Dançando nua com a Primavera em Roma



Um calor suave envolvia aquela primavera de Roma no ano de 180 a C., e o aroma das flores se espalhava pelas ruas, misturando-se ao cheiro terroso da cidade após a manhã chuvosa. Lúcia caminhava com suas amigas, Vibia e Cornélia, pelas praças enfeitadas com guirlandas de rosas, violetas e margaridas, sentindo o perfume doce penetrar fundo em seus sentidos. Cada passo ecoava nas pedras quentes do Fórum, enquanto o tilintar de címbalos e o sopro de flautas marcavam o ritmo do dia.

As três jovens riam, girando e lançando pétalas umas nas outras, os cabelos presos apenas por pequenas coroas de flores. As túnicas leves ondulavam com o vento, deixando entrever a pele morena e jovem de cada uma. Era a primeira vez que Lúcia participava de um festival da Floralia como adulta, e o coração dela disparava, ansioso e curioso.

No centro da praça, grupos giravam em círculos, mãos dadas, saltando, rodopiando, rindo alto. O corpo de Lúcia reagiu à música de maneira instintiva. Ela sentiu uma onda de liberdade e calor subindo pelo corpo, como se cada flor, cada raio de sol, estivesse a chamando para se unir à dança da primavera. Suas mãos começaram a desabotoar a túnica de linho fino, deixando-a cair sobre o chão macio de pétalas. Primeiro o peito, depois a cintura, até que ela estava completamente nua, sentindo a brisa acariciar cada centímetro de sua pele, e o calor do sol beijar suas costas.

Vibia e Cornélia hesitaram por um momento, mas logo seguiram o exemplo, permitindo-se a mesma sensação de liberdade. A praça inteira parecia suspensa no tempo: a música, o riso, o perfume das flores e o brilho do sol criavam uma atmosfera mágica, quase sobrenatural.

Entre a multidão, um jovem centurião do exército romano observava. Seu uniforme escuro contrastava com a explosão de cores ao redor, mas seus olhos permaneciam fixos em Lúcia. Ele viu além da nudez: viu a coragem, a beleza natural, a alegria e a energia vital que ela irradiava. Cada giro da jovem, cada movimento solto e espontâneo, parecia uma dança da própria primavera, cheia de vida e poder.

Lúcia sentiu o olhar dele sem precisar virar-se. Havia algo diferente ali: uma atenção admirada e respeitosa, um reconhecimento de sua liberdade e de sua beleza. Ela se deixou levar completamente, girando e saltando, sentindo o cheiro das flores misturar-se ao suor da dança. Os sinos das torres próximas repicavam ao longe, acompanhando o ritmo da música e o bater de seu coração.

Quando a tarde começou a declinar, e a luz do sol dourado filtrava-se pelas colunas dos templos, Lúcia percebeu que o centurião permanecia próximo, embora em silêncio. Seus olhares se encontraram novamente, e naquele instante, uma conexão silenciosa se formou, carregada de desejo e admiração. Ela sorriu, sentindo-se vista não apenas como filha de família tradicional, mas como mulher plena, viva e livre.

Enquanto a festa continuava ao redor, com pétalas voando e danças acontecendo em todos os cantos, Lúcia permaneceu no centro do seu próprio mundo, consciente de cada olhar, cada som, cada perfume, sentindo-se parte de algo maior que ela mesma: a celebração da vida, da fertilidade e da liberdade. E o centurião, mesmo em silêncio, sabia que aquela jovem romana seria impossível de esquecer — uma verdadeira encarnação da Floralia, dançando nua sob o sol romano, livre como a primavera.

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O sol começava a descer, tingindo o céu de tons dourados e rosados, enquanto a música e os risos ainda ecoavam pelas ruas cobertas de flores. Lúcia, com a pele brilhando pelo calor da dança e pelas pétalas grudadas suavemente em seu corpo, sentiu um impulso de se afastar um pouco do grupo. Queria sentir a liberdade de forma mais intensa, longe dos olhares curiosos da multidão.

O centurião a seguiu discretamente, sem romper a distância respeitosa que ainda mantinha. Cada passo de Lúcia parecia guiado pelo vento e pelo perfume das flores, e ele não conseguia desviar os olhos do brilho nos seus cabelos e do movimento gracioso de seu corpo. Por um instante, o mundo ao redor desapareceu — restava apenas ela, viva, exuberante e impossível de ignorar.

Ela se deteve em um pequeno jardim, onde a grama alta e as flores ofereciam certa privacidade. O centurião aproximou-se lentamente, os olhos cheios de admiração, mas sem pressa. Lúcia sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao perceber a presença dele, mas não havia medo — apenas uma excitação delicada e doce, uma tensão que fazia seu coração bater mais rápido.

“Você dança como se fosse a própria Primavera,” disse ele, a voz grave e calma, quebrando o silêncio ao redor. Lúcia sorriu, sem palavras, permitindo que o olhar deles se encontrasse, intenso e profundo.

Ele estendeu a mão, e Lúcia a aceitou, sentindo a força do toque que era firme, mas cuidadoso. Eles começaram a girar juntos, lentamente, como se a música ainda estivesse em seus ouvidos, e o mundo parecia se dissolver em pétalas e luz dourada. O perfume das flores misturava-se ao calor da proximidade, e cada movimento de Lúcia parecia uma extensão da própria dança da primavera, enquanto o centurião a seguia, respeitoso e fascinado.

