Ele bateu a porta atrás de nós, tragou fundo o cigarro e me olhou de cima a baixo, sério, sem pressa.
— Sobe. — mandou, indicando a mesa.
Minha respiração acelerou na hora. Subi devagar, me apoiando com as mãos, sentindo a textura áspera do pano debaixo dos dedos. O corpo já tremia, não de medo, mas de antecipação.
O Negão veio por trás e agarrou minha bunda de imediato, como quem pega algo que sempre foi dele. Apertou forte, espalhando, testando.
— Rabo de macho de respeito. — murmurou, satisfeito. — É isso que me deixa duro. Mulher nenhuma aguenta. Só macho rabudo aguenta rola de cavalo.
Me empurrou de bruços, peito e barriga colados no pano. O corpo dele já estava quente, pesado, colado nas minhas costas. Senti quando cuspiu na mão e passou na rola, preparando. O som úmido me fez estremecer antes mesmo do toque.
Mas antes de meter, puxou meu cabelo e trouxe meu rosto pra trás, forçando minha boca a encontrar o pau dele. Enorme. Duro. A cabeça encostou nos meus lábios e ele não esperou: empurrou fundo.
— Abre essa boca, porra. — rosnou. — Quero ver tu engolir rola de macho.
Engasguei, mas não recuei. Minha boca esticada, saliva descendo pelo queixo, os olhos marejados. Ele segurava firme na minha nuca e socava fundo, sem dar espaço pra respirar direito.
— Isso. Engole. — dizia, a voz grave, firme. — Boca de macho foi feita pra servir.
Quando me soltou, minha boca fez um estalo molhado. O peito arfava, o corpo já entregue. Ele sorriu de canto, um sorriso de malandro que sabia que tinha total controle.
— Agora vira e empina.
Obedeci. Apoiei os braços na mesa e empinei o máximo que pude. Meu rabo exposto, latejando. Ele cuspiu de novo, agora direto em mim, espalhou com os dedos grossos e posicionou a cabeça da rola.
A pressão veio logo em seguida. Firme, sem hesitação. Eu gemi alto, mordendo o pano, sentindo o corpo ser aberto centímetro por centímetro. Ele entrou devagar no começo, só pra me fazer sentir cada detalhe.
— Vai abrindo, rabudo. — sussurrou no meu ouvido. — Tu nasceu pra isso.
E então acelerou. Estocadas secas, profundas, que faziam meu corpo bater contra a madeira da mesa. As bolas rolavam devagar com o impacto, o som delas misturado ao estalo da pele contra pele.
Ele alternava o ritmo: às vezes lento, empurrando fundo, me fazendo sentir todo o volume da rola; outras vezes rápido, bruto, me arrancando gritos altos que ecoavam pela sala.
— Isso, caralho. — ele gemia. — Rebola nesse pau. Mostra que tua bunda de macho aguenta de verdade.
E eu rebolava, obediente, gemendo, entregue. O corpo dele colado no meu, o braço firme segurando minha cintura, a respiração quente no meu pescoço.
De repente, parou outra vez. Ficou enterrado, me imobilizando. A voz veio baixa, grave, cortante.
— Não tem volta, entendeu? A partir de agora, teu cu é meu.
Eu gemi, soluçando.
— Sim…
Ele riu, satisfeito.
— Assim que eu gosto. — e voltou a meter com ainda mais força, o som seco dos estalos enchendo a sala.
Naquela mesa de bilhar, eu já não era só o “hetero normativo” que fingia ter controle. Eu era o rabo que ele tinha escolhido. E não havia como negar.
Ele socava fundo e parava de repente, só pra me ver implorar. A rola enterrada até o fim, meu corpo tremendo em cima da mesa. Eu tentava rebolar, buscar sozinho, mas a mão dele vinha forte nos quadris, me imobilizando.
— Quieto, porra. — rosnava. — Só vai quando eu mandar.
