Tenho 1,85m, cabelo castanho meio bagunçado, barba rala. Malho quando dá tempo, então o físico ainda segura a onda, com ombros largos e um peito que enche a camiseta. Mas, por trás da fachada de pai dedicado, tem um lado meu que ninguém conhece.
Anos atrás, em um dos cômodos da minha casa escondido atrás de uma estante falsa, construi meu quarto secreto, um lugar onde eu solto meus desejos mais intensos, onde cordas, algemas e um clima pesado me fazem esquecer a solidão. É meu escape, meu segredo. E eu sempre achei que ninguém nunca ia descobrir... até agora.
Eu tava na sala, o som da TV abafando o barulho da chuva lá fora, quando ouvi risadas vindo do quarto da minha filha, Clara. Ela e a amiga dela, Sofia, estavam trabalhando num projeto da faculdade. Clara, é minha menina, minha responsabilidade, sempre fiz de tudo pra dar a ela uma vida boa, mas confesso que a solidão às vezes pesa. E é aí que entra meu quarto secreto, um canto escondido na casa onde eu libero meus desejos mais... intensos.
Lá, eu guardo cordas, algemas, chicotes e um monte de coisas que uso nas minhas sessões de dominação com parceiras que entendem o jogo. É meu escape, meu segredo. Clara nunca desconfiou, e eu sempre fui cuidadoso. Até hoje.
Eu tava pegando uma cerveja na cozinha quando ouvi um rangido vindo do corredor. Estranhei, porque as meninas tavam no quarto de Clara, concentradas no tal trabalho. Fui checar e vi a porta do quartinhos aberto. Meu coração disparou. entrei em silêncio, o estômago embrulhado, e lá tava ela: Sofia, a amiga de Clara, parada no meio do meu quarto secreto, os olhos arregalados, uma mistura de curiosidade e choque. A luz vermelha das lâmpadas dava um brilho na pele dela, e o shortinho jeans e a regatinha justa marcavam cada curva do corpo. Caralho, ela era linda, mas isso não era hora de pensar nisso.
— Sofia, que porra tu tá fazendo aqui? — minha voz saiu mais dura do que eu queria, mas o susto falou mais alto.
Ela deu um pulo, virando pra mim com as bochechas vermelhas. — Desculpa, eu... eu vi a estante meio aberta, e... caralho, que lugar é esse? — A voz dela tremia, mas tinha um brilho nos olhos castanhos, um tesão disfarçado que eu conhecia bem.
— Tu não devia tá aqui. Isso é... particular. — Cruzei os braços, tentando manter a postura de pai sério, mas a verdade é que meu pau já tava dando sinal de vida só de imaginar o que ela tava pensando enquanto olhava as cordas penduradas na parede.
— Desculpa, de verdade. Mas... — ela mordeu o lábio, hesitando. — Isso é tipo... BDSM, né? Eu já li sobre isso, mas nunca vi de verdade. É... foda.
Eu deveria ter mandado ela sair, encerrado ali. Mas aquele olhar, aquela curiosidade descarada, me pegou de jeito. — Tu tá curiosa, é? — perguntei, a voz mais baixa, quase um ronronar. — Isso não é brincadeira, Sofia. É sério, precisa de confiança, consentimento.
Ela engoliu em seco, mas deu um passo pra frente, a respiração acelerada. — Eu sei. E se... e se eu quiser saber mais? Tipo, experimentar? — As palavras saíram rápidas, como se ela tivesse medo de se arrepender.
Porra, aquilo era perigoso. Ela era a amiga da minha filha, 18 anos, uma menina que eu conhecia desde que usava aparelho nos dentes. Mas ali, naquele momento, ela não era só a amiga da Clara. Era uma mulher, o corpo vibrando de desejo, os mamilos endurecidos marcando a regata, o cheiro doce do perfume dela misturado com algo mais... cru.
— E a Clara? Ela não vai estranhar tu sumir? — perguntei, tentando me agarrar ao último fio de bom senso.
Sofia sorriu, um canto da boca subindo. — Ela tá lá em cima, grudada no celular, falando com o namoradinho dela. Sabe como é, né? Quando ela tá assim, o mundo podia acabar que ela não notava.
Eu sabia. Clara vivia no telefone com aquele moleque, o que me irritava, mas agora era conveniente. Olhei pra Sofia, o coração batendo forte, o tesão lutando contra a culpa. — Tá bom. Mas só se tu quiser mesmo. Nada acontece sem teu consentimento, entendeu? E a gente vai leve, tu é iniciante.
Ela assentiu, os olhos brilhando. — Quero. Me mostra.
Fechei a porta do quarto com um clique, o som ecoando no silêncio. — Primeiro, a gente estabelece regras. Palavra de segurança é ‘vermelho’. Se tu falar isso, eu paro na hora, sem pergunta. Entendido?
— Entendido — ela disse, a voz firme, mas com um tremor de excitação.
