Era pra ser só uma passada rápida na loja de roupas do Cido — aquele tipo de cara que já dava em cima da minha mulher com os olhos desde a primeira vez que ela entrou lá pra experimentar um vestido. E ela… ah, ela gostava. Fingindo que não via, mas sorria diferente quando ele aparecia. E naquele dia, tudo mudou.
Ela tinha combinado de dar uma passadinha pra trocar uma peça. Eu fui junto, mas ela pediu:
— “Fica ali perto da porta, amor… rapidinho.”
Desconfiado? Muito. Mas mais que isso… excitado. Um frio estranho no estômago. Aquele tipo de intuição que o corno sente, mas não foge. Fica. Observa. E goza com os olhos.
A loja estava quase vazia, fim de tarde. Ela entrou direto no provador e, não deu cinco minutos, vi o Cido sumir pelos fundos e entrar discretamente no mesmo corredor. Meu coração disparou. Me encostei perto da porta de entrada, mas com o pescoço esticado pra dentro, de olho.
E aí começou.
O silêncio da loja virou ruído abafado. Uma batida leve de algo contra a madeira do provador. Um sussurro arrastado. E então… o som molhado.
Slurp... slurp... glup.
Minha respiração travou. Meus olhos arregalados. Eu sabia. Ela estava ajoelhada, engolindo a rola dele com aquela boca que dizia “eu te amo” todo dia. E eu ali... de guarda. De cú contraído. Mordendo o lábio.
Cido sussurrava:
— “Isso, engole, safada… olha como teu corno tá lá fora te esperando...”
E ela gemia baixinho, com a boca cheia. Uma vadia obediente, engolindo com vontade.
Meu pau já estava duro, latejando dentro da calça. A adrenalina era tanta que minhas mãos suavam. A qualquer momento alguém podia entrar. Eu devia parar. Mas fiquei. Quis ver mais. Quis ouvir mais.
Do nada, a cortina do provador balança e por uma frestinha… eu vi. Ela estava com o vestido levantado, a calcinha abaixada no tornozelo e o Cido com a rola entupida na garganta dela. Uma das mãos dele puxando o cabelo dela, e a outra... apertando a bunda dela como se fosse dele.
Ela olhou na direção da fresta. Me viu. Sim, me viu. E não parou. Pelo contrário... forçou a boca mais fundo, até babar tudo no pau dele.
A mensagem estava dada: ela sabia que eu estava ali. E queria que eu visse.
— “Teu macho tá vendo, vadia… olha como ele gosta”, ele falou rindo, olhando por cima do ombro.
Meu cu pulsava. Eu sentia o corpo quente, o mundo girando, e a porra querendo subir só com aquela cena.
Ele gozou na boca dela. Gozou olhando pra mim, como se dissesse: “Essa mulher agora é minha.”
E ela... engoliu. Sem culpa. Sem medo. Com gosto.
Minutos depois, ela saiu do provador com o batom borrado e o vestido impecável. Olhou pra mim com aquele sorriso malandro e disse:
— “Vamos, amor? Já escolhi o que queria.”
Mas o que ela tinha escolhido mesmo… era o papel que eu ia ocupar a partir daquele dia: o de corno vigiador.
E o pior? Eu amei cada segundo.