Após o treino



O sol ainda ardia no fim da tarde quando ela deixou a academia onde havia se matriculado recentemente. O corpo pulsava. Cada músculo parecia vibrar em uma frequência própria, entre o cansaço e algo mais profundo — um fogo que se insinuava por baixo da pele.
O suor escorria pela nuca, e o toque do tecido sobre o corpo lhe parecia incômodo, como se quisesse libertar-se de tudo que a cobria.

Em casa, cruzou a sala. O marido estava diante do computador, mergulhado em planilhas e prazos. Ela o cumprimentou com um beijo leve, desses que prometem mais do que dizem, e seguiu para o quarto.
A porta se fechou atrás dela, isolando o mundo.

Ali dentro, o silêncio era denso, quase líquido. O espelho da penteadeira devolveu-lhe a imagem de um corpo vivo, quente, latejante. Cada respiração parecia um convite. A pele, ainda úmida, pedia toque. O desejo crescia sem pedir licença, como uma onda que já não pode ser contida.

Ela caminhou até o banheiro, acendeu a luz suave e abriu o chuveiro. O vapor começou a preencher o ambiente. A água que escorria pelo corpo era quase uma carícia. O tempo dissolveu-se entre o som da água e os próprios pensamentos.
Havia algo de libertador naquela entrega silenciosa, como se, por alguns minutos, o mundo inteiro coubesse apenas nela.

Quando enfim o corpo relaxou, ela sorriu.
Mas a calma era apenas uma aparência — o fogo seguia ali, adormecido, esperando um novo sopro.

Enrolada na toalha, voltou ao quarto. Abriu a gaveta, tocou nas roupas, mas o gesto simples despertou outra vez o arrepio que subia pelas pernas. Deitou-se. Os olhos se fecharam. O corpo cedeu.
Do corredor, o marido, ao passar, viu a porta entreaberta. Um lampejo de luz revelou o contorno dela sobre os lençóis. Ele hesitou. O desejo e o respeito disputavam o mesmo espaço.
Decidiu não entrar e permitir que a esposa desfrutasse de seus momentos próprios de intimidade.

Sentou-se novamente diante do computador, mas a mente estava longe dali. O som imaginado, o que ele não via completamente, o que apenas pressentia, era mais forte do que qualquer imagem.
Em algum ponto, o amor dele se misturava ao fascínio de vê-la livre e independente— entregue a si mesma.

Quando o silêncio voltou a reinar, ele respirou fundo e foi ao outro banheiro da casa.

Momentos depois, ao retornar, encontrou-a na sala, ainda com a toalha caída aos pés. O olhar dela dizia mais que palavras. A pele ainda trazia vestígios do vapor, da água, do instante anterior.
Ela o abraçou sem pedir permissão.

Nenhum dos dois falou. O gesto dela foi de entrega, desejando mais prazer; o dele, de acolhimento.
Não havia mais pressa. O desejo já não era apenas carne — era cumplicidade.
E, naquele fim de tarde, entre o toque e o silêncio, os dois descobriram uma nova forma de estar juntos:
ela, dona de si;
ele, encantado com o mistério de amá-la assim.

Foto 1 do Conto erotico: Após o treino

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Comentários


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pelotoque Comentou em 03/11/2025

Minha gata, ao retornar, exala um delicioso cheiro de fêmea que me deixa super excitado.

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casalbisexpa Comentou em 02/11/2025

amo ppka suada de academia




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Ficha do conto

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pelotoque

Nome do conto:
Após o treino

Codigo do conto:
246230

Categoria:
Masturbação

Data da Publicação:
02/11/2025

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