— Boa menina. — A frase escapou, e vi os olhos dela escurecerem de tesão. — Agora, tira a roupa. Só fica de calcinha.
Ela hesitou por um segundo, mas depois levantou a regata devagar, a pele clara brilhando sob a luz vermelha. Os peitos pequenos, firmes, os mamilos rosados duros como pedra. O shortinho caiu no chão, revelando uma calcinha banca simples que marcava a buceta de um jeito que quase me fez gemer alto. Caralho, ela era perfeita.
Peguei uma corda macia do armário, vermelha, sedosa, ideal pra iniciantes. — Vou te amarrar os pulsos. Nada muito apertado, só pra tu sentir. Se não gostar, é só falar.
Ela estendeu os braços, obediente, e eu comecei a trabalhar. A corda deslizava na pele dela, quente, macia, e cada nó que eu dava fazia a respiração dela acelerar. O cheiro dela tava me deixando louco, um misto de perfume e tesão puro. Quando terminei, os pulsos dela tavam presos atrás das costas, o que fazia os peitos dela se projetarem, implorando pra serem tocados.
— Como tá se sentindo? — perguntei, a voz rouca, o pau duro latejando na calça.
— Tô... excitada — ela murmurou, mordendo o lábio. — É como se eu fosse tua, sabe? Tipo... tu manda, e eu obedeço.
Porra, aquelas palavras foram como um soco no estômago. Me aproximei, roçando os dedos na curva do pescoço dela, descendo até a clavícula. — Tu é minha agora. Minha mão desceu mais, contornando o seio, o polegar roçando o mamilo. Ela gemeu baixo, o som molhado enchendo o quarto.
— Toca mais... por favor — ela pediu, a voz quase um sussurro.
Eu sorri, adorando a submissão dela. — Calma, vadiazinha. Eu decido o ritmo. — Peguei uma venda preta e coloquei nos olhos dela, a renda roçando a pele. — Sem ver, tu vai sentir tudo mais intenso.
Amarrei a venda com cuidado, e ela arfou quando meus dedos roçaram a nuca dela. Depois, guiei ela até a cama de couro no canto do quarto, o cheiro do material misturado com o dela. Sentei ela na borda, as coxas abertas, a calcinha agora com uma mancha úmida que me fez salivar. — Tu tá molhada pra caralho, né? — provoquei, roçando um dedo na calcinha, sentindo o calor da buceta dela.
— Tô... porra, tô muito — ela gemeu, as coxas tremendo.
— Boa menina. — Desci o dedo, pressionando de leve, o tecido molhado cedendo sob meu toque. Ela jogou a cabeça pra trás, o pescoço exposto, e eu não resisti: beijei a pele ali, o gosto salgado me deixando ainda mais duro. — Tu é tão gostosa, Sofia. Mas isso é errado, você é a melhor amiga da minha fila, tu sabe, né?
— Eu sei... mas quero — ela sussurrou, e tinha uma culpa no tom dela que só aumentava o tesão.
Passei a língua no pescoço dela, descendo até o seio, chupando o mamilo com força. Ela gemeu alto, o som ecoando no quarto, e eu tampei a boca dela com a mão. — Shh, quietinha. Não queremos que a Clara ouça, né?
Ela assentiu, mordendo o lábio, e eu continuei, alternando entre chupadas e mordidas leves, a outra mão brincando com a calcinha, roçando a buceta sem tirar o tecido. Cada gemido abafado dela era como gasolina no meu fogo. Eu tava perdido, o desejo engolindo qualquer resquício de culpa.
— Quero te fazer gozar — murmurei contra a pele dela, o dedo agora deslizando por baixo da calcinha, sentindo o mel quente, a buceta pulsando. — Mas tu tem que pedir, vadiazinha.
— Por favor... me faz gozar — ela implorou, a voz tremendo.
Enfiei um dedo devagar, a buceta dela apertando, quente, molhada. Comecei a mexer, lento no começo, depois mais rápido, o polegar roçando o clitóris. Ela se contorcia, as cordas segurando os pulsos, a venda escondendo os olhos, o corpo entregue. — Isso, goza pra mim — ordenei, e não demorou: ela arqueou as costas, um gemido abafado escapando enquanto gozava, o mel escorrendo na minha mão.
Tirei o dedo, lambendo o gosto dela, e ela arfava, o peito subindo e descendo. Tirei a venda, os olhos dela brilhando de tesão e algo mais... romantismo, talvez. — Foi... foda — ela murmurou, sorrindo.
— Tu é foda — respondi, beijando a boca dela, lento, sentindo o gosto dos lábios macios. Mas então, um barulho no andar de cima me gelou. Passos. Clara.
— Merda — sussurrei, soltando as cordas rápido. — Se veste, agora.
Sofia pegou as roupas, o corpo ainda tremendo, e eu a guiei até a porta. — Isso não acabou — ela sussurrou, um sorriso safado nos lábios.
— Vai saber — respondi, o coração na boca, sabendo que tava fodido. E agora?