Depois de dois anos...



Dois anos depois do nascimento do nosso meninão, nosso casamento estava meio apagado. A rotina – trabalho, casa, filho – tinha esfriado tudo. Capitu tentava, mas o emprego novo, numa autarquia pública federal, era puxado, com deslocamentos longos, e ela sentia o peso de tudo. Eu tentava ajudar, mas também me perdia nos meus próprios rolos.

Depois de dois anos lá, chegou um chefe novo, que reestruturou o setor. Capitu virou responsável pelos eventos da autarquia, organizando os do Rio Grande do Sul e viajando com a diretoria para outras capitais. Ela ficou animada, mas cansada. Se aproximou da Júlia, uma assistente da diretoria, de uns 50 anos, elegante, com influência na empresa. Conheci a Júlia e o chefe em almoços e jantares da firma, e o clima nesses eventos sempre tinha uns olhares e comentários que iam além do profissional.

A coisa mudou de figura quando Capitu foi chamada para uma viagem a Brasília, para a posse da nova diretoria. A Júlia a convidou, e eu achei legal, pensando que podia dar um gás na autoestima dela. Ela ficou cinco dias no Hotel Saint Paul, no Plano Piloto, e mandava mensagens contando sobre reuniões e jantares chiques. Na terceira noite, ela me ligou tarde, com a voz baixa, como se estivesse escondida.

— Bento, isso aqui tá um caos — disse ela, meio tensa. — Os caras da diretoria trouxeram estagiárias e funcionárias, e é tudo putaria. Deixaram as esposas em casa e tão tratando essas meninas como acompanhantes. A Júlia me disse pra tomar cuidado com certos convites.

Ela tava receosa, sem aquele jeito sapeca de antes. Eu senti que ela tava fora da zona de conforto, mas, confesso, o clima que ela descreveu mexeu comigo. Tentei dar uma força, mantendo o ton leve:

— Relaxa, amor. Se pintar algo que tu curtir, se joga, mas só se quiser. Você decide.

Ela riu, meio sem jeito.

— Tu é louco, Bento. Tô com medo de fazer besteira, mas... tem um cara da sede de Goiás que é interessante. Não é tão babaca quanto os outros. Mas não sei, vou ver.

Na noite seguinte, ela mandou uma mensagem dizendo que o pessoal ia pra um barzinho depois do evento. Fiquei na espera, sem cobrar. De madrugada, o celular tocou. Era ela, do Uber, com a voz meio mole, claramente alta de bebida.

— Bento, tô indo pro hotel — disse, rindo. — Depois te conto, foi doido.

Dava pra ouvir vozes de homens ao fundo, rindo e falando alto. Meu coração acelerou, mas não perguntei nada. Desliguei e fiquei imaginando o que tinha rolado.

No dia seguinte, à tarde, ela me ligou do hotel, já mais sóbria, e despejou tudo com uma voz cheia de energia, como se tivesse redescoberto algo. Falou que no barzinho, o cara de Goiás puxou conversa. Eles dançaram colados, as mãos dele já passeando pela cintura dela, e ela sentiu o clima esquentar. Ele era alto, forte, com um jeito direto, mas não arrogante, e a elogiava sem parar, dizendo que ela era a mulher mais gostosa do evento. Ela acabou cedendo, e quando foram pegar o Uber pro hotel, ela não reparou que ele tinha chamado um colega da mesma sede. No carro, os dois já começaram a forçar a barra, um beijando o pescoço dela, o outro com a mão na coxa, subindo o vestido. Ela, meio alta de caipirinha, deixou rolar, sentindo o corpo responder.

