O voo noturno para a Europa é sempre um saco, mas na primeira classe pelo menos o champanhe é decente. Eu estava no meu segundo copo quando o velho ao meu lado finalmente decidiu parar de fingir que estava a trabalhar no seu portátil. Ele devia ter uns sessenta e tal, com aquele ar de filho da puta rico que já comeu o mundo e está a pensar em pedir a sobremesa.
Ele não disse nada. Apenas me olhou. Um olhar que me desceu pela garganta, passou pelos meus seios e pousou diretamente na minha buceta. Sem sutileza. Um olhar que dizia “eu sei que não usas calcinha com esse vestido”. E ele estava certo.
A hospedeira, toda sorrisos, veio perguntar se queríamos mais alguma coisa. Antes que eu pudesse abrir a boca, ele falou, a voz grave e cheia de quem está habituado a dar ordens.
- Para mim, um whisky duplo. E para a menina… traga-lhe o que ela quiser. Ela parece ter tido um dia difícil e precisa de ser bem fodida para relaxar.
A hospedeira congelou, ficou vermelha e fugiu. Eu virei-me para ele, o coração a martelar entre as minhas pernas.
- Você é um porco.
Ele deu um sorriso de canto de boca, os olhos a brilhar.
- E você está com a xota a pingar. Não minta para mim, garota. Eu sinto o cheiro do seu cio daqui.
Ficámos em silêncio o resto do voo. A tensão era tão grossa que eu podia mastigá-la. Quando aterrissamos, ele simplesmente me entregou um cartão. Não tinha nome, apenas um endereço.
- O meu motorista deixa-me lá. Apareça em meia hora. Não se atrase.
E foi-se embora. Eu devia ter ido para o meu hotel. Mas a minha buceta, essa puta traidora, já tinha chamado um uber.
O apartamento era exatamente o que se espera de um cabrão rico. Enorme, impessoal, com uma janela do chão ao teto que mostrava a cidade inteira. Ele estava à minha espera, já sem o blazer, a camisa de linho com os primeiros botões abertos, a revelar um peito com pelos grisalhos.
Ele não disse olá. Apenas me agarrou pelo braço e me empurrou contra a janela fria.
- Gosto de mulheres que obedecem. Agora, vamos ver se o resto do pacote é tão bom quanto a embalagem.
As suas mãos, surpreendentemente fortes para um velho, subiram pelo meu vestido, apertando o meu rabo com força.
- Como eu suspeitava. Sem calcinha. Puta inteligente.
Ele virou-me de frente para ele e rasgou o meu vestido. O som do tecido caro a ceder foi a coisa mais excitante que eu já ouvi. Ele olhou para os meus seios, depois para os meus olhos.
- Ajoelhe-se.
Eu caí de joelhos no mármore frio. Ele abriu o fecho das calças e o seu caralho saltou para fora. Era grosso, escuro, com veias que pareciam um mapa de estradas. Um pau de homem, não de rapaz.
- Abra a boca, puta. E engula tudo.
Enfiei aquele pau na minha boca, a minha garganta a protestar. Ele agarrou o meu cabelo, forçando-me a ir mais fundo, a foder a minha cara com o seu caralho. O gosto dele era forte, salgado, viciante. Ele fodeu a minha boca até eu estar a babar-me, as lágrimas a escorrerem-me pelo rosto.
- Bom. Muito bom. Agora levante-se.
Ele puxou-me para cima e virou-me de costas, dobrando-me sobre um aparador.
- Quero que você olhe para a cidade enquanto eu arrombo essa sua buceta. Quero que você se sinta a puta mais sortuda do mundo.
Ele cuspiu na sua mão e passou nos meus lábios molhados. Depois, entrou em mim. De uma só vez. Um grito escapou-me. Ele era enorme. Preencheu-me de uma forma que me fez sentir que eu ia rasgar ao meio.
- Shhh. Gema para mim. Gema como a cadela no cio que você é.
E ele começou a foder-me. Fodeu-me sem piedade. Estocadas fundas, brutais, que batiam no fundo do meu útero. A cada estocada, ele dava um tapa na minha bunda, a marca vermelha dos seus dedos a aparecer na minha pele.
- Você gosta assim, não gosta? De ser tratada como uma arrombada? De levar porrada na bunda enquanto um velho te fode?
- Sim… - consegui sussurrar.
- Sim, o quê?
- Sim, senhor…
Ele riu-se, um som gutural, e começou a foder-me ainda mais depressa, mais forte. O meu orgasmo veio como uma explosão, o meu corpo a convulsionar sem controlo. Gritei o nome dele, ou o nome que eu achava que era o dele. Ele não parou. Continuou a martelar a minha buceta encharcada até que senti o seu corpo enrijecer. Ele puxou o pau para fora no último segundo e gozou nas minhas costas, a sua leitada quente a escorrer pela minha pele.
Fiquei ali, a tremer, incapaz de me mover. Ele afastou-se, foi até ao bar e serviu-se de um whisky.
- Há um banheiro ali. Limpe-se e desapareça.
Vesti os farrapos do meu vestido e fui para a porta. Não olhei para trás. Na rua, o ar frio da noite nunca me pareceu tão bom. Chamei um táxi, o meu corpo todo a doer, a minha buceta a pulsar e um sorriso no rosto. Tinha sido fodida como um animal. E eu ia dormir como um anjo.
Beijinhos a todos



