Confissões de um Hetero Rabudo - CAPÍTULO 14: O VÍCIO NÃO PARA DE CRESCER...



A semana inteira foi um inferno de espera. A coleira ficou no fundo da gaveta, mas eu sentia o peso dela no pescoço o tempo todo. Cada mensagem do celular era um susto, mas nunca era ele. Só a mulher perguntando que horas eu chegava. A rotina virou uma tortura.

Tentei me satisfazer, claro. Na quarta-feira, peguei o maior consolo de silicone que tenho, aquele preto e grotesco, e tentei aplacar minha vontade. Deitei de bruços na cama, a bunda pra cima, tentando imaginar que era ele. Mas foi inútil. A borracha era fria, morta. Não tinha o cheiro dele, o suor, a força, a voz que me comandava. Fiquei lá, com aquele troço enfiado pela metade, me socando com raiva, até desistir com um gemido de frustração. Nada comparado à porra dele.

O silêncio dele era a pior parte. Um jogo que eu nem sabia as regras.

Quando a mensagem veio, no sábado de manhã, eu quase derrubei o café. A mulher tinha saído para o mercado. O celular vibrou, um número desconhecido, mas eu sabia.

“Meia-noite. O galpão atrás do antigo armazém. Vem de calça de moletom, camiseta, e nada por baixo. A coleira tá contigo. Não me faz esperar.”

O coração disparou. Meia-noite. O galpão. Um lugar abandonado, longe de tudo. Nada por baixo. A ordem foi direto no meu sangue, e eu fiquei duro na hora, ali mesmo na cozinha, com o cheiro de pão torrado no ar. A fachada de homem hetero, de marido, rachou toda. Eu era só uma cadela ansiosa, com o cu já se contraindo de antecipação.

Cheguei dez minutos adiantado. O lugar era tão escuro e quieto que dava medo. O coração batia na garganta. E então, um feixe de luz de lanterna me pegou no rosto, cegando. Ele estava encostado num carro, só vendo a silhueta.

— Pontual. Bom garoto — a voz dele cortou a escuridão, grave e familiar. — Já tá com a coleira?

Eu assenti com a cabeça, engasgado.

— Fala.

—… Sim.

— ‘Sim’, o quê?

Um calafrio correu minha espinha. — Sim, senhor.

Ele se moveu pra fora da luz. Eu ouvi o barulho da guia de corrente antes de vê-la. — Põe. Agora.

Minhas mãos tremiam. Abri a mochila, puxei o couro frio. Ajustei no pescoço, e o clique da fivela ecoou na noite silenciosa. Foi como assinar um contrato. A rendição foi instantânea.

Ele veio até mim, a lanterna iluminando o chão de terra entre a gente. Parou bem perto. Eu senti o calor do corpo dele, o cheiro de cigarro e do próprio suor. Ele não me tocou. Apenas passou a ponta da corrente na minha face, depois puxou, forçando minha cabeça pra trás.

— Tá com vontade? Tá com saudade?

— Sim, senhor — saiu um sussurro.

— Tá louco pra sentir minha pica de novo? Enchendo esse buraco guloso que não se satisfaz com brinquedo de plástico?

A vulgaridade, a certeza, me deixou fraco. — Por favor.

— Por favor, o quê?

— Por favor, me fode, senhor. Por favor, enche meu cu.

Ele deu uma risada baixa, cruel e deliciosa. — Vira. Encosta naquela parede. Levanta essa moletom e mostra essa bunda. Quero ver se você se preparou pra mim.

Virei, obedecendo cegamente. Me curvei, encostando as mãos na parede de tijolo áspera e fria, erguendo a bunda para a luz fraca. A noite estava fria, mas minha pele estava quente, ardendo de vergonha e desejo.

Ele apagou a lanterna. Só ouvi o barulho dele se ajoelhando, e então as mãos dele, quentes e ásperas, me agarrando as nádegas, abrindo. O ar frio bateu no meu cu exposto.

— Lindo — ele murmurou, e a palavra foi pior que um tapa. — Um cu que foi feito pra levar pica. Tão aberto, tão faminto...