— Bento, chegou no hotel, eles me levaram pro quarto e foi uma loucura — disse ela, quase sem fôlego de lembrar. — Mal fechei a porta, um deles me prensou contra a parede, levantou meu vestido e arrancou minha calcinha. Ele me pegou por trás, socando forte, enquanto o outro abria a calça e enfiava na minha boca. Eu tava de joelhos, chupando com vontade, enquanto o de trás puxava meu cabelo e batia na minha bunda, deixando ela ardendo. Eles me chamavam de gostosa. Eu me senti tão puta, tão desejada, Bento, fazia tempo que não me sentia assim.
Ela continuou, detalhando tudo. Disse que eles a colocaram de quatro na cama, um metendo na buceta com força, o pau entrando até o fundo, enquanto o outro segurava o rosto dela, enfiando até a garganta. Eles trocavam de lugar, um chupando os peitos dela, mordendo de leve, enquanto o outro metia de lado, com ela deitada, uma perna levantada. Teve um momento que os dois foram juntos, um na buceta e o outro na bunda, ela estav meio enferrujada, disse que doeu muito, mas com a bebida e a excitação, ela gozou gritando. Eles riam, dizendo que ela aguentava como uma profissional. Depois, a botaram no chão, de quatro, e enquanto um socava por trás, o outro gozou na cara dela, o sêmen escorrendo pelo queixo. O outro gozou tudo por cima das costas, cabelos, deu um banho nela. Ela foi ao banho e la mesmo eles repetiram a dose e depois trocaram de novo, com o segundo metendo até gozar no peito dela. Ela disse que perdeu a conta de quantas vezes gozou, cada uma mais forte que a outra. Eles a viravam, seguravam firme, batiam na bunda, puxavam o cabelo, e ela se entregava, gemendo sem parar.
— No final, eu tava exausta, toda melada, com o corpo marcado — contou ela, rindo. — Eles gozaram em mim, na minha boca, na minha barriga, nos meus peitos. Eu mal conseguia me mexer, mas me olhei no espelho antes de tomar banho e pensei: ‘Caralho, eu sou foda’. Eu dormi destruída, mas acordei me sentindo linda, desejada, como se tivesse voltado a ser eu mesma.
— Tu tá bravo? — perguntou ela, no fim.
— Não, amor, respondi, com o pau duro só de ouvir.
Quando ela voltou de Brasília, tava com um fogo que eu não via fazia tempo. Sentamos no sofá, com nosso filho dormindo, e ela repetiu alguns detalhes, rindo, dizendo que adorou, que nunca se sentiu tão viva. Aquilo me pegou de jeito. O tesão explodiu, e naquela noite, transamos como nos velhos tempos, com uma chama que parecia nova. Ela me montou, gemendo alto, e eu sentia ela molhada, louca, como se tivesse trazido toda a energia de Brasília pra nossa cama. No calor do momento, ela disse:
— Tu adora ser corno, né, amor? Então, vou aproveitar cada viagem, e tu vai ser o maior corno do mundo.
E ela cumpriu. Nas próximas viagens da empresa, Capitu se soltou. Nosso sexo virou uma fogueira de novo, e cada história dela era como jogar lenha.
Nossos filhos crescendo, nosso casamento em chamas, e Capitu, com a autoestima nas alturas, malhando, comprando roupas sexy, seduzindo aqté sem querer.

Foto 1 do Conto erotico: Depois de dois anos...

Foto 2 do Conto erotico: Depois de dois anos...


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario homenideoguris

homenideoguris Comentou em 07/09/2025

Essa tua mulher é muito gostosa e pelo visto muito vagabunda. Que sorte que o filho saiu tua cara em...




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


241826 - Quase acabou, doeu, mas hoje vejo que valeu muito a pena. - Categoria: Traição/Corno - Votos: 13
241691 - Limites só são conhecidos quando são ultrapassados - Categoria: Traição/Corno - Votos: 10
241684 - Uma festa só nossa, no nosso espaço, sob nossas regras - Categoria: Cuckold - Votos: 8
241504 - Agora éramos cúmplices de algo maior - Categoria: Cuckold - Votos: 6
241502 - Apresentar o nosso mundo aos amigos melhora tudo... - Categoria: Cuckold - Votos: 10
241484 - O que antes era segredo restrito a dois, agora... - Categoria: Cuckold - Votos: 6
241380 - Capitu precisava se entregar, a muitos, não a um só - 02 - Categoria: Cuckold - Votos: 12
241348 - Capitu precisava se entregar, a muitos, não a um só - 01 - Categoria: Cuckold - Votos: 20
241346 - Capitu, minha esposa, começava a se entregar ao chefe como amante. - Categoria: Cuckold - Votos: 20
241184 - Ouvir da boca dela era mais forte do que qualquer flagrante escondido - Categoria: Cuckold - Votos: 21
241183 - Desde que nunca mais me enganasse. - Categoria: Cuckold - Votos: 17
241051 - Eu não queria mais impedir. Eu queria continuar assistindo. - Categoria: Cuckold - Votos: 17
241023 - Naquele dia, percebi que já não era apenas um marido enganado, estava me tornando cúmplice daquilo - Categoria: Cuckold - Votos: 21
241014 - Naquele tempo, pensei que fosse apenas uma traição. Hoje entendo: era só o começo. - Categoria: Cuckold - Votos: 24

Ficha do conto

Foto Perfil gui83rs
gui83rs

Nome do conto:
Depois de dois anos...

Codigo do conto:
241848

Categoria:
Cuckold

Data da Publicação:
07/09/2025

Quant.de Votos:
12

Quant.de Fotos:
2