De repente, o negão que até então só segurava meus pulsos mudou de posição. Se abaixou, passou a boca pela minha nuca, depois desceu pelas costas, lambendo o suor. A língua quente seguia até a curva da bunda, onde já escorria o excesso da foda.
— Ainda tem espaço aqui — ele disse, rindo baixo. — E hoje tu não vai servir só pra um.
Meu coração disparou. Naldo apertou minha cintura, ainda enterrado, e sem tirar me empurrou contra a mesa. O negão abriu espaço por baixo, encaixando-se, a glande roçando na mesma entrada já tomada.
— Não… — tentei falar, mas a voz morreu na garganta.
— Cala a boca — o negão cortou, firme, mordendo minha orelha. — Hoje teu rabo é cofre duplo.
Senti quando ele começou a pressionar, lado a lado com a tora cavalar de Naldo. O estiramento era insano, dor cortante misturada a um prazer sujo, tão intenso que fez meu corpo estremecer inteiro.
— Aguenta, rabudo — Naldo rosnou, segurando firme. — Tu nasceu com bunda grande justamente pra isso.
O espelho mostrou: meu rosto contorcido, suado, lágrimas escorrendo, boca aberta. Dois corpos enormes atrás de mim, abrindo caminho no meu rabo como se fosse território a ser conquistado em dupla.
A surpresa não era só no corpo. Era na mente. A humilhação que eu nunca imaginei possível agora era real. E, ao mesmo tempo, era tudo que eu desejava sem coragem de admitir.
A pressão era absurda. O cu já aberto pelo cavalo de Naldo agora tinha de se render também ao negão, que não dava espaço pra recusa. As duas cabeças roçavam juntas, escorregando com cuspe e porra, forçando a entrada como se abrissem trincheira.
A dor veio aguda, como fogo, mas junto dela um prazer sujo que atravessava minha espinha inteira. O corpo tremeu sem controle. Minhas mãos arranhavam o pano da mesa de bilhar, tentando segurar algo firme enquanto eu era partido em dois.
— Abre, rabudo. — o negão rosnou no meu ouvido. — Esse rabo é grande, é feito pra dois.
Naldo empurrava fundo, já enterrado até metade. O negão forçava ao lado, lento, cruel, cada centímetro um rasgo que virava calor. Eu gritei alto, a voz ecoando pelo quartinho abafado.
— Escuta a música, porra. — Naldo riu, socando mais um pouco. — Dois paus batendo no mesmo buraco, é som de macho.
E foi isso: som cru, estalos secos, minha bunda sendo aberta, os dois avançando até que, num tranco pesado, a tora dupla entrou inteira. Meu corpo se curvou, os olhos viraram no espelho, gemido rouco escapou como choro.
Eles riam, satisfeitos, enquanto começavam o ritmo: ora juntos, empurrando fundo ao mesmo tempo, ora alternados, um recuando enquanto o outro socava. Eu não sabia onde terminava um e começava o outro. Era só preenchimento, invasão total.
— Agora sim tu tá completo. — o negão disse, mordendo minha orelha. — Dois casados metendo em ti, e tu aceitando como se fosse destino.
Meu pau pequeno gozava pré-gozo sozinho, respingando na mesa sem eu tocar. Meu corpo inteiro era deles, cada espaço ocupado, cada limite quebrado.
E eu sabia que, depois disso, não existia retorno.
O quartinho inteiro vibrava com o peso deles. A tora dupla me mantinha aberto ao máximo, esticado até um ponto que eu nem sabia existir. Cada investida deles era um terremoto dentro de mim, e a cada pausa vinha a lembrança cruel: não era sonho, era real. Dois machos casados, dois cavalos de pau gigante, socando o mesmo cu.
O negão colava a boca no meu ouvido, mordia, lambia, cuspia, enquanto Naldo apertava minha cintura como se quisesse me quebrar ao meio. O ritmo deles variava: às vezes juntos, socando fundo, me esmagando contra a mesa; às vezes alternados, um entrando enquanto o outro recuava, me fazendo sentir a tora se movendo em cada direção.
— Tu nasceu pra isso, rabudo. — o negão rosnava. — Mulher nenhuma aguenta, mas tua bunda de macho foi feita pra segurar dois cavalos.
Naldo ria, o cigarro ainda preso nos lábios, e estalava a mão pesada na minha bunda já vermelha:
— Esse cu não volta mais ao normal. Vai ficar aberto, moldado.
Eu gemia alto, sem controle. O espelho me mostrava destruído, a cara contorcida, os olhos marejados, a boca aberta. E mesmo assim, o corpo rebolava sozinho, querendo mais.
