MEU PRIMEIRO COROA (parte 12)

Meu dia é basicamente o de sempre, escola, almoço na minha dia, casa, nenhuma novidade. Mas várias vezes me pego pensando no meu “caso”, numas coisas que minha amiga falou e outras que me ocupavam os pensamentos.

Dai, na internet começo a ir atrás de coisas tipo travestis, meninos que são meninas, femboys e sei lá mais o que. Descubro que são coisas bastante comuns e que o lance de me sentir confortável usando coisas de menina, não tem nada de tão estranho assim. Hoje em dia fico me perguntado se foi esse dia o início da minha “transformação” ou se foi quando Arnie disse que eu era bonita e delicada demais para ser só um garoto delicado. Mas no fim não importa, estava me descobrindo e super feliz com aquilo tudo.

Desde o dia em que ganhei aquelas coisas do Arnie e também da minha amiga, estava usando parte daqueles presentes direto, só não usava para ir para escola, mas as calcinhas e pijaminhas em casa usava sempre que podia. E me sentia otima, quase realizada. Outra coisa que tomava um tempinho era treinar maquiagem e até aquela altura já me entendia bem com o uso de lápis para olhos e rímel, e também batom. Não diria que estava perfeito, mas já ficava bem legal, o menos para mim. E claro, doida para me mostrar para meu “namorado”.

Depois de vários desencontros durante a semana, finalmente iamos nos ver, mal podia esperar chegar a sexta feira. Acho até que comecei a ficar mais “esperta”, depois do almoço resolvo ir ao mercado, comprar umas coisinhas para casa e para mim também, ou melhor, “para nós” !

Acabo comprando uns patezinhos, torradas, uns vinhos e uma garrafa de uisque. Embora na época, eu não bebesse, cansei de ver essas coisas e marcas na casa da tia e da minha mãe, assim achei que ele iria curtir. Na volta do mercado, o telefone toca, é ele. Conversa rápida, ele me avisa que vamos jantar e que umas 8 da noite me pega em casa. Digo que tudo certo, mas para ele me ligar quando chegasse. Uma idéia, um plano vai se formando na minha cabecinha e me agrada.

Em casa, coloco os vinhos na geladeira, deixo as outras coisas meio arrumadas em cima da mesa e vou para o banho. Visto uma bermudinha larga, um camisetão; então, arrumo os presentinhos em cima da cama, ele tinha pedido um “desfile” não tinha ? Então ...

No horário marcado, o telefone toca.

- Oi, Amor !
- Oi, bebê !
- Desculpa, ainda não tô pront... pronta, acabei de chegar. Quer subir ?
- Hmmmmmmmmmmmm, tá bom , subo !
- Tá, chama no interfone e abro o portão.
- Beijos

Pouquinho depois toca o interfone, atendo e abro o portão. Espero por ele na porta. Ele entra a gente se beija. Ele me olha vestida daquele jeito e faz uma carinha meio bravo e meio decepcionado.

- Desculpa Amor, foi meio enrolado o dia ! Desculpa ...

Ele me beija de levinho.

- Claro que desculpo ! Vai se arrumar !
- Vou, é rapidinho ! Ahhhhh, comprei um vinho pra você, tá na geladeira. Pega lá ... No armário tem umas taças, já venho !
- Tá bom ! Vai lá !

Dou um selinho nos seus lábios e vou para meu quarto. Antes de fechar a porta, ouço barulho da geladeira sendo aberta. Meu coração esta a mil, percebo que estou tremendo um tiquinho.
O primeiro look que visto é a camisetinha e a tanguinha amarelinhas; uma olhada no espelho parece tudo legal, lápis e rímel nos olhos, calço o saltão (sim, tambem treinei na semana), outra olhada no espelho, gosto do que vejo, ao mesmo tempo que estou super nervosa, me sinto super bem. Abro a porta e vou para a sala o mais silenciosa que posso, dessa vez só um tropeção com aqueles saltos, percebo que a tv esta ligada.

Paro na “divisa” entre o corredor e a sala.

- Oieee !

A reação dele é otima, olhos arregalados, boca aberta, ele praticamente pula do sofá. Quando fica em pé, acendo outras luzes na sala, até então, apenas uns abajures estavam acessos. Vou caminhando até ele.

- Caralho, menina, você esta linda ... cacete ... dá uma voltinha pra mim !

Nisso ele levanta meu braço e me faz girar em à sua frente, duas ou três voltas depois, ele segura meu queixo e me olha nos olhos.
O
- Maquiagem, batom ... linda ... linda !

Ele me beija, longamente, mas não sem um pouquinho de safadeza e me faz segurar seu pau, duraço embaixo da calça.

- Olha como você me deixa, caramba !

Aperta minha bunda com muita vontade e me beija de novo. Percebo o que ele pretende.

- Não Amor, você não queria um desfile ... agora paciência !

Meio brusca, me livro das mãos dele e vou saindo da sala, tentando rebolar o máximo, um algo como “safada, gostosa !”

Volto para o quarto, visto o segundo look, aquele da tanga e da camisetinha preta, antes de sair, garanto que as alças da tanga marquem bem meus quadris, como vi em várias fotos na net. Volto para a sala. Ele ainda de pé, taça de vinho na mão.

- Wowwwwww ... deliciosa você ! Muito bom gosto, se molda bem ao seu corpo e que corpo delicioso ! Dá uma voltinha ...

Obedeço, duas ou três vezes, me agarra de novo.

- Porra, me deixou de pau mais duro ainda ! Olha !

Além da minha mão em seu pau, ameaça abrir a calça. A intenção de sua mão em minha cabeça não pode ser mais óbvia. Dou um jeito de me “livrar” dele.
- Calma Amor, não terminei o desfile !

Ele resmunga alguma coisa e eu saio rebolando da sala de novo. No quarto, a terceira troca de look. Dessa vez, é o conjuntinho de lingerie, retoco o batom e ajeito os cabelos. Volto para a sala.

A reação dele é ainda melhor, mal termino a voltinha e ele me agarra, mas dessa vez com uma coisa a mais, mais força, mais vontade. A mão na minha bunda não precisa ser mais explícita. Ele me puxa para o sofá, me beija, me acaricia, aperta forte meu grelinho.

- Cada vez mais agradeço o dia que te conheci, menino ! Você é absolutamente incrível, delicioso, lindo ...

Nem reajo, apenas acaricío seus cabelos e o beijo. Nem sei como acontece, mas no intervalo do beijo, sem perceber, solto um “EU TE AMO”

- Repete, garoto, o que disse !
- acho que EU TE AMO !

Dessa vez o beijo me deixa sem fôlego. Na sequência, ele tira meu grelinho fora da calcinha e começa a brincar e acariciar, enquanto me beija. Dou um jeito de pular do seu colo e tirar seu pau fora da calça, caio de boca naquela maravilha. Desde que começamos a ficar, acho que foi uma das vezes onde estava mais duro do que nunca. A primeira coisa que noto, é como esta melado, leitinho molhando tudo. Nem penso, sem puxar seu prepúcio, começo a lamber aquele leitinho. Ele permanece imovel, apenas com uma mão na minha cabeça e outra na minha bundinha.

- Continua assim, bebê, continua !

Nem respondo, apenas olho para ele e tento sorrir.

==> segue parte 13