Meu Irmão, Meu Professor e Eu: Parte 3 - O Castigo



O carro parou na garagem, e o silêncio dele era como uma corrente me puxando pro fundo. Ele saiu primeiro, a porta batendo com força, e eu o segui, as pernas moles, o coração na garganta. A casa tava quieta, só o barulho dos meus tênis contra o chão.

“Pro teu quarto. Agora. E espera lá,” ele disse, a voz grave, sem nem me olhar. Subi as escadas, o uniforme ainda colado na pele, o calor do dia misturado com o medo me deixando tonta. Tranquei a porta do quarto e sentei na cama, o ventilador zumbindo no teto. Minha cabeça era uma bagunça. O que tinha acontecido na escola ainda queimava. O professor Eduardo, a dona Márcia, a ligação pra ele. Por que com a Lívia funcionava e comigo não? Comecei a pensar nela, na risada maliciosa, no jeito que ela me convenceu a tentar. Lembrei de um dorama que vi, sobre uma amiga que passa a perna na outra pra ganhar um prêmio na faculdade. Será que a Lívia... não, isso é coisa da minha cabeça. Ela não faria isso. Ou faria? Minha barriga embrulhou, mas o pensamento maior era ele. O que ele ia fazer comigo? Uma bronca? Algo pior? Meu corpo tremia, mas, no fundo, tinha um calor que eu não queria admitir.

Fiquei olhando pro teto, imaginando. Ele entrando, a voz grave me mandando explicar. Ou pior, ele me puxando, me fazendo sentir pequena, como sempre faz. Cada barulho na casa me fazia pular. O tic-tac do relógio, o rangido do chão. Minha calcinha tava úmida, não sei se de suor ou... outra coisa. Eu queria que ele gritasse logo, que acabasse com isso, mas a espera era uma tortura.

Minutos depois, ouvi os passos pesados subindo a escada. A porta abriu, e ele entrou, o rosto fechado, a camisa social meio amassada do trabalho. Passou a chave na porta, e o clique me fez engolir seco. Meu coração disparou, o medo me grudando no lugar. Ele sentou na beira da cama, as mãos grandes apoiadas nos joelhos, e me olhou. “Clara, o que tu tava pensando, hein? Tentar seduzir o professor? Tu acha que é assim que resolve as coisas?” A voz dele era baixa, mas cortava como faca.

Eu me levantei, sem perceber, e recuei pro canto da parede, o uniforme amassado contra a pele. “Eu... eu não queria, eu só... tava desesperada,” murmurei, a voz tremida. Ele balançou a cabeça, o olhar me prendendo. “Desesperada não é desculpa. Tu me envergonhou. Envergonhou teus pais. Tu precisa aprender, Clara. Precisa de um castigo.”

A palavra “castigo” fez meu estômago virar, mas também mandou um arrepio pelo meu corpo. Eu sacudi a cabeça, as mãos apertando a saia. “Por favor, não...” Ele levantou a mão, não pra me bater, mas pra me calar. “Vem cá,” disse, o tom firme, como uma ordem que eu não podia ignorar. Hesitei, os pés grudados no chão. “Clara. Agora.” A voz dele era um trovão baixo, e algo em mim cedeu. Andei até ele, o coração batendo tão rápido que achei que ia explodir.

Ele me puxou pelo braço, com força e me jogou no colo dele, de bruços. “Tu vai aprender a não fazer merda,” ele disse, a voz rouca. Antes que eu pudesse protestar, ele levantou a saia do uniforme, o ar frio batendo na minha pele. A calcinha de algodão tava exposta, e eu senti o rosto queimar de vergonha. A primeira palmada veio, a mão grande dele acertando meu traseiro com um estalo. Doeu, uma queimação que fez meus olhos marejarem. “Para, por favor!” gemi, me contorcendo. Outra palmada, mais forte, e eu mordi o lábio, o corpo tenso.

Por que dói tanto? pensei, as lágrimas escorrendo. Mas, enquanto a mão dele descia, algo mudou. A dor virava calor, um calor que se espalhava, subindo pelas coxas, se misturando com outra coisa. Cada palmada era um choque, mas também... uma promessa. Meu corpo começou a relaxar, mesmo contra minha vontade. Isso é errado, Clara. Por que tá gostando? A respiração dele tava pesada, o cheiro de colônia e suor me envolvendo. Outra palmada, e eu soltei um gemido, não só de dor, mas de algo mais. Meu rosto queimava, mas entre minhas pernas, um pulsar que eu não podia ignorar.

Ele parou, a mão ainda no ar. “É o suficiente,” disse, a voz mais suave, mas ainda firme. Me colocou na cama, com cuidado, como se eu fosse frágil. “Espero que isso não se repita.” Ele se levantou, ajeitando a camisa, e saiu, a porta clicando atrás dele. Fiquei ali, deitada, o traseiro ardendo, o coração disparado. Minha cabeça era um caos. Eu devia odiar isso, devia estar com raiva, mas... não tava. Levantei a saia, hesitante, e vi a calcinha. Um melzinho brilhava, escorrendo pela coxa. Meu corpo tinha me traído.

Deitei de bruços, o ventilador zumbindo, e tentei entender. O medo dele, daquele olhar que me fazia tremer, tinha virado outra coisa. Um tesão que eu não esperava. A dor das palmadas ainda latejava, mas era como se tivesse aberto algo em mim. Eu queria odiar, mas uma parte de mim queria... mais. Pensei na Lívia, no dorama, na escola, mas tudo voltava pra ele. Pro jeito que ele me controlou, me fez sentir pequena, mas viva. Fechei os olhos, o calor entre as pernas não me deixando mentir. O que tava acontecendo comigo?


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Meu Irmão, Meu Professor e Eu: Parte 3 - O Castigo

Codigo do conto:
237684

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
04/07/2025

Quant.de Votos:
3

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