Uma viagem a trabalho.



A conferência era em outra cidade, a muitos quilómetros de casa e do meu marido. Três dias de powerpoints, conversas de elevador e jantares de negócios chatos. Na segunda noite, eu não aguentava mais. Disse que estava com dor de cabeça e fui para o bar do hotel. Precisava de um drink e de silêncio.

O meu telemóvel vibrou. Era o meu marido. “tudo bem, amor? saudades.”
Respondi: “tudo ótimo. cansada. saudades também. beijo.”
Mentira. Eu não estava com saudades. Estava com um tédio mortal. Estava com tesão. Uma comichão que o meu casamento certinho e previsível já não coçava.

Ele estava sentado no outro extremo do balcão. Não era um executivo. Usava uma t-shirt justa, jeans gastos e botas de trabalho. Tinha braços grossos, cobertos por uma tatuagem que subia pelo pescoço. Ele bebia cerveja direto da garrafa e não falava com ninguém. Apenas observava. E ele estava a observar-me.

Depois do meu segundo whisky, ele levantou-se e veio sentar-se ao meu lado. Cheirava a cerveja e a problema.

- Sozinha na cidade grande?

- A trabalho.

Ele olhou para a minha aliança a brilhar sob a luz fraca do bar.

- E o maridão ficou em casa a cuidar do cão?

- Algo do género.

Ele riu-se, um som baixo e rouco.

Você tem cara de quem está a precisar de uma folga do “algo do género”. Tem cara de quem precisa de ser fodida como se não houvesse amanhã.

O meu coração disparou. A minha buceta contraiu-se com força. A frontalidade dele era um soco no estômago e um afrodisíaco.

- Você é sempre assim tão direto?

- Só quando vejo uma boa esposa com olhos de puta. E os teus olhos estão a gritar para eu te levar para o quarto e te arrombar até você esquecer que é casada.

Ele não esperou pela minha resposta. Levantou-se, deixou dinheiro na mesa e disse:

- Quarto 714. Dou-te dez minutos para decidires se queres continuar a ser uma boa esposa ou se queres vir ser a minha puta por uma noite.

Ele foi-se embora. Fiquei ali, a tremer. Olhei para o meu telefone. Nenhuma mensagem nova do meu marido. Bebi o resto do meu whisky de um só gole. Cinco minutos depois, eu estava a bater à porta do 714.

Ele abriu a porta já sem camisa. O peito dele era uma parede de músculo e tatuagens. Agarrou-me pelo cabelo e puxou-me para dentro.

- Puta inteligente. Sabia que você vinha.

Ele beijou-me com uma fome selvagem, a sua língua a invadir a minha boca. As suas mãos não foram gentis. Uma apertou o meu rabo com força, a outra subiu pelo meu vestido e enfiou-se na minha calcinha já encharcada.

- Caralho… você está a pingar. A pensar no meu pau enquanto mandava mensagem para o otário do teu marido?

Ele rasgou as minhas calcinhas e enfiou dois dedos dentro de mim, a foder-me ali mesmo, de pé.

- Gema para mim, sua puta casada. Quero ouvir o som da traição.

Ele atirou-me para a cama e arrancou o meu vestido. Subiu para cima de mim, o seu peso a esmagar-me.

- Pensa nele agora. Pensa no teu marido a dormir sozinho enquanto eu abro as tuas pernas e te encho com o meu pau.

Ele entrou em mim com uma estocada forte e profunda. Gritei. Era grosso, quente, e preencheu um vazio que eu nem sabia que tinha.

- Gosta disto, vadia? Gosta de ter um pau de verdade dentro de si? Um pau que te fode como o teu marido banana não tem coragem?

Ele fodeu-me com um ritmo primal, selvagem. Deu-me tapas na cara, puxou o meu cabelo, sussurrou as piores porcarias ao meu ouvido. E eu amei cada segundo. A cada estocada, eu sentia a culpa e o prazer a misturarem-se numa onda avassaladora.

- Grita o meu nome! Quero que o teu marido te ouça a gemer por outro homem!

O meu orgasmo foi um terramoto. O meu corpo arqueou-se e eu gozei com tanta força que vi estrelas. Ele continuou a martelar-me, aproveitando as minhas convulsões, antes de explodir dentro de mim, a sua leitada a queimar-me por dentro.

Ele saiu de mim, ofegante. Não disse nada. Foi para a casa de banho. Quando voltou, já estava a vestir as calças.

- Foi bom. Agora vaza.

Vesti-me em silêncio, o meu corpo dorido, o cheiro dele em mim. Fui para a porta.

- Ei.

Virei-me.

- Não se esqueça de apagar as mensagens.

Voltei para o meu quarto. O meu telefone piscou. Outra mensagem do meu marido. “dorme bem, amor. te amo.”

Olhei para o meu reflexo na tela escuro do telefone. O meu cabelo estava um caos, a minha boca inchada. Sorri. Apaguei a mensagem dele sem a ler e deitei-me. Tinha sido uma péssima esposa. E a melhor puta casada do mundo. E ia dormir como um bebé.


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Comentários


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coroah Comentou em 26/11/2025

Mais um delicioso conto. Te tornaste uma putinha mas mataste a vontade de foder. Beijos nessa boceta maravilhosa!

foto perfil usuario frances21

frances21 Comentou em 26/11/2025

Bora viajar comigo minha casela




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Ficha do conto

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snowbunny69

Nome do conto:
Uma viagem a trabalho.

Codigo do conto:
247944

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
26/11/2025

Quant.de Votos:
6

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