Sentado lá, estava ele. Dante. O guarda noturno. Um armário de ébano com dois metros de altura, músculos que pareciam prestes a rasgar o uniforme azul-escuro. Ele não era gordo. Era largo. Sólido. Sempre que eu passava por ele, sentia os seus olhos nas minhas costas, um olhar pesado que parecia saber exatamente a cor da minha calcinha.
- Problemas, srta. Amanda?
A voz dele era um baixo profundo que vibrava no ar.
- A merda da porta não me reconhece.
Ele levantou-se devagar, a cadeira a ranger em protesto. De perto, ele era ainda mais intimidante. Cheirava a amaciador de roupa e a algo mais, algo animal.
- Acontece. A tecnologia é uma puta temperamental. Eu acompanho-a.
O caminho até ao elevador foi o mais longo da minha vida. O silêncio era preenchido apenas pelo som dos seus passos pesados e pela minha respiração. Dentro da caixa de metal, o espaço pareceu encolher. Eu podia sentir o calor que irradiava do corpo dele.
No meu andar, ele usou o seu cartão mestre para abrir a porta. Mas não a abriu completamente. Deixou-a encostada e virou-se para mim, bloqueando a passagem.
- Sabe, srta. Amanda… eu vejo-a a entrar e a sair. Sempre com pressa. Sempre com essa cara de quem comeu e não gostou. Você precisa de relaxar.
- Eu vou relaxar assim que entrar no meu apartamento.
Ele riu-se, um som que veio do fundo do peito.
- Não. Você não vai. Você vai tomar um banho, beber um copo de vinho e continuar com essa cara de buceta mal fodida. Eu sei o que você precisa. E você sabe que eu tenho.
Ele não se mexeu. Apenas ficou ali, a olhar para mim, o seu pau a criar um volume óbvio nas suas calças.
- O que você quer? - a minha voz saiu como um sussurro.
- Quero foder você até você esquecer o seu nome. Quero arrombar essa sua bucetinha apertada de menina rica com o meu pau de preto. Quero ouvir você a gritar por mais.
O meu corpo inteiro incendiou-se. As minhas pernas tremeram.
- Sim.
- Sim, o quê? Diga.
- Eu quero o seu pau de preto.
Ele sorriu, um sorriso branco e predatório no seu rosto escuro. Abriu a porta e empurrou-me para dentro.
- De joelhos. Agora.
Caí no meu próprio tapete persa. Ele trancou a porta e despiu-se ali mesmo, no hall de entrada. A luz fraca revelou um corpo que era pura força. E o pau. Meu deus, o pau. Era uma arma. Grosso, longo, escuro, a pulsar de desejo.
- Você queria. Agora vai ter. Abra a boca.
Ele fodeu a minha boca sem qualquer gentileza, as minhas mãos a agarrarem as suas coxas maciças. O gosto dele era forte, viciante. Quando ele estava satisfeito, puxou-me para cima.
- Na mesa. A sua mesa de jantar de vidro de merda. Quero ver a sua cara por baixo enquanto eu a parto ao meio.
Ele atirou-me para cima da mesa, o vidro frio contra as minhas costas. Abriu as minhas pernas com uma força brutal.
- Olhe para mim, puta. Olhe para o que vai encher essa sua xota.
Eu olhei. E depois senti-o. A ponta do seu pau a abrir-me, a esticar-me. Ele entrou devagar, a torturar-me, a preencher cada centímetro de mim. Eu nunca tinha sentido nada assim. Era dor e prazer, uma mistura que me fez gritar.
- Grita, sua vadia. Grita para mim.
E ele começou a foder-me. Fodeu-me com a força de um animal selvagem. A mesa de vidro tremia. O som da sua pila a entrar e a sair da minha buceta encharcada ecoava no apartamento silencioso. Ele agarrou os meus seios, apertando-os, enquanto me martelava sem parar.
- De quem é esta buceta? DE QUEM É?
- É sua! É sua! - gritei, já a perder a cabeça.
O meu orgasmo foi uma convulsão violenta. O meu corpo arqueou-se na mesa e eu gozei como nunca, um jorro quente a escorrer pelas minhas pernas. Ele não parou. Continuou a foder-me através do meu orgasmo, as suas estocadas a tornarem-se ainda mais profundas, mais selvagens.
- Agora sou eu.
Ele grunhiu, um som gutural, e senti o seu pau a pulsar dentro de mim, a derramar a sua leitada quente no fundo da minha barriga.
Ele saiu de mim, ofegante. Pegou nas suas calças e vestiu-se.
- A fechadura deve funcionar de manhã. Se não funcionar, sabe onde me encontrar.
E foi-se embora, deixando-me nua, suja e a tremer em cima da minha própria mesa de jantar. Limpei-me, o cheiro dele em todo o meu corpo. Deitei-me na cama, a minha buceta dorida e a pulsar. Tinha sido dominada, usada, completamente arrombada. E eu já estava a pensar em “esquecer” as minhas chaves outra vez.



