Elisa ou Inês



– Olá, Elisa, como vai você?” eu perguntei àquela mulher maravilhosa que acabava de ministrar uma Palestra em nossa Instituição a qual eu era o Presidente!
Ela me olhou de cima a baixo, como jamais tivesse me conhecido e respondeu-me friamente: “O Senhor deve estar me confundindo. Não sou Elisa, sou a Doutora Inês Correia!” e desviou seu olhar do meu e saiu altaneira e elegante dentro de seu vestido longo azul-turquesa, indo ao encontro do que imaginei seu marido... então meu velho conhecido.
Ah, a História está confusa, imagino. Mas vou esclarecer.
Há uns oito meses, um pouco mais, creio, estava num site desses que pipocam em salas de bate-papo, quando me chamou a atenção uma pessoa entrando na sala e falava abertamente para todos... “Olá, sou novata aqui. Gostaria de conversar seriamente com alguém interessante!”
Eu lhe disse oi, linda, você precisa falar no reservado. Aqui é o mundo-cão e não se exponha tanto.
Ela me disse oi, e foi para o reservado. E começamos a conversar. Dizia-me ter 35 anos, casada, sem filhos, disse ser uma funcionária municipal e havia descoberto que seu marido a traíra. E me dizia: não estou procurando nada. Mas sei que vou dar o troco. Ele não vai saber. Não vai precisar saber, mas vai desconfiar. E quando ele tiver dúvidas, direi que o traí. Ele não vai acreditar mas vai ficar com dúvidas...
E nossa conversa prosseguiu aquela noite até tarde... e marcamos de nos encontrar ali, na mesma sala, dia seguinte.
E nossa conversa prosseguiu dias, semanas, ela pouco dizia de si. Só dizia se chamar Elisa, ser casada e que morava numa cidade das redondezas...
Seria difícil descobrir algo mais, mas ela, a Elisa, sempre discreta, não baixava a guarda mesmo... mas depois de uns dois meses, após inúmeras tentativas frustradas de minha parte, ela diz: vou telefonar para você. Amanhã à tarde.
E foi ansioso e sem expectativa alguma que esperei... e pensei esperar em vão quando, perto das dezesseis horas meu celular toca de um número não identificado.
Atendo desconfiado. Sempre atendo desconfiado quando isso ocorre. E ouvi uma voz feminina me chamando pelo nome: “Oi, Alberto, sou eu, Elisa. Podemos conversar ou você está ocupado?”
Meu coração deu pulos... mas finalmente era ela e conversamos bem uma meia hora. E ela afirmava a conversa desde o início: casada, descobrira que o marido havia traído-a e queria e iria dar o troco. Dizia morar perto da minha cidade, e havia me achado confiável e discreto e não invasivo.
E nossas conversas continuaram diariamente. Sempre ela me ligava. Jamais me passou seu contato. Mas se era assim, assim iria ser.
E foram mais dois meses até eu receber uma foto sua normal, mostrando seu corpo de pele clara e lisa. Sem o rosto. E eu também tomei a mesma atitude: fotos sem rosto. Fotos normais...
Mas um dia... uma tarde, ela baixou bem a guarda: “Quero te ver. Quero sair com você. Quando poderia ser? Esta semana ou a próxima?”
E eu lhe disse que poderia ser amanhã mesmo, que seria uma sexta-feira. E me diz: poderia ser amanhã. Pode ser às três da tarde?
E ela disse: vou chegar no horário. Não vou me atrasar. Direi onde você poderá ir.
E acertamos todos, todos os detalhes finais. Ela só não me disse alguns detalhes importantes, mas o encontro estava certo.
Sei que dia seguinte as horas pareciam ter pés de bronze. Não passavam de forma alguma! Mas às duas e meia meu telefone toca e atendo:
Estou esperando você. Estou no Motel tal. Suíte tal. Pode vir já?
Estou indo... voando... e saí ao encontro mais doido e louco e insano de minha vida. Sair com uma ilustre desconhecida com quem conversava há alguns meses já...
Ao chegar no Motel Romano me identifiquei e entrei. Era uma das suítes mais lindas no mesmo. Eu não conhecia o local. Mas a portaria me confirmou que estavam me esperando.
Cheguei, a vaga na garagem estava sem carro e estranhei. Oras, tudo era um tanto de segredo e profano naquele momento.
Entrei na suíte. Vazia. Luzes apagadas. Penumbra. Velas acesas.
Ouço sua voz... estou indo...
E assim, na penumbra me aparece aquele corpo lindamente vestido de Mulher. Alta, pela clara, cabelos longos, vem até perto de mim. Eu a abraço e digo apenas: “Que bom você estar aqui!”
