsava em volta dele, como se pedisse sozinho. Eu mordi os lábios, mas a voz escapou.
— Mete… mete, por favor…
Ele riu baixo, satisfeito.
— Assim que eu gosto. Rabudo de verdade implora por rola.
E voltou. Brutal. Estocadas secas, pesadas, que faziam meu corpo todo tremer. Eu gritava sem máscara, sem disfarce. Ele falava no meu ouvido, cada palavra entrando tão fundo quanto a rola.
— Esse rabo é MEU agora. — estocada. — Não tem mais volta. — outra estocada. — Heterozinho de fachada… só cu e boca. — mais uma, mais forte.
Meus joelhos cederam, mas ele não deixou eu cair. Segurava firme, me mantendo aberto, usado. O som da pele contra pele ecoava no quartinho abafado, misturado ao meu choro de prazer.
De repente, ele enfiou até o fundo, colou o corpo no meu, e ficou parado, tremendo. A respiração virou rosnado.
— Vou gozar nesse cu, porraaaaaa! — disse, mordendo meu ombro. — Engole meu leite, macho rabudo!
Eu gritei. Meu corpo inteiro em espasmos, sem nem tocar no meu pau pequeno, que gozou sozinho, inútil, borrando minha cueca caída. E então senti: o jato quente dele me inundando, pulsando fundo, como se me marcasse por dentro. Cada jato era uma sentença. Eu era dele.
Ele ficou lá um tempo, enterrado, respirando pesado no meu ouvido. Depois saiu devagar, deixando o vazio e o gozo escorrer pelas minhas coxas.
Se afastou, puxou a calça, acendeu outro cigarro. Me olhou de cima, sério, sem sorriso.
— Agora cê é meu. — disse, simples, antes de abrir a porta.
Eu fiquei ali, encostado na parede, o corpo mole, a bunda ardendo, as pernas tremendo. O cheiro dele grudado em mim, o gozo quente escorrendo. O coração disparado. Eu sabia: não era só uma foda. Era uma marca. E eu nunca mais ia ser o mesmo.
Sublime! A consumação de algo inevitável e a muito desejado. Sequencia de contos fantástica!
Belos contos, mas este em especial, votado! Eu sempre fui gordo com bunda grande e coxas grossas. Devido a isso foi logo em criança que meu cu foi arrombado. Parabéns pelos seus relatos.