A Família Mendes 4



Depois de flagrar Clara com aquele vibrador no nosso quarto, achei que a paranoia ia dar uma folga. Mas que nada. A culpa nos olhos verdes dela, o jeito que ela desviou o olhar quando me beijou com aquelas flores na mão... Tinha algo errado. Ou tinha? Eu precisava saber, nem que isso me destruísse.

Na sexta à noite, montei o plano. Disse pra Clara que ia viajar a trabalho pro Rio, uma reunião de emergência da construtora. “Volto domingo à noite, amor”, falei, beijando a testa dela, o perfume floral dela me deixando louco. Ela sorriu, aquele sorriso que escondia mil segredos, e disse, “Se cuida, tá?”. Lucas tava na sala, jogando videogame, e só acenou, sem me olhar. Filho da puta. Se eles tavam esperando eu sumir pra meter na minha casa, iam se foder.

Câmeras eram arriscadas, já foi difícil deixar uma no home Cinema, clara ia perceber na hora se elas ficassem por muito tempo, ela não era burra. Então, na quinta, escondi escutas pela casa. Pequenas, discretas, compradas num site de quinta. Uma na cozinha, outra na sala, perto do home cinema, e uma na área da piscina. Nada no quarto, porque, caralho, eu não queria me torturar tanto assim. Aluguei um quarto num hotel simples a uns dez minutos da mansão, um lugar meia-boca com carpete surrado e cheiro de desinfetante barato. De lá, eu podia ouvir tudo pelo celular, os áudios chegando em tempo real. Era minha armadilha. Se Clara e Lucas tavam me fazendo de otário, eu ia pegar eles no flagra.

Sábado de manhã, tava largado na cama do hotel, o colchão rangendo, o fone de ouvido colado na orelha. O primeiro áudio veio da cozinha. A voz de Clara, suave, rouca, “Quer café, meu amor?”. O som de xícaras batendo, o cheiro de café fresco que eu imaginava enchendo o ar. Lucas respondeu, grave, “Claro, mãe, mas só se for daquele jeito que eu gosto”. Ela riu, um riso baixo, quase íntimo, e ouvi passos, como se ela tivesse se aproximado dele. “Você é exigente, hein?”, ela provocou, e teve um silêncio, um roçar de tecido, como se ela tivesse tocado ele. Porra, o que tá rolando? Meu coração disparou, o pau duro na cueca.

Minha cabeça explodiu com imagens. Imaginava Clara na cozinha, de camisola leve, a renda branca quase transparente, os mamilos duros marcando o tecido. Lucas sem camisa, o short baixo, o abdômen trincado. Ela subindo na bancada, abrindo as pernas, a camisola amassada na cintura. Ele entre as coxas dela, a boca chupando a buceta, o mel escorrendo no granito, ela gemendo, “Isso, meu amor, chupa sua mãe”. Ele metendo os dedos, depois o pau, fodendo ela ali, os pratos caindo, o cheiro de sexo misturado com café. Caralho, eles fazem isso quando eu não tô? Apertei o pau por cima da cueca, a raiva e o tesão brigando no peito. Eu queria gritar, queria correr pra casa, mas também queria... ouvir mais.

Por volta do meio-dia, o áudio da piscina pipocou. O som da água batendo, o riso de Clara, “Tá quente pra caralho hoje, né?”. Lucas mergulhando, o barulho do corpo cortando a água, depois a voz dele, mais perto, “Vem cá, mãe, deixa eu te ajudar com o protetor”. Ouvi o som de mãos na pele, um estalo leve, como se ela tivesse dado um tapa brincalhão. “Para, seu bobo!”, ela disse, mas a voz tava melíflua, quase um convite. “Relaxa, deixa eu cuidar de você”, ele respondeu, e o tom dele... porra, era de quem queria mais. Imaginava Clara de biquíni preto, o que mal cobria a bunda, deitada na espreguiçadeira, o corpo brilhando com protetor. Lucas passando as mãos nas costas dela, os dedos descendo devagar, apertando a curva da bunda, ela gemendo baixo, “Lucas, para...”. Mas não parando. Ele puxando ela pra água, arrancando o biquíni, fodendo ela na beira da piscina, a água batendo nas coxas, os gemidos dela ecoando no quintal.

Eu tava suando, o quarto do hotel abafado, o cheiro de desinfetante me dando náusea. Minha mão já tava dentro da cueca, apertando o pau, imaginando Clara cavalgando Lucas, a buceta molhada engolindo ele, os peitos balançando, o sol queimando a pele dos dois. “Porra, mãe, você é perfeita”, ele diria, gozando dentro dela, o mel pingando na borda da piscina. Gozei na mão, o coração na garganta, a culpa me esmagando. Otávio, você tá doente. Mas não conseguia parar de ouvir.

À noite, o áudio da sala pegou eles jantando. O som de talheres, uma garrafa de vinho sendo aberta, a risada de Clara, alta, gostosa. “Você tá me embebedando, Lucas?”, ela provocou, e ele riu, “Só quero te ver soltinha, mãe”. Ouvi o som de copos brindando, depois um silêncio, um roçar de mãos, como se ela tivesse tocado ele. “Você é demais, sabia?”, ela disse, a voz baixa, íntima. É agora, porra. Mas nada. O áudio seguiu com eles falando sobre um filme, rindo, e depois o som do home cinema ligando. Ela suspirou, “Vem cá, deita comigo”, e ouvi o estalo do sofá, como se ela tivesse puxado ele pra perto. Caralho, eles tão se pegando? Mas o áudio cortou, a bateria da escuta acabando.

Eu tava exausto, o corpo pesado, a cabeça girando. Tô imaginando coisa? Mas aquelas vozes, aqueles silêncios... Não era só coisa de mãe e filho. Ou era? Resolvi voltar pra casa, acabar com essa palhaçada. Cheguei de madrugada, quase três da manhã, estacionando na garagem pra não fazer barulho. A casa tava escura, o silêncio pesando. Subi as escadas, esperando... sei lá, pegá-los na cama, os dois pelados, fodendo na minha cara.

Mas não. Clara tava no nosso quarto, dormindo, o lençol cobrindo só metade do corpo, a camisola subindo na coxa, a pele brilhando com a luz da lua. Linda pra caralho. Lucas tava no quarto dele, a porta entreaberta, o som do videogame baixo, a luz da TV piscando. Nada. Absolutamente nada. Senti um alívio, mas também uma raiva. Tava me torturando à toa? Ou eles sabiam? Será que Clara tava me manipulando, jogando esse jogo pra me deixar louco?

Fui pro quarto, larguei a bolsa no canto e sentei na cama, olhando pra ela. Tava tão calma, tão perfeita. Mas algo na mesinha de cabeceira chamou minha atenção. Um bilhete, dobrado, com a letra dela. Peguei, o coração disparado, e li: “Senti sua falta hoje, amor.” Que porra é essa? Ela escreveu isso enquanto eu tava fora? Ou era pra outra pessoa? Ou... ela sabia que eu tava escutando?

Minha cabeça girava, o tesão e a dúvida voltando com tudo. Deitei ao lado dela, o cheiro do perfume dela me envolvendo, e fiquei encarando o teto. O que tá acontecendo na minha casa? E por que, caralho, eu não consigo parar de querer saber?


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Ficha do conto

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Nome do conto:
A Família Mendes 4

Codigo do conto:
237080

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
25/06/2025

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