“ ...Termino o make, o cabelo, calço os sapatos; ele de bermuda, camiseta polo e tênis .
Mais uma vez torço para não cruzar com ninguem do prédio. E tenho sorte. E lá vamos nós para o restaurante. “
No restaurante aquela rotina de sempre, fila de espera, drinks e petiscos na fila, finalmente temos nossa mesa. A melhor parte é ouvir do povo que nos atende “ A caipirinha é da senhorita ?” , “ a senhorita deseja mais alguma coisa ?” e assim por diante. Arnie me olha divertido.
- Então, bebê, percebeu o que tá rolando ?
- O que Amor, nem percebi !
- Vou resumir a maioria dos caras prestou atenção em você ...
- Mesmo ?
- Mesmo, especialmente na sua bunda, esses safados te secaram um monte !
- E você Amor ????
- Adorei ver os caras te olhando, sinal de que estou muito bem acompanhado !
- Hummmmmmmmmmmmmmmm
- Bebê, você fica linda, uma menina muito tesuda ! E adoro isso !
Terminamos o almoço, mais uma vez, aquela voltinha num shopping, vendo vitrines e nos dois fantasiando como eu ficaria neste ou naquele look. E finalmente vamos para casa. Quase na porta do prédio, aquela sessão básica de amassos no carro e entramos. Mais uma vez, torço para não cruzar com ninguém no caminho, novamente tenho sorte.
Mal fechamos a porta, ele me agarra.
- Ver você nesse jeans e a calcinha aparecendo me deixa doido sabia ?
- Mas não tem calcinha aparecendo !
Ele me agarra, me beija e puxa as alcinhas até não sei onde.
- Agora estão, bebê !
Outro beijo molhado e guloso. Suas mãos deslizam para dentro do meu jeans. No instinto, agarro seu pau por cima da bermuda e ele agarra minha bunda.
- Impressionante como você me deixa com tesão, meu bebezinho lindo !
- É mesmo Amor ??
- Mesmo ! Você é gostosa pra caralho, sabia ?
- Não, mas se você tá dizendo ...
Ele me pega no colo e vamos direto para o quarto. Fico em pé do lado da cama, ele assume o comando (digamos), antes de sentar na cama, literalmente arranca minha camiseta e começa a brincar com meus mamilos, tanto com a boca, quantos com os dedos. Desabotoar meu jeans é o próximo passo. Afasta minha calcinha um tantinho e logo meu grelinho esta em sua boca e meu jeans enroscado nos meus tornozelos. Uma vez que se satisfaz, vai se deitando na cama, me puxando contra ele. Tenho algum trabalho para me livrar da calça e dos sapatos, quando consigo ele me vira na cama, me deixando de bruços. Segundos depois sua lingua desliza pelo meu reguinho e gruda na minha cuceta. Quase derreto de tesão, mas tento empinar meu corpo me oferecendo ainda mais a ele. Depois de várias linguadas e chupões, ouço sua voz enrouquecida.
- Bebê, Cadê o gel ? Pega pra mim !
Como demoro um pouco para fazer isso, ouço lá longe :
- Vai, putinha, pega esse gel logo ...
Consigo obedecer meu homem, logo sinto o geladinho do gel em mim. Uma mão puxa meu cabelos, a outra parece “orientar” seu pau e ele me penetra, sem pedir licença, favor nada, apenas encaixa no meu cuzinho e enfia aquela tora linda de uma única vez. Confesso, seu pau entrando em mim, provoca uma certa dor, dor mesmo, mas depois de minutos, acabo relaxando. Claro que ele percebe, com isso começa a me penetrar sem muito “cuidado”, sua rola vai fundo e volta, vezes e vezes. A impressão que tenho que sou nada mais que seu brinquedinho. Sua rola entra e sai, morde meu pescoço, minhas orelhas, aquela “coisa” entrando e saindo, uma hora me mata de tesão, outra de uma dorzinha quase agradável. Confesso, me sinto confusa, uma hora sou tratada como princesa, outra como um objeto de prazer, não sei bem o que me agrada ou não, sei lá, mas gosto daquilo tudo. Até que ele começa a gozar.
- Isso mesmo, putinha, deixa teu homem encher esse cú delicioso de porra, putinha gostosa !
E ele começa a gozar em mim. Quando termina, me puxa pelos cabelos e me beija. Termina o beijo e se joga do meu lado. Fico confusa, sem saber se gosto daquilo ou não. Mas foda-se, o jeito que ele me abraça é tudo de bom. Acho que nem relaxamos direito, mais uma vez ele me beija e quase pula da cama e começa a se vestir.
- Bebê, vou viajar cedo amanhã e tenho que arrumar umas coisas ainda ... Mas não esquece da viagem.
Ele me beija gostoso de novo e sai do quarto. Cansada como estava fico quase imovel na cama, outro beijo e ele se vai. Não penso muito e caio no sono.
Depois de um fim de semana “interessante”, nova semana começa, aulas e tudo mais. Mas a coisa mais gostosa era lembrar do meu namorado, ou diria “marido”, e o jeito que ele cuidava de mim, estava amando. Mas alguma coisa aconteceu, na segunda-feira seguinte acordei me sentindo muito mal. Acabo ligando para minha mãe, que depois do maior interrogatório, me manda ir ao médico com minha tia e que ela viria a SP em seguida. Mal desligo o telefone, ele toca, minha tia avisando que esta subindo para me pegar para irmos ao médico. Mal termino de me vestir, um agasalho de ginástica, a campainha toca, é ela. E lá vamos para o pronto socorro; sim, eu estava bem mal, enjoada, vomitando e por ai vai. Resumo da ópera, no PS desconfiaram que eu estava com salmonela. E conclusão do resumo, internação. Segunda e terça passei realmente mal, só consegui falar com Arnie na quarta e claro desmarcamos a viagem. O estranho é que com ele tudo estava normal. Minha mãe curiosissima pra saber com quem eu falava e eu na miúda. Não entendi muito bem o motivo, mas acabei fazendo um check_up geral. E foi quando descobrimos um lance bastante interessante, o médico (um gato por sinal) pediu um monte de exames e graças a um deles, algo muito interessante apareceu. Descobrimos que meu nivel de testosterona, aos quase 17 anos, era cerca de 25/30% do que deveria ser normal para um “”menino” da minha idade. E segundo o médico, isso devia estar o correndo desde minha pré-adolescência.
E depois numa conversa com mamãe, ela me contou com o médico. Sendo que ele disse que essa deficiência poderia ser o motivo de varios detalhes em mim, tipo minha voz ainda ser de “garoto” de 13 ou 14 anos; dizem, atualmente, que tenho a voz de menina marombada de acadêmia, tipo Juju ou Nicole; ainda que isso explica o fato de quase não ter pelos no corpo e de certa forma, ter quadris e nádegas femininas ou quase.
Fiquei totalmente atrapalhada com o diagnóstico, mas foi ai surgiu a dúvida, eu era menina ou menino ? Por sugestão do médico, acabei entrando para um grupo de terapia, a ideia básica era descobrir se no fundo eu curtia ser menina ou quem sabe um menino. Realmente fiquei perdida, no fim os dias de internação me obrigaram a adiar a viagem, mas renderam altas conversas com Arnie e a inscrição em um grupo de terapia. A melhor coisa desse grupo foi ter conhecido Aline (vou falar mais dela depois).
Na real, acabei ficando internada mais de uma semana. Quando voltei para casa, so pensava em ver Arnie, mas nossa viagem ainda ia ter que espera uns dias.
==> segue parte 29