A pausa era tortura. Meu cu pulsava em volta da tora, implorando. O silêncio só era quebrado pela nossa respiração pesada e pelo ranger da mesa. Eu gemia baixo, mas ele queria mais.
— Pede. — disse, colado na minha orelha. — Quero ouvir da tua boca.
Engoli seco, a vergonha queimando. Mas a necessidade venceu.
— Mete… por favor…
Ele riu de canto, satisfeito.
— Assim que eu gosto. — e voltou a meter, cada vez mais forte, cada vez mais fundo.
As bolas de bilhar batiam devagar umas nas outras, rolando com os impactos. A madeira rangia, o pano áspero raspava minha pele. Cada detalhe parecia conspirar pra me lembrar que eu estava sendo fodido como nunca.
De repente, ele me puxou pelos cabelos e me virou de frente. Meu corpo meio sentado na beirada da mesa, as pernas abertas. A rola dele ainda latejando, brilhando, pesada. Ele me forçou a abrir a boca de novo.
— Chupa entre uma metida e outra. — ordenou.
E eu obedeci. Sugava, engolia até onde aguentava, com os olhos marejados. Ele me tirava da boca, me virava, metia duas ou três vezes, depois puxava de volta pra garganta.
— Isso, caralho… — gemia. — Boca e cu, do jeito que eu gosto.
Era um jogo cruel: meter fundo, me virar, enfiar na boca, depois voltar pro rabo. Eu era jogado de uma posição a outra, sem direito a escolha. Mas cada comando me deixava mais entregue, mais marcado.
Em certo momento, ele me fez apoiar os cotovelos sobre a mesa, bunda empinada, e deu um tapa forte que estalou alto.
— Essa porra de rabo nasceu pra rola preta. — gritou, socando fundo em seguida. — Rebola, viado, mostra que tu aguenta.
Eu rebolava, gemendo alto, suado, ofegante, sem resistência. O corpo já não era meu. Só dele.
Ele diminuiu o ritmo outra vez, me prendendo pelo pescoço com uma das mãos, a rola entrando fundo, devagar, como se quisesse me lembrar de cada centímetro.
— Tu é meu brinquedo agora. — disse, olhando nos meus olhos. — E ainda nem gozei.
Eu tremia inteiro, a respiração falhando. Sabia que o final ainda não tinha chegado. E só essa certeza já era suficiente pra me deixar implorando por mais.
Ele metia fundo, parava, me virava, forçava minha boca, voltava a meter. Eu já não sabia mais se estava de pé, de bruços, de joelhos… só sabia que meu corpo obedecia.
A cada pausa, a cada ordem curta, eu me afundava mais no papel que ele tinha me dado: rabo de macho servindo rola de cavalo.
Ele me fez deitar atravessado na mesa, o tronco apoiado, as pernas abertas no ar. Agarrou meus tornozelos e levantou, expondo ainda mais minha bunda. A tora entrava fundo, pesada, o impacto ecoava pelo espaço.
— Olha isso, viado… mesa de bilhar e tu aqui, igual brinquedo. — rosnava, com um sorriso cruel.
Depois me puxou de novo pros joelhos no chão. A rola ainda babada, dura, encostou no meu rosto.
— Chupa. Não para até eu mandar.
E eu chupava, engolia até engasgar, olhos marejados. Ele ria, empurrando até o fundo.
— Isso… treina essa garganta. — disse, batendo a rola no meu rosto antes de voltar a enfiar.
Me largava da boca e metia no rabo, de novo e de novo. Cada troca me deixava mais zonzo, mais entregue. Meu corpo pingava suor, minhas pernas tremiam, mas eu não queria que acabasse.
Em certo momento, ele apoiou o peito nas minhas costas, me prensando contra a mesa, a mão forte no meu pescoço.
— Presta atenção: quem manda no teu rabo sou eu. — murmurou no meu ouvido, firme, como sentença. — Tu pode até fingir ser homem lá fora, mas aqui dentro tu é só cu.