Ela se inclinou, deixando que ele sentisse a curva de suas costas e o contorno de seus ombros, mas ainda assim permanecia no controle, consciente de cada gesto e da própria liberdade. Ele a admirava em silêncio, cada detalhe dela — a suavidade da pele, o brilho nos olhos, a força contida nos movimentos — tornando-se uma experiência quase sagrada, como se estivesse diante de algo maior que o simples desejo.

Por alguns instantes se afastaram discretamente da multidão e ficaram a sós num recanto do jardim onde não seriam reconhecidos. Os dois se beijaram e se acariciaram, embora mantendo os limites para não transgredir os costumes. Sendo uma virgem de uma família tradicional romana, Lúcia deveria manter seu estado de modo que revelou ao centurião apenas os toques de sua intimidade.

Quando o vento trouxe uma onda de pétalas sobre eles, Lúcia riu, um som leve e contagiante, e o centurião não pôde conter um sorriso. Não era apenas atração física; havia respeito, admiração e uma conexão inesperada, nascida naquele instante de festa e liberdade.

Enquanto o sol se escondia lentamente, Lúcia e o centurião permaneceram ali, juntos no jardim, dançando silenciosamente, com a Floralia ao redor, lembrando-os de que a primavera era mais do que flores e cores — era vida, desejo e a coragem de se permitir ser livre.

E naquele momento, a jovem romana compreendeu algo que jamais esqueceria: a Floralia não era apenas uma festa, mas uma celebração da própria essência de viver, e ela tinha se permitido vivê-la plenamente, nua, livre e encantando não apenas a cidade, mas o coração de um homem que via nela a própria primavera.

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A tarde dera lugar à noite, e o céu romano se tingia de tons púrpura e laranja. A praça ainda pulsava com música distante, risos e o tilintar de címbalos, mas Lúcia e o centurião haviam se afastado para um jardim escondido entre colunas e arbustos floridos, onde a luz da lua se refletia suavemente nas pétalas espalhadas pelo chão.

A jovem romana sentia o calor da dança ainda vibrando em seu corpo. O perfume das flores misturava-se ao aroma fresco da grama e da terra úmida. Cada respiração trazia consigo a lembrança dos risos, da música e do calor dos olhares que a haviam seguido durante todo o dia.

O centurião aproximou-se lentamente, e Lúcia sentiu uma corrente de eletricidade percorrer-lhe a espinha. Ele não tinha pressa, e o respeito nos seus gestos a fez sentir-se segura e, ao mesmo tempo, intensamente viva. Quando estendeu a mão novamente, ela entrelaçou os dedos nos dele, e o toque firme e quente trouxe um arrepio delicioso.

Eles começaram a girar devagar, como se a música ainda ecoasse apenas para eles. Cada movimento era acompanhado pelo sussurro do vento entre as folhas e pelo farfalhar das pétalas sob seus pés descalços. Lúcia sentiu-se como se fosse parte da própria primavera, cada curva do corpo uma extensão da dança da natureza, cada gesto uma celebração da liberdade que o festival permitia.

O centurião inclinou-se, aproximando-se de seus ombros nus, sentindo a suavidade da pele e o calor que irradiava de cada poro. Lúcia fechou os olhos por um instante, permitindo que o prazer do momento se misturasse à sensação de ser admirada plenamente, não apenas como uma jovem de família respeitável, mas como mulher viva, exuberante e desejada.

A lua cheia iluminava o jardim, refletindo-se nos cabelos adornados de flores e nos olhos brilhantes de Lúcia. Cada pétala caída parecia dançar com eles, acompanhando o ritmo silencioso do coração da jovem e do centurião. Eles não precisavam de palavras — o silêncio carregava a intimidade, o respeito e a admiração mútua.

Ela inclinou-se, encostando-se levemente a ele, sentindo o calor do corpo do jovem romano, e percebeu que a Floralia lhes dera não apenas uma festa de cores e liberdade, mas também um instante de conexão profunda. Um instante em que a vida, a sensualidade e a primavera se encontravam no toque, no olhar e na dança silenciosa entre dois seres que se descobriam na beleza da liberdade.

Quando o vento trouxe um último sopro de flores sobre eles, Lúcia abriu os olhos e sorriu. O centurião sorriu de volta, silencioso, mas com uma intensidade que falava mais do que qualquer palavra poderia. A festa continuava ao longe, mas para os dois, aquele jardim se tornara o epicentro da própria Floralia, onde a nudez, a coragem, a beleza e o desejo se uniam na mais pura celebração da vida.

E assim, sob a luz da lua e o perfume das flores, uma jovem romana descobriu a plenitude da liberdade e da sensualidade, e um jovem do exército romano encontrou, em sua dança nua e confiante, a essência da primavera viva no coração de Roma.

Foto 1 do Conto erotico: Dançando nua com a Primavera em Roma

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Dançando nua com a Primavera em Roma

Codigo do conto:
246682

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
07/11/2025

Quant.de Votos:
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