O carro começou a fazer um barulho de filho da puta, uma mistura de metal a ser torturado com o choro de um demónio. Consegui chegar a uma oficina que parecia ter sido esquecida por deus e pelo tempo. O letreiro dizia “mecânica do Tonhão”. Perfeito.
O tal Tonhão saiu de debaixo de um opala. Era um homem nos seus cinquenta, com uma barriga de cerveja que não escondia os braços que eram dois troncos de árvore. A cara estava suja de graxa, a barba por fazer, e cheirava a óleo, suor e masculinidade pura. Ele secou as mãos num pano que já tinha desistido de ser limpo e olhou para mim.
- Pois não?
A voz dele era um trovão.
- O meu carro… está a fazer um barulho estranho.
Ele nem me respondeu. Abriu o capô, enfiou a cabeça lá dentro e, passados uns trinta segundos, voltou a sair.
- A junta do cabeçote foi pó caralho. Vai demorar. E vai custar caro.
Ele disse “caro” a olhar diretamente para a minha mala de marca. Este filho da puta sabia exatamente quem eu era: uma menina rica perdida no seu mundo de merda.
- E o que é que eu faço? Não há nada aqui.
Ele encolheu os ombros.
- Senta aí e espera. Ou reza.
Apontou para uma cadeira de plástico nojenta. Sentei-me e fiquei a vê-lo trabalhar. A forma como ele manuseava as ferramentas pesadas com uma facilidade brutal, os músculos das costas a contraírem-se debaixo da t-shirt suada… a minha buceta começou a latejar. Era primitivo. Era nojento. E era a coisa mais excitante do mundo.
Depois de uma hora, ele veio na minha direção. Parou à minha frente, o seu corpo enorme a tapar a luz.
- Cansada de esperar, patricinha?
- Estou bem.
- Não, não está. Você está aí a olhar para mim com esses olhos de puta, a imaginar como seria ter estas mãos sujas de graxa dentro de si.
Fiquei sem ar. Ele estava a ler a minha mente.
- Não sei do que você está a falar.
Ele riu-se, um som baixo e sujo. Ajoelhou-se à minha frente, o seu rosto ao nível do meu colo.
- Sabe, sim. Você está toda molhada só de me ver trabalhar. Cansada dos paus moles dos teus amigos do condomínio. Você quer um pau de homem de verdade. Um pau que saiba o que fazer.
Ele estendeu a mão e passou o polegar sujo de graxa na minha bochecha, deixando um rasto preto.
- Você gosta de sujidade, não gosta?
Agarrou no meu queixo com força.
- O conserto do carro custa dois mil. Mas se você me chupar o pau aqui e agora, como a boa puta que é, eu faço por quinhentos.
O meu corpo respondeu antes do meu cérebro. Apenas acenei com a cabeça.
- Bom. De joelhos. No chão.
O chão da oficina era imundo, mas a humilhação só me deixou mais excitada. Ele abriu o fecho da sua calça de trabalho e o seu caralho saltou para fora. Era grosso, vermelho, e cheirava a suor e a homem.
- Chupa. E quero ouvir você a engasgar-se.
Enfiei aquela pila na minha boca. O gosto dele era forte, avassalador. Ele fodeu a minha boca com força, a sua mão na minha nuca a impedir-me de recuar. Eu engasguei-me, as lágrimas a escorrer, e ele apenas gemia de prazer.
Quando o seu pau estava a pingar pré-gozo, ele tirou-o da minha boca.
- Chega. Agora vira de quatro. Mãos no pneu.
Ele apontou para uma pilha de pneus velhos. Obedeci, empinando o meu rabo para ele. Ele levantou o meu vestido, rasgou as minhas calcinhas com um puxão e cuspiu na minha buceta.
- Vamos lubrificar esta peça.
Ele entrou em mim com uma força que me fez gritar. O seu pau parecia uma ferramenta quente e grossa a arrombar-me.
- Grita, sua puta! Grita para toda a gente saber que estás a levar uma foda de homem!
Ele agarrou o meu cabelo com uma mão e as minhas ancas com a outra, e começou a martelar a minha buceta. O ritmo era mecânico, brutal. Cada estocada era um choque que me percorria o corpo. Eu estava a ser fodida no chão imundo de uma oficina, e nunca me senti tão viva.
- Está a gostar, vadia? Está a gostar deste pau grosso a encher o teu cu de burguesa?
- Sim! Sim! Fode-me mais!
O meu orgasmo veio com um grito rasgado. O meu corpo convulsionou e ele continuou a foder-me, a aproveitar-se do meu espasmo. Segundos depois, senti-o enrijecer e ele explodiu dentro de mim, a sua leitada quente a encher-me completamente.
Ele saiu de mim, abotoou as calças e voltou para o meu carro.
- Daqui a dez minutos está pronto.
Fui à casa de banho, que era um buraco nojento, e tentei limpar-me. Quando voltei, ele estava a fechar o capô.
- Pronto. Está como novo.
Fui para pagar. Ele olhou para o dinheiro na minha mão e depois para mim.
- Quinhentos. Como combinado.
Paguei-lhe, as minhas mãos a tremer. Quando me virei para ir embora, ele disse:
- Ei.
Virei-me.
- A sua buceta estava a precisar de uma revisão geral. Volte sempre que sentir que ela está a bater pino.
Abaixei a cabeça e sai sentindo sua porra escorrendo da minha buceta!