“Me abrace forte! É uma loucura isso mas estou aqui!” Eu a aperto contra meu corpo, aliso suas costas, ela fica silenciosa. Eu a levo para a cama grande, larga, redonda, e a deito e vou sobre seu corpo. Não falamos nada... mas ela começa a me tocar levemente, lentamente... meu cacete dá sinal de vida... toco seus seios... grandes, redondos, volumosos, pesados, do jeito que gosto... um sutiã rendado... mas nem vi a cor... começo a tocar todo seu corpo, ela geme baixinho, trocamos o primeiro beijo. E outros mais e mais outros beijos... não dizemos nada...
Começo a desnudar seu corpo. Lindo. Alto, pele clara. E vou enchendo de beijos todo o seu corpo... apalpo seus seios. Sinto os bicos, deixo-os nus, e beijo os dois, aperto, ela geme e diz: “faz assim, eu gosto... faz mais...”
Sei que vou tirando toda a sua roupa e aquele corpo nu se oferece a mim em volúpias de prazer...
Quando abro suas pernas ela saber o que fazer... fica ali, exposta aos meus carinhos. Sua bucetinha lisa, lindamente lisa. Lábios entrefechados e caio de boca e chupo e ela geme. Fica louca. Solta seu tesão, sua libido está a mil... vai virando seu corpo e meu cacete plenamente rijo, cabeçudo, ainda está sob minhas roupas mas ela se desvencilha e abaixa minha calça, tira minha cueca, arranca minha camisa e passa ela a me beijar loucamente.
Não tínhamos tanto a falar. Tudo o que fazíamos era um reflexo de tudo o que falávamos durante meses...
Mas sinto sua boca ir abaixando e de repente enfia meu cacete com gula, em sua boca. Que tesão! Que prazer imenso! Como sabia chupar um cacete aquela mulher!
Enfiava tudo na boca, voltava, passava a língua... meu cacete foi crescendo e de novo ela tira-o da boca e diz ofegante: “encha minha boca com seu prazer. Quero beber todo o seu gozo. Será meu presente a você! Eu nunca fiz isso... goza na minha boca, seu safado...” e voltou a me chupar com volúpia... não pude resistir à chupada e ao tesão. Explodi num gozo fenomenal e ela bebeu tudo. Aí me deixou e veio me dar um beijo na boca.
Não pude recusar... que tara, que tesão...
Só depois já refeitos um pouco, tomamos uma champanha que ela havia deixado aberta ao lado da cama e eu nem havia notado...
E conversamos muito... mais de uma hora. Não havia pressa alguma... e ela me dizia dela... que morava perto, que era casada, que havia sido traída e decidiu dar o troco. Disse ao marido que não acreditou. Mas agora ela consumava a traição.
E voltamos à batalha... voltei a chupar sua bucetinha, ela chupou meu cacete novamente e disse: “agora você vai me foder, seu safado. Quero esse tesouro todo dentro da minha bucetinha... mas é bom se prevenir...” e no nada apareceu uma camisinha em sua mão e foi para a sua boca e com jeito e tesão, ela agasalhou meu cacete e sentou-se em cima.
A penetração foi rápida e certeira... até o fim... ela se debruçou sobre meu corpo e parecia uma enguia... mexia e saltava sobre meu corpo...
Não tive como aguentar mais... mas ela sentiu e gozou juntamente comigo e caímos largados na cama...
Já eram sete horas. Havia quatro que estávamos ali... ela precisava ir... e foi à toalete, tomou um banho e voltou lindamente vestida...
“Você me leva até tal local? Meu carro está lá. Até aqui vim de Uber...”
“Com certeza!” vamos...
Até seu carro foram dez minutos... nem sei qual seria, pois estava num estacionamento... parei no meio fio mesmo. Trocamos beijos ardentes e promessas de novos encontros... e ela se foi...
E foi um novo encontro, e foram outros dez encontros, vinte... ficamos quase que apaixonados... até aquela tarde, quando, dentro de um Clube de Serviço, com maridos e esposas presentes e aquela mulher, Doutora Inês, veio dar a palestra...
“Oi Elisa, como vai você...”
“O Senhor deve estar me confundindo. Não sou Elisa, sou a Doutora Inês Correia!”
E assim foi durante todo o jantar e ela sequer me olhou...
Na segunda-feira toca meu telefone, de número privativo. Eram comuns suas ligações:
“Oi, é a Elisa. Tudo bem?”
“Elisa ou Doutora Inês?”
“A doutora Inês não conheço...”
E tudo recomeçou e está até hoje.

Alberto - Piracicaba


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Ficha do conto

Foto Perfil daisymargarida
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Nome do conto:
Elisa ou Inês

Codigo do conto:
241333

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
31/08/2025

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