Liguei para uma empresa de dedetização. O nome era “Extermina-Tudo”. Pareceu-me apropriado.
Quem chegou foi um homem, não um garoto. Rui. Uns quarenta e muitos anos, com uma cara de poucos amigos e um corpo que, apesar da barriga de cerveja, era visivelmente forte. Ele entrou, olhou para a minha casa, para mim, e eu vi o tédio nos seus olhos.
- Onde está a praga, madame?
- Na casa de banho de hóspedes. Uma aranha.
Ele parou e olhou para mim. Um olhar que misturava incredulidade e desprezo.
- A senhora chamou-me aqui por causa de uma aranha? Uma?
- Eu odeio aranhas. E pago para não ter de lidar com elas.
Ele riu, um som seco.
- Certo. A madame paga.
Ele foi para a casa de banho. Eu fui atrás, encostei-me na porta, de braços cruzados. Estava com um vestido de verão curto, sem soutien.
- Você se diverte a matar bichos?
Ele pulverizou um veneno qualquer no canto e esmagou a aranha com a bota.
- É um trabalho. Alguém tem de o fazer. Assim como alguém tem de foder as madames ricas e entediadas enquanto os maridos delas estão fora.
Eu senti um choque elétrico a percorrer o meu corpo.
- Você se acha muito esperto, não é? Acha que é só chegar e falar merda?
Ele virou-se para mim, lento. Deu um passo na minha direção.
- Eu não me acho. Eu tenho a certeza. Você está aí, com os faróis acesos, a me olhar como se eu fosse um bife. Você não quer que eu mate a aranha. Você quer que eu te foda.
- E se eu quiser? Você dá conta do recado ou a sua bomba de veneno é mais potente que o seu pau?
Ele sorriu. Um sorriso cruel.
- A minha bomba de veneno mata baratas. O meu pau mata o seu tédio. E te deixa sem andar. Quer testar?
- Para de falar e me mostra. Ou você só tem veneno na boca?
Ele me agarrou pela cintura e me jogou para dentro da casa de banho, trancando a porta.
- Você pediu, sua puta. Agora aguenta.
Ele me prensou contra a parede de azulejos frios e me beijou com raiva. As suas mãos rasgaram o meu vestido.
- Gosta de homem bruto, né, sua vagabunda?
- Eu adoro! Agora me fode ou vou chamar outro pra fazer o serviço!
Ele riu e me virou de quatro, me apoiando na sanita.
- Empina essa bunda, caralho!
Ele entrou em mim com uma força que me fez gritar.
- Grita, sua puta! Grita que você tá levando pau do dedetizador!
- Me fode, seu filho da puta! Me arromba! Me deixa toda aberta!
Ele me fodeu com uma fúria que parecia vir de anos de trabalho duro.
- Gosta desse pau de trabalhador, sua rica de merda?
- Eu amo! É o melhor pau que eu já senti! Me fode com mais força!
Quando eu estava a gozar, ele saiu.
- Calma, que a dedetização não acabou.
Ele me virou, me deitou no chão frio do banheiro.
- Agora o cu. Vamos ver se o seu cu de luxo aguenta o meu veneno.
- O meu cu aguenta tudo! Arromba ele, porra! Deixa ele bem largo pra mim!
Ele cuspiu na minha bunda.
- Abre bem, sua puta!
Ele forçou a entrada. A dor foi deliciosa.
- Isso! Chora! Chora enquanto eu como o seu cu!
- Me fode toda, seu animal! Goza dentro do meu cu! Me enche com a sua porra!
Ele fodeu o meu cu sem piedade. O meu orgasmo foi um grito rasgado. Ele continuou, e gozou dentro de mim, um jato quente que me sujou inteira.
Ele levantou-se, fechou as calças. Olhou para mim, um lixo no chão.
- A praga foi exterminada. São cento e vinte euros.
Eu me arrastei até à minha bolsa, peguei no dinheiro e dei-lhe.
- Toma, seu bruto.
Ele pegou no dinheiro.
- Se aparecer outra “aranha”, já sabe quem chamar.
Ele foi-se embora. Mais tarde, o meu marido me ligou.
- Oi, meu amor. Tudo bem por aí?
- Oi, querido. Tudo ótimo. Tive um pequeno problema com uma praga, mas já resolvi. O serviço foi muito… eficiente.
Minha cadela puta e insaciável, minha cadelinha de estimação, excelente conto publicado, mostra como você é safada e vive no cio, uma cadela que pego sem dó para ficar sempre mansa e obediente na minha coleira, você é minha posse cadela, eu sou a sua Dona. Domme Camila.
Que delicia seu conto, o dedetizador se deu bem, pegou foi a sua aranha isso sim kkk.
Um serviço MUITO eficiente! O cara te rasgou as pregas e gozou muito no seu rabo! Adorei o conto e votei