E voltou a meter devagar, cada estocada carregada, profunda, como se gravasse aquela frase dentro de mim.
O tempo parecia suspenso. O barulho das bolas rolando, da mesa rangendo, dos nossos corpos se chocando… tudo formava uma música bruta. Eu sabia que a qualquer momento ele poderia gozar. Mas não. Ele segurava. Alongava. Estava me adestrando.
E eu, perdido entre dor e prazer, já nem pensava mais em resistir. Só esperava o próximo comando, o próximo gesto, a próxima onda que ele jogasse em cima de mim.
Ele me virou de repente, tirando meu peito da mesa e me empurrando de pé contra a parede lateral. A mão pesada no meu pescoço me guiou até um espelho rachado que ocupava quase metade da parede. Minha cara suada, vermelha, a boca aberta, babada — eu quase não me reconhecia.
— Olha. — ele rosnou, colando o corpo no meu. — Olha bem quem tu é agora.
Segurou meus pulsos atrás das costas com uma mão só e com a outra abriu minha bunda. A cabeça da rola encostou de novo, já babada, já suja do uso anterior, e entrou sem aviso. Um empurrão seco, violento, que me fez gemer alto.
— Tá vendo? — ele disse, a respiração quente no meu ouvido. — Macho normativo do caralho, mas no espelho é só putinha rabuda implorando por tora.
As estocadas eram curtas, rápidas, brutais, só pra me quebrar no reflexo. Cada batida fazia meu corpo tremer, minha cara se contorcer.
— Olha tua cara de viado. — ele cuspia as palavras, firme. — Olha o jeito que tu geme, porra.
Me puxava pelos cabelos, forçava meu rosto pra frente, grudado no espelho. Eu via meus olhos marejados, a boca aberta tentando respirar. A vergonha queimava, mas o tesão vinha junto, ainda mais forte.
Ele me virou um pouco, forçou minha boca de novo na rola, socando até o fundo, depois voltou pro rabo. Esse vai e vem era tortura. Eu não tinha tempo de pensar, só obedecer.
— Boca, cu, boca, cu… — ele repetia, rindo. — Só serve pra isso.
Aumentou a violência: tapas secos na bunda, puxões fortes no cabelo, o pescoço pressionado contra o espelho.
— Quero ouvir tu pedir mais, puto. Quero ver tu admitir.
Eu gemia, quase chorando, mas não negava.
— Fala, porra! — ele gritou, socando fundo. — Fala o que tu é!
A voz me saiu falha, desesperada:
— Sou tua putinha rabuda…
Ele riu, satisfeito, batendo outra vez na minha bunda.
— Isso. Agora tu entendeu.
E seguiu, cada vez mais bruto, me fodendo contra o espelho, me obrigando a ver, a aceitar, a gravar a imagem de quem eu tinha virado.
Ele me mantinha colado no espelho, a mão firme no meu pescoço, a rola enterrada fundo. Cada estocada fazia meu rosto bater contra o vidro rachado, e ele rosnava no meu ouvido:
— Olha essa tua cara, viadinho… macho de fachada, mas na real só uma bunda grande pra ser comida.
Me puxou pelos cabelos, me tirou do espelho e me jogou de quatro no chão, na frente da mesa. A tora voltou a entrar de uma vez, seca, pesada, me arrancando um grito que ecoou. O chão duro debaixo dos meus joelhos, o corpo dele esmagando por trás, a respiração ofegante batendo quente nas minhas costas.
— Rebola, caralho! — gritou, batendo forte na minha bunda. — Mostra que tu nasceu pra isso.
E eu rebolava, desesperado, tentando acompanhar o ritmo bruto. Meu corpo pingava suor, minha garganta soltava gemidos altos, sem vergonha.
Ele parou de repente. Segurou minha cintura, me levantou pelo braço e me jogou de barriga na mesa outra vez. O impacto fez as bolas de bilhar tremerem.
