De repente, luzes azuis e vermelhas explodiram no meu espelho retrovisor, a sirene a rasgar o silêncio. Puta que pariu. Encostei o carro, o meu coração a martelar na garganta.
Um polícia saiu do carro. Não era um rapaz novo. Era um homem mais velho, com uma barriga que se impunha contra o cinto de cabedal e um bigode grisalho que já tinha visto merdas piores do que eu. Ele caminhou até à minha janela com a lentidão de um predador que sabe que a presa não tem para onde fugir.
- Boa noite, senhora. Sabe porque é que a mandei parar?
A sua voz era grave, cansada.
- Não, senhor guarda.
- Andava a dançar um bocado na estrada. Bebeu alguma coisa esta noite?
Ele inclinou-se, o seu rosto perto do meu. O cheiro a café e a autoridade encheu o meu carro.
- Só um copo de vinho ao jantar.
Ele riu-se, um som sem alegria.
- Cheira-me a mais do que um copo. Sabe, isto dá uma multa do caralho. Apreensão da carta, noite na esquadra… o seu marido ia adorar saber disso.
Ele olhou para a minha aliança, depois para o meu decote.
- Uma mulher bonita como você… seria uma pena estragar uma noite tão agradável.
O meu corpo inteiro gelou e aqueceu ao mesmo tempo. Eu sabia onde isto ia dar. E a minha buceta, essa puta traidora, ficou imediatamente encharcada.
- O que… o que o senhor sugere?
- Sugiro que a gente resolva isto de outra forma. Uma punição alternativa. Saia do carro. Devagar.
Saí. As minhas pernas tremiam. Ele agarrou-me pelo braço, a sua mão era um torno.
- Venha.
Ele levou-me para a parte de trás do seu carro patrulha, longe das luzes da estrada. Abriu a porta de trás.
- Entre.
- O quê?
- ENTRE, CARALHO!
Entrei. Ele entrou atrás de mim e fechou a porta. O espaço era apertado. Cheirava a vinil, a desinfetante e a suor de homem. Ele tirou as algemas do cinto.
- Mãos para trás.
- Por favor…
- MÃOS PARA TRÁS, PUTA!
Obedeci. O clique do metal a fechar-se nos meus pulsos foi o som mais excitante que já ouvi.
- Você infringiu a lei. Agora vai pagar. De joelhos, no chão do carro.
Ajoelhei-me no tapete de borracha. Ele abriu o fecho das calças. O seu pau era grosso, rijo, um bocado torto. Um pau de homem que trabalhava horas a fio.
- Você vai chupar o pau da lei. Vai engolir a minha autoridade até se engasgar.
Ele enfiou o seu caralho na minha boca. Fodeu a minha cara ali mesmo, no chão sujo do carro da polícia. O seu gosto era salgado, forte. Quando ele estava satisfeito, puxou-me para cima.
- Agora vira-te. Debruça-te no banco. Empina bem esse rabo.
Ele levantou o meu vestido, rasgou a minha roupa interior e cuspiu na minha buceta.
- Vamos ver se a menina rica gosta de ser tratada como uma criminosa.
Ele entrou em mim com uma força que me fez gritar. O meu grito foi abafado contra o banco.
- Grita, sua vadia! Ninguém te vai ouvir! Você é minha agora!
Ele fodeu-me com um ritmo brutal, mecânico. As minhas mãos algemadas batiam nas minhas costas. A cada estocada, ele dava um tapa na minha bunda.
- Gosta de levar porrada da polícia, sua puta? Gosta de ser fodida no carro patrulha enquanto o seu marido dorme como um anjo?
Eu chorava e gemia, perdida num turbilhão de dor, humilhação e um prazer tão intenso que era quase insuportável.
- Pede! Pede para eu te encher de porra!
- Por favor! Enche-me! Enche-me com a sua porra!
O meu orgasmo veio como um choque elétrico. O meu corpo convulsionou e ele continuou a foder-me, a grunhir como um animal. Senti o seu pau a inchar e ele explodiu dentro de mim, a sua leitada a jorrar quente, a encher-me completamente.
Ele saiu de mim, ofegante. Abriu as algemas.
- Agora vista-se e desapareça da minha frente. E vá a direito para casa.
Saí do carro, a tentar compor-me. As minhas pernas mal me aguentavam.
- E a multa…?
Ele riu-se.
- Você já a pagou. Com juros. Agora vaza.
Entrei no meu carro e arranquei, sem olhar para trás. Cheguei a casa, tomei um banho rápido e deitei-me ao lado do meu marido. Ele ressonava baixinho. Fiquei ali, no escuro, com o corpo dorido, a buceta a arder e o cheiro dele ainda na minha pele. Tinha sido a noite mais aterrorizante e excitante da minha vida. E eu já estava a pensar em beber mais um copo de vinho na próxima vez que saísse com as minhas amigas.