A mesa de bilhar chiava como se fosse desmontar. Os tacos já tinham despencado no chão. O barulho lá fora era distante, mas cada estalo de dentro do quarto parecia cortar o ar, como um grito silencioso que só eu podia ouvir. O risco de alguém bater a porta e descobrir tudo ali me deixava em brasa.
— Olha no espelho, porra. O negão apertou meu queixo com força, forçando meus olhos a encararem o reflexo. Homem casado, cara de machão… e agora cu de macho rabudo arrebentado por dois.
Eu tentava desviar o olhar, mas não conseguia. O espelho me mostrava tudo. Meu rosto suado, o corpo todo tremendo, as duas toras enormes me atravessando por trás e pela frente. Eu via e sentia ao mesmo tempo, como se aquele fosse meu castigo e meu vício.
Eles não estavam satisfeitos só em me foder juntos. Cada rodada era uma nova invenção de humilhação. Era uma exploração sem fim da minha bunda e da minha garganta.
Naldo me segurou firme com a tora dele cravada até o talo, enquanto o negão soltou meus pulsos e veio pela frente, pegou meu cabelo com força e socou o pau na minha boca sem aviso. A cabeça grossa entrou fundo, o gosto de suor e pré-gozo dominando minha língua.
— É isso que eu quero ver. Ele grunhiu, batendo o quadril no meu rosto. Um negão no teu cu, outro na tua garganta. Rabo e boca de macho grande servem só pra isso mesmo.
Eu engasgava, a saliva escorrendo pelos cantos da boca, mas não tinha como fugir. A pica dele ia e vinha rápido, controlada pela mão que ele tinha na minha nuca, enquanto o Naldo me sacudia por trás. O vai e vem sincronizado dos dois transformava meu corpo num túnel, um brinquedo dividido entre eles.
De repente, trocaram. O negão segurou minha cintura com força, me puxou pra trás, e aquela piroca preta tomou o lugar de Naldo, quente, dura, cavando fundo. Naldo, suado, pegou meu queixo e enfiou a pica de cavalo na minha boca, mais devagar, mas tão funda que eu quase engasguei.
— Engole, rabudo. Ele murmurou, os músculos do abdômen duros enquanto empurrava mais. Se tua garganta aguenta metade, teu cu já provou que leva o resto inteiro.
Não havia pausa. Quando um recuava, o outro avançava. Quando um socava fundo, o outro batia mais forte. E eu ali, no meio, sem conseguir pensar, sem conseguir respirar direito.
— Olha só, viadinho casado. O negão rosnou, cuspindo no meu rosto. No bar todo mundo te vê como homem feito. Aqui dentro, tu não é nada além de cu e boca pra macho preto comer.
Meu corpo inteiro tremia. Eu não era dono de mais nada. Nem da minha respiração, nem do meu gozo, nem da minha dignidade.
O ritmo ficou insano. O negão enterrado no meu cu, Naldo socando minha garganta — meu corpo era um corredor aberto, usado pelos dois ao mesmo tempo.
— Sente essa tora, rabudo! O negão grunhiu, acelerando as estocadas.
— Engole tudo, caralho! Naldo berrou, segurando minha cabeça contra a base do pau dele.
Eu estava perdido. Só conseguia sentir o calor das duas picas me fodendo sem dó. A tora preta do negão batendo fundo no meu cu, a XXL do Naldo explodindo na minha garganta.
Meu corpo era só isso: uma bunda arrombada e uma boca usada.
— Vai, engole essa porra! Naldo gritou.
— Sente até o fundo! O negão completou.
Eu gemia rouco, sem voz, enquanto os dois aceleravam juntos, sem ritmo calculado, só brutalidade. O mundo virou barulho e calor.
O primeiro a explodir foi Naldo. Segurou minha cabeça com força, empurrou até a base, e jorrou grosso, quente, direto na garganta. Eu engoli sem escolha, sentindo o salgado escorrer até o estômago.
Quase junto, o negão travou atrás de mim. Um urro animal escapou da boca dele, e a tora cavalar disparou jatos fundos, grossos, tão quentes que queimavam. Meu rabo latejava, pulsava, se contraía em volta dele enquanto eu desmoronava.
Meu corpo se dobrou inteiro no espasmo. Gozei de novo, sem encostar no pau pequeno, respingando na mesa, no espelho, sem entender de onde vinha tanta força.
Eles continuaram socando curto, espremendo até a última gota, gozando fundo e me mantendo preso. Eu tremia, arfava, mas não havia fuga. Eu era só boca, só bunda, só brinquedo.
O silêncio que veio depois era cheio. O espelho mostrava a cena: dois machos casados, suados, marcando meu corpo; eu, mole, fodido, carregado de gozo por todos os lados. E a certeza, clara, que ardia mais fundo que qualquer tora: eu nunca mais ia sair inteiro dali.