— Tu não entendeu ainda. — disse, olhando fixo nos meus olhos pelo espelho da parede. — Eu não tô só te fodendo. Tô te marcando.
E socou fundo. Cada estocada parecia uma sentença.
— Teu rabo agora é meu.
Outra estocada.
— Tua boca também.
Mais uma, mais violenta.
— E tu vai implorar sempre que me ver.
Eu gemia, soluçava, mas não negava.
De repente, ele me fez levantar de novo, de frente pra ele. Pegou minha cabeça com as duas mãos e enfiou a rola direto na minha boca. Começou a foder minha garganta como se fosse o mesmo que o cu. Meus olhos lacrimejavam, meu corpo tremia, mas eu engolia até o fundo.
— Isso! — gritou. — Boca de macho rabudo foi feita pra chupar rola preta de cavalo.
Me tirava da boca, me virava e metia no rabo. Depois voltava pra boca, depois pro rabo, num ciclo que me deixava zonzo, perdido entre dor e prazer.
Em certo momento, me ergueu pelos ombros, me fez ficar de pé, encostado na mesa, bunda empinada. A mão dele forte no meu peito me mantinha contra a madeira.
— Vou te comer de todos os jeitos. — disse, socando fundo. — Até tu esquecer que um dia fingiu ser hétero.
As estocadas vinham brutais, rápidas, me arrancando gritos que nem eu sabia que tinha dentro. Ele não queria só foder. Ele queria me quebrar.
Ele me tinha de pé, prensado contra a mesa, a tora enterrada fundo. Minha respiração era só soluço, meu corpo inteiro tremia. Ele segurava meu peito com uma mão, me imobilizando, e com a outra puxava meu cabelo, forçando meu rosto pro espelho.
— Olha bem. — ele disse, voz baixa, quase um rosnado. — Olha o que tu virou.
O reflexo mostrava tudo: minhas pernas abertas, o suor descendo, a boca babada, meus olhos vermelhos. Eu quase não reconhecia quem via ali.
Ele metia forte, ritmado, fazendo a mesa ranger. A cada batida, meus gemidos escapavam altos, sujos, ecoando.
— Isso! Grita mesmo, putinho. Quero que escutem. Quero que tu saiba que não tem volta.
De repente, ele parou de novo. Me puxou pra frente, me fez ajoelhar, a tora balançando pesada na frente do meu rosto.
— Abre. — ordenou.
E eu abri. Ele socou minha garganta sem piedade, segurando minha nuca como quem doma um animal. Eu engasgava, mas não parava.
— Isso, caralho. — gemia. — Boca de macho rabudo foi feita pra isso.
Me tirou da boca cuspindo saliva, me virou bruscamente e me jogou de quatro no chão. As palmas estalaram fortes na minha bunda, uma, duas, três vezes, até eu gemer alto.
— Tu gosta de apanhar, né, viado? — gritou. — Gosta de ser tratado como cadela.
E voltou a meter. Pesado. Brutal. O som da pele contra pele enchia a sala. Cada estocada arrancava gritos que eu não controlava mais. Eu não era dono de nada. Nem da minha voz.
Ele alternava: às vezes metia rápido, como se quisesse me rasgar; às vezes enterrava fundo e ficava parado, só me prendendo, a rola latejando dentro.
— Sente, porra. — dizia. — É assim que se marca um macho.
Me puxou de volta pra mesa, me deitou atravessado, metendo de lado, segurando uma perna no ar como se fosse dele. A tora batia fundo, arranhando minhas entranhas, e eu gritava, perdido.
O espelho, a mesa, o chão — não importava mais onde. Ele me usava em todos os cantos, variando posições, impondo o ritmo. Cada mudança era mais um lembrete: não era eu que decidia nada.
E ele não gozava. Segurava, me castigava, prolongava, como se o prazer dele fosse exatamente me ver implorar, me ver quebrado, me ver aceitando o papel que eu nunca mais ia negar.
