O restaurante rústico chamado "O pescador"!



A casa no Algarve era um mausoléu de vidro e betão branco quando o meu marido não estava. e ele nunca estava. desta vez, era uma conferência distante. eu fiquei, com o mar de inverno como única companhia. um mar cinzento e zangado. como eu.

Farta do silêncio da villa, peguei no carro e guiei sem destino. acabei numa vila piscatória que o turismo ainda não tinha conseguido foder por completo. estacionei e andei pelo paredão. o cheiro a maresia e a peixe era tão forte que quase se podia mastigar.

Havia uma tasca, quase uma barraca, com um letreiro tosco: “o pescador”. lá dentro, um homem sozinho limpava o balcão. ele era o sítio. tinha a pele curtida pelo sol e pelo sal, rugas que eram mapas de tempestades e umas mãos que pareciam ter sido feitas de cabos de navio. devia ter uns cinquenta e muitos.

Sentei-me. ele não disse nada. apenas me olhou. um olhar que não pedia licença, que me avaliava como se avalia o tempo ou a maré.

- Uma cerveja, por favor.

Ele pôs o copo à minha frente com um baque.

- Uma menina fina como você, perdida por estas bandas? o seu jaguar avariou?

A a sua voz era como o roçar de conchas numa rocha.

- Só a passear.

Ele riu-se, um som que não chegou aos olhos.

- A passear o caralho. você está a fugir. tem cara de quem está farta de pau mole e conversa de merda. tem cara de quem precisa de um homem que cheire a trabalho e não a perfume francês.

O meu corpo inteiro incendiou-se. a minha cona deu um aperto doloroso.

- Você não sabe nada sobre mim.

- Sei que você está com a calcinha molhada só de eu estar a falar consigo. sei que o seu marido betinho está longe e você está com um cio que nem uma cadela.

Ele secou as mãos num pano, aproximou-se e inclinou-se sobre o balcão.

- Eu fecho daqui a meia hora. lá atrás, tenho uma arrecadação onde guardo as redes. cheira a peixe e a sal. se você quiser saber como uma mulher a sério é fodida, esteja lá. se não, beba a sua cerveja, pague e volte para a sua gaiola dourada.

Ele voltou ao seu trabalho, ignorando-me completamente.

Bebi a cerveja de um trago. o meu cérebro gritava para eu ir embora. a minha buceta gritava para eu ir para os fundos. a buceta ganhou.

A arrecadação era escura e húmida. o cheiro era avassalador. ele estava lá, à minha espera, já com o fecho das calças aberto.

- Demorou. estava com medo?

Ele não esperou pela resposta. agarrou-me, empurrou-me contra uma pilha de redes de pesca e beijou-me com a força de uma onda. a sua boca sabia a tabaco e a mar.

- Vamos ver se você é tão fina por dentro.

Ele rasgou o meu vestido, puxou as minha calcinha para o lado e enfiou-me os dedos.

- Puta que pariu… está a pingar como uma fonte. a pensar no meu pau de pescador?

Ele atirou-me para o chão de cimento.

- De quatro. quero foder-te como um animal.

Ajoelhei-me. ele entrou em mim por trás, uma estocada seca e brutal que me fez gritar.

- Grita, sua puta de luxo! grita para as gaivotas!

Ele fodeu-me com uma força primal, o seu corpo a bater contra o meu. cada estocada era um lembrete de que eu não estava no meu mundo de algodão-doce.

- O teu marido fode-te assim? ou ele pede com jeitinho?

Quando eu estava a chegar ao clímax, ele saiu.

- Ainda não. um pescador explora todas as enseadas.

Ele virou-me de barriga para cima, abriu as minhas pernas e olhou para o meu cu.

- Este buraco já viu um pau na vida?

- Sim...mas faz um tempo que não sou fodida ai...

- Os meninos de lisboa têm nojo. mas eu gosto de tudo o que é teu.

Ele cuspiu na sua mão e lambuzou o meu cu. a humilhação foi tão intensa que me fez gozar ali mesmo, sem ninguém me tocar.

- Olha para ela… a gozar só com a ideia de levar no rabo.

Ele forçou a entrada. a dor foi como uma faca, mas depois transformou-se no prazer mais sujo e profundo que já senti.


- Isso. sente o meu pau a encher o teu cu. o teu rabinho de madame, que só se senta em cadeiras de designer, a ser arrombado por um homem do povo.

Ele fodeu o meu cu com um ritmo lento e torturante. eu chorava, eu gemia, eu era dele. senti-o a inchar dentro de mim e ele gozou, um jorro quente que me preencheu por completo.

Ele saiu, ajeitou as calças e olhou para mim.

- Agora sai. e a cerveja são dois euros.

Vesti os meus farrapos e saí, a cambalear. deixei uma nota de cinquenta no balcão e fui para o carro.

Nessa noite, o meu marido me ligou.

- Olá, amor. tudo bem aí no paraíso?

- Tudo ótimo. o ar do mar está a fazer-me maravilhas. - respondi, enquanto sentia o meu cu a arder e um sorriso a espalhar-se pelo meu rosto no escuro.


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Comentários


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ksn57 Comentou em 30/11/2025

Votado ! Gostei de ler... A ter sido real, por vezes acontece !




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Ficha do conto

Foto Perfil snowbunny69
snowbunny69

Nome do conto:
O restaurante rústico chamado "O pescador"!

Codigo do conto:
248269

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
30/11/2025

Quant.de Votos:
2

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