Senti a ponta de um dedo, seco, passando pelo meu meio da bunda. Eu gemi, implorando.

— Quietinha, cadela! — Ele cuspiu no dedo e pressionou meu cuzinho. Não era gentil. Era uma pressão firme, insistente, e ele meteu o dedo de uma vez, até o fundo.

Eu gritei, a dor aguda misturada ao alívio absurdo de ser preenchido. Meu corpo tremeu violentamente.

— Cala a boca. É só um dedo, sua puta dramática. — Ele começou a mover o dedo, rápido e duro, abrindo, esticando.

Ouvi o barulho do zíper dele, a respiração mais ofegante.

Então a cabeça do pau dele, enorme e quente, pressionou a entrada do meu cu, que piscava como se quisesse engolir aquele pau de uma vez.

— Agora aguenta, cadela.

Não foi devagar. Ele meteu com uma força bruta, um só movimento que me atravessou, que me preencheu de uma vez. Um grito preso saiu da minha garganta, um som de dor e triunfo. Ele estava dentro. Todo. Aquele pau enorme estava enfiado no meu cu, e eu estava cheio dele, pertencendo a ele.

— Caralho — ele rosnou, parado, me sentindo por dentro. — Essa bunda foi feita pra mim. Agora vem, seu puto. Rebola. Mostra como você gosta.

Ele puxou quase até sair e meteu de novo. E de novo. O ritmo começou, feroz, implacável. As bolas dele batiam contra minha pele a cada estocada profunda. A dor da primeira investida já tinha virado outra coisa, uma pressão intensa, um atrito que acendia cada nervo. Eu gemia, ofegava, perdido, me jogando pra trás contra ele, querendo mais, querendo que ele me arrebentasse de vez.

— Isso, sua vadia, toma. Toma toda minha pica. Sente ela moldando suas entranhas. Você é só um buraco quente pra eu gozar.

Uma das mãos dele se enrolou na corrente da coleira, puxando minha cabeça pra trás, arqueando minhas costas. A outra me agarrou o quadril, os dedos cravando minha carne, me guiando no ritmo brutal dele. Eu estava suando, gemendo, minha boca aberta babando. O mundo era o som da nossa carne se batendo, da respiração rouca dele, do meu pranto abafado.

— Você vai gozar assim, sua puta? — ele sussurrou no meu ouvido, o ritmo não parando, acelerando. — Vai jorrar porra no muro só de ter um pau no cu? É isso que você é?

Eu não conseguia responder. Só conseguia sentir o calor subindo, a pressão na minha base, inevitável. Eu estava gozando, me contorcendo, jorrando entre a parede e a minha barriga sem nem tocar no meu pau. O orgasmo me pegou como um tremor de terra, me esvaziou, me deixou fraco e pendurado nele.

Ele não parou. Me usou enquanto eu ainda tremia, as contrações do meu cu mastigando o pau dele.

— Toma, sua cadela! Toma sua recompensa!

Ele enterrou até o fim e ficou lá, rígido, e eu senti o jorro quente da porra dele, jato após jato, enchendo meu cu. Ele gemeu baixo, um som animal de posse, e ficou parado por um tempo, esvaziando tudo em mim.

Quando ele saiu, eu desabei de joelhos no chão de terra, ofegante, vazio e cheio dele de novo. A porra começou a vazar imediatamente, escorrendo pelas minhas pernas, quente.

Ele se arrumou. Olhou pra mim caído no chão. Pisou na minha cabeça e cuspiu na minha cara. — Fica aí. Recolhe o que é meu. Não quero ver vazando na tua calça na volta.

E então só o barulho dos passos dele se afastando...

A corrente da coleira pesava. O cheiro dele e de sexo brutal dominava o ar. Eu fechei os olhos, me sentindo a mais obediente das cadelas.

Isso não tinha fim. E eu não queria que tivesse.

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Comentários


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engmen Comentou em 15/09/2025

Um adestramento que é o mais visceral desejo. Excitação poderosa a cada conto.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Confissões de um Hetero Rabudo - CAPÍTULO 14: O VÍCIO NÃO PARA DE CRESCER...

Codigo do conto:
242381

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
13/09/2025

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