Ele metia forte, depois parava de repente. Ficava lá, enterrado até o fundo, a rola latejando dentro de mim, mas sem se mover. Eu gemia, rebolava instintivamente, mas ele segurava firme, não deixava.
— Calma, rabudo. — disse, a boca roçando na minha orelha. — Ainda não vou gozar. Quero ver até onde tu aguenta.
Meu corpo queimava. Cada pausa era tortura, cada silêncio era pior do que a estocada mais violenta. O cu pulsava sozinho em volta dele, implorando.
Ele me puxou de novo pelo cabelo, me forçou a encarar o espelho.
— Olha bem. Olha tua cara implorando rola. — rosnou. — Quero ouvir tu pedir.
Minha boca tremia. O orgulho queria me calar, mas a necessidade venceu.
— Mete… por favor…
Ele riu, satisfeito, mas não acelerou. Começou a girar a cintura devagar, só esfregando a cabeça grossa por dentro, me fazendo sentir cada detalhe.
— Tá vendo? Nem precisa meter rápido. Tu já tá perdido.
Me puxou pra trás, fez eu ajoelhar de novo, a tora balançando pesada na frente da minha boca.
— Chupa. — ordenou. — Quero ver tua garganta trabalhar antes do leite sair.
Eu abri, obedeci. Engoli o máximo que pude, olhos marejando, saliva escorrendo. Ele segurava minha cabeça, controlando o ritmo.
— Isso, porra… suga bem. Cada chupada tua é mais um passo pro meu gozo.
Depois me largou, me virou bruscamente e voltou a meter no rabo. Forte. Fundo.
— Mas ainda não. — disse, rosnando. — Não vou gozar até tu implorar pelo meu leite.
Cada estocada agora vinha acompanhada de provocações:
— Onde tu quer que eu goze, hein? — socada. — Na tua boca ou dentro desse cu de macho? — outra socada, mais funda. — Fala, porra.
Eu gemia, a voz falhando, mas ainda não tinha coragem de responder. Ele ria, batendo forte na minha bunda.
— Vai segurando. Não vou soltar até tu se entregar de vez.
E voltou ao ritmo cruel: rápido, depois lento; violento, depois parando; sempre me deixando no limite, sempre prolongando, sempre adiando o fim.
Eu sabia que quando viesse, não seria só gozo. Seria sentença.
Ele socava fundo e parava de novo, o corpo colado nas minhas costas, a respiração quente no meu ouvido. Ficava imóvel, enterrado até o fim, só pra me deixar pulsando, ardendo, implorando por movimento.
— Olha só… — murmurou. — Qualquer outro já teria gozado. Mas eu não. Eu só vou soltar quando tu se ajoelhar e pedir como cadela.
Meu corpo inteiro tremeu. A rola dele me preenchia, mas imóvel, como um aviso. Eu gemia baixo, tentando rebolar, mas ele segurava firme nos quadris.
— Não, porra. — rosnou. — Tu só se mexe quando eu mandar.
De repente, tirou de dentro. O vazio me fez soltar um gemido alto, involuntário. Ele riu, debochado.
— Olha só, já tá sentindo falta, né? — deu um tapa seco na minha bunda, que estalou alto. — Rabo de macho é assim: quanto mais apanha, mais pede.
Me puxou de joelhos, a tora balançando pesada na frente da minha cara.
— Escolhe, putinho. — disse, batendo o pau grosso no meu rosto, na boca, no queixo. — Onde tu vai querer meu leite? Na tua garganta ou dentro do teu cu?
Fiquei mudo. O coração martelava. Ele agarrou meu cabelo, me forçando a encarar a rola.
— Fala, caralho! — gritou. — Fala que quer ser marcado pelo meu gozo.
Eu abri a boca, mas a voz falhou. Ele riu e enfiou metade na minha garganta de uma vez. Eu engasguei, meus olhos encheram de lágrimas, e ele continuou.
