Clara olhou para Miguel, o coração acelerado, e aproximou-se dele devagar, deslizando a mão pelo braço dele, sentindo a pele quente sob seus dedos.
— Amor… que tal experimentarmos algo novo hoje? — murmurou, mordendo o lábio inferior. — Algo só nosso, só para sentir um ao outro de um jeito diferente.
Miguel, já sentindo o desejo percorrer seu corpo novamente, assentiu, os olhos brilhando de antecipação. Clara sorriu e se inclinou, guiando a mão dele para tocar sua intimidade de forma suave. Ele respondeu imediatamente, explorando cada curva, cada ponto de sensibilidade, ajustando a pressão conforme os gemidos baixos dela indicavam prazer.
— Mais devagar… agora assim… — sussurrava Clara, arqueando o corpo, sentindo cada movimento intensificar o calor interno.
Eles alternavam ritmos, mãos deslizando, pausando, apertando, explorando pontos que pareciam invisíveis para o outro, descobrindo juntos sensações que nenhum deles havia sentido antes. O toque era um diálogo contínuo: cada movimento um pedido, cada resposta um consentimento silencioso.
Clara subiu por cima de Miguel, apoiando-se nos cotovelos, e guiou as mãos dele pelo seu corpo, mostrando como queria ser tocada, enquanto ele explorava cada centímetro de pele, alternando pressões e velocidades, provocando arrepios que subiam até o pescoço dela.
— Sinto você… tão quente… — gemia Miguel, sentindo a excitação percorrer cada nervo.
— Isso… continua… — respondeu Clara, sentindo o prazer crescer como ondas que se chocavam entre eles, corpo contra corpo, mãos e dedos se encontrando em perfeita sintonia.
Experimentaram diferentes posições, cada uma oferecendo novas sensações: lado a lado, mãos entrelaçadas, corpos roçando um no outro; depois Miguel deitado, Clara inclinada sobre ele, guiando o ritmo com movimentos lentos, provocativos, e depois acelerando em resposta aos gemidos e suspiros que ecoavam pelo quarto.
O calor do dia parecia amplificar cada toque, cada deslize de dedos, cada respiração quente. Clara orientava Miguel, murmurando o que gostava, enquanto ele respondia com movimentos precisos, aprendendo cada ponto que a fazia estremecer. Cada gesto se tornava um ciclo contínuo de prazer: antecipação, toque, gemido, ajuste de ritmo, aumento da intensidade.
— Mais rápido… ou assim… — dizia Clara, arqueando o corpo, sentindo cada movimento de Miguel impulsionar seu prazer.
Quando finalmente atingiram o clímax, foi uma onda dupla, intensa, que percorreu seus corpos, acompanhada de gemidos, risos e respirações entrecortadas. Eles permaneceram colados, sentindo a vibração do prazer compartilhado ainda pulsar entre eles, suados e exaustos, mas completamente satisfeitos.
Clara apoiou a cabeça no ombro de Miguel, acariciando seu peito, e sussurrou:
— Podemos fazer isso sempre que quisermos… não importa o calor, não importa o dia.
Miguel beijou lentamente seus cabelos, sorrindo contra a pele dela:
— Sempre que quisermos, amor.
Naquele dia de verão, entre suor, toques e gemidos compartilhados, descobriram que a masturbação mútua não era apenas um prazer físico, mas uma linguagem silenciosa de desejo, intimidade e amor. Cada toque, cada ritmo e cada gesto havia criado uma conexão profunda, deixando claro que, quando há confiança e entrega, o prazer compartilhado pode se tornar uma forma de arte, um universo próprio dentro do quarto.
