Eu sempre observava o Sr. Alberto pela janela da minha cozinha. ele morava na casa ao lado, um viúvo de uns sessenta e poucos anos que passava os dias cuidando do jardim. o que me fascinava nele não era o rosto enrugado ou o cabelo ralo e branco, mas a barriga. uma barriga grande, redonda e firme que se projetava sobre o cinto da calça de trabalho. eu imaginava o peso dela, o calor que emanava. era uma obsessão silenciosa.
Um sábado à tarde, a desculpa perfeita surgiu. minha prateleira de livros, sobrecarregada como minha libido, despencou. peguei a furadeira do meu pai, mas era pesada demais. respirei fundo e fui até a casa dele.
ele atendeu sem camisa, suado do trabalho no jardim. a barriga estava ali, gloriosa e à mostra, coberta por uma fina camada de suor e pelos grisalhos.
- Sr. Alberto? desculpe incomodar, mas… preciso de ajuda. uma prateleira caiu.
ele me olhou de cima a baixo, um brilho nos olhos que eu nunca tinha visto.
- Claro, menina. vamos lá.
Dentro do meu apartamento, o ar ficou denso. enquanto ele analisava a parede, eu não conseguia tirar os olhos do corpo dele. um corpo de homem que viveu, que comeu e bebeu bem.
- Você vai precisar de parafusos mais fortes.
Ele disse, a voz grave.
- Tenho alguns em casa.
quando ele voltou, eu já tinha servido duas cervejas.
- Pra agradecer
Eu disse, entregando uma a ele. nossos dedos se tocaram. a eletricidade foi instantânea.
Ele bebeu um gole longo, o pomo-de-adão subindo e descendo. o silêncio era pesado.
- Sabe, Sr. Alberto…
Comecei, minha voz um pouco trêmula.
- Eu sempre reparei no senhor.
ele sorriu de canto.
- reparou, é? no velho aqui?
- Não no velho
Eu disse, me aproximando.
- No homem.
Minha mão foi, quase por vontade própria, até a barriga dele. era quente e sólida sob a minha palma. ele inspirou bruscamente.
- Gosto disso. gosto de um homem de verdade.
- Menina, você não sabe o que está dizendo…
Ele murmurou, mas não se afastou.
- Eu sei EXATAMENTE o que estou dizendo, Alberto.
Usar o primeiro nome dele foi como acender um pavio.
Ele largou a cerveja na mesa com um baque e me agarrou pela nuca, me puxando para um beijo. não foi gentil. tinha gosto de cerveja, suor e anos de desejo reprimido. a língua dele era experiente, invasiva. minhas mãos apertavam a carne macia dos seus flancos, a barriga dele pressionando contra a minha.
- Você queria isso, não é? sua putinha curiosa
Ele rosnou no meu ouvido.
-Sim...
Eu ofeguei.
- Eu quero.
Ele me empurrou contra a parede onde a prateleira deveria estar, levantando meu vestido. não houve preliminares. ele abriu o zíper da calça e seu pau, grosso e surpreendentemente duro, saltou para fora. ele me posicionou e, com uma única estocada forte, me invadiu.
Foi brutal, primitivo. eu gritei, uma mistura de dor e prazer avassalador. A barriga dele batia contra meu clitóris a cada estocada, um ritmo hipnótico e delicioso. Eu arranhei suas costas, sentindo os músculos sob a pele.
- Olha pra mim
Ele ordenou, segurando meu rosto.
- Quero ver seus olhos enquanto eu te fodo.
eu o encarei, perdida na intensidade do momento. ele fodeu com a força de um homem que não transava há anos, cada movimento cheio de uma necessidade crua. o som da nossa pele se chocando ecoava no pequeno apartamento.
- Eu vou gozar, Alberto… porra…
- Goza pra mim, Amanda. goza no meu pau.
Meu orgasmo veio em uma onda violenta, minhas pernas tremendo ao redor da sua cintura. ele continuou, mais fundo, mais rápido, até que com um grunhido gutural, ele se derramou dentro de mim, quente e abundante.
ele ficou ali por um momento, apoiado em mim, seu peso esmagador e reconfortante. sua barriga macia contra a minha. ele se afastou, ajeitou a calça e pegou as ferramentas.
- A prateleira...
Ele disse, a voz rouca.
- Amanhã eu arrumo.
Ele saiu sem dizer mais nada. Fiquei ali, encostada na parede, com as pernas bambas e um sorriso no rosto. A prateleira podia esperar.
Espero que gostem do conto. Deixe seus votos e comentários se gostarem.
Beijinhos




Vontade de virar seu vizinho
Que história deliciosa
Votado O que eu não daria por uma vizinha assim 🤤🤤
Ual adoro um coroa