— Até pra responder tu depende de rola, viado. — disse, socando fundo. — Fala com a boca cheia, vai. Diz que quer meu gozo.
Me tirava da boca, me virava e socava no rabo de novo. O jogo era cruel: boca, cu, boca, cu. Eu não tinha fôlego, não tinha vontade própria. Só obedecia.
Em certo momento, me prensou de novo contra o espelho, uma mão no meu pescoço, a outra na cintura, metendo devagar e fundo.
— Quero ver tu admitir. — rosnou. — Quero ouvir da tua boca que teu cu e tua garganta são meus cofres. Que só servem pra guardar meu leite.
As estocadas vinham lentas, mas cada uma carregada de peso. Eu soluçava, gemia, mas não conseguia negar. A imagem no reflexo me destruía: um homem quebrado, de bunda empinada, com os olhos suplicando.
Ele parou outra vez, latejando dentro de mim, e disse, seco, frio, como sentença:
— Não vou gozar até tu implorar de joelhos.
Ele me mantinha preso contra o espelho, a tora enterrada até o fundo, latejando. Eu arfava, gemia, o corpo inteiro tremendo. Ele não se mexia. Só ficava parado, me torturando com a espera.
— Tá sentindo, rabudo? — sussurrou, a voz rouca. — Tô no limite. Só falta tu pedir.
Minha garganta estava seca, a boca babada, a vergonha me queimava, mas a vontade era maior.
— Pede, porra. — ele ordenou, puxando meu cabelo, forçando meu rosto contra o vidro. — Fala que quer meu gozo. Fala que teu rabo ou tua boca nasceram pra ser meus cofres.
Eu tremia, mas abri a boca. A voz saiu falha, quase um choro:
— Quero teu gozo… dentro de mim.
Ele riu, satisfeito, mordeu meu ombro.
— Assim que eu gosto. Admitindo.
Acelerou de repente. Estocadas secas, brutais, cada uma batendo fundo, arrancando gritos altos de mim. A mesa rangia, o espelho vibrava, o som da pele contra pele preenchia a sala. Eu não tinha mais fôlego, só gemidos roucos, soluços de prazer e dor.
Ele alternava: rápido, depois lento, depois fundo e parado, sempre me deixando à beira do desespero. O corpo dele brilhava de suor, o meu tremia de tanto ser usado.
— Vai, porra. — ele rosnava. — Rebola no pau de cavalo. Me mostra que tu nasceu pra levar esse leite.
Eu obedecia, rebolando, implorando, sem resistência. Cada estocada parecia arrancar um pedaço de mim, até que senti o corpo dele começar a tremer. A respiração ficou mais pesada, o ritmo mais descontrolado.
Ele me agarrou forte pelos quadris, colado nas minhas costas, a tora enterrada até o fundo.
— Agora tu vai engolir meu gozo nesse cu. — gritou, a voz explodindo. — Vai sentir cada jato te marcando por dentro.
Meu corpo estremeceu junto, meu pau pequeno gozou sozinho, sem que eu tocasse. E então senti: o calor dele, grosso, quente, pulsando dentro de mim. Um jato atrás do outro, profundo, como se me inundasse até a alma.
Ele ficou ali, colado, gemendo rouco, mordendo meu ombro, o corpo todo tremendo. Depois ficou parado, respirando pesado, como se tivesse descarregado um peso inteiro em cima de mim.
Quando saiu, devagar, senti o vazio e o gozo escorrendo. Minhas pernas fraquejaram, quase não me aguentava de pé. Ele vestiu a calça sem pressa, acendeu um cigarro, e me olhou no espelho.
— Agora tu tá marcado. — disse, simples, frio, como sentença. — Teu rabo é meu cofre.
E saiu, me deixando ali, quebrado, ainda latejando, o gosto da humilhação e do gozo impregnados em mim.
Carimbado de vez, sabendo o que é prazer extremo. Que sequencia poderosa!