- “Waleska, minha filha, você tem certeza? Isso não é como nos filmes. É real, é intenso, e muda tudo”
Ela me olhou, seus olhos ainda cheios de fogo, mas agora também de uma seriedade comovente.
- “Tenho certeza mãe. Eu não quero um garoto da minha idade, desajeitado e egoísta. Eu quero alguém que saiba… que saiba como é. Como ele é com você. Eu quero que seja especial. Quero que seja com ele”
Beto permaneceu em silêncio a maior parte do tempo, ouvindo, sua expressão séria. Quando finalmente falou, sua voz era calma, mas firme.
- “Marta, eu te respeito acima de tudo. E respeito a Waleska. Nada acontecerá sem o seu consentimento total e irrestrito. E sem o dela”
Aquilo me acalmou. Era o Beto que eu conhecia: dominador na cama, mas um cavalheiro em sua essência. A conversa fluiu. Falamos sobre limites, sobre sentimentos, sobre o que aquilo significaria para o nosso futuro. E, para meu próprio espanto, senti uma pontada de excitação percorrer meu corpo ao imaginar a cena. Ver minha filha sendo iniciada no amor por um homem que eu amava, de uma maneira que eu sabia que seria gentil e prazerosa.
O acordo foi selado não com um aperto de mãos, mas com um abraço coletivo, um emaranhado de braços e corpos que transmitia amor, aceitação e uma ansiedade tremenda.
O sol começou a raiar, pintando o céu de um azul claro. Estávamos exaustos, mas uma energia nova circulava entre nós.
- “Estou com fome...” - Waleska disse, quebrando o silêncio com um sorriso tímido.
Beto sorriu, o primeiro sorriso verdadeiro desde o incidente.
- “Eu faço o café”
E então, algo mágico aconteceu. Beto se levantou, deixou o roupão cair no chão e saiu do quarto completamente nu, sua masculinidade impressionante balançando com seus passos confiantes. Waleska e eu nos olhamos. Havia um misto de choque e admiração em seus olhos. Ela então, com uma coragem que me encheu de orgulho, também se levantou e deixou seu roupão cair. Seu corpo jovem era uma visão deslumbrante à luz do amanhecer. Ela estendeu a mão para mim.
- “Vamos mãe?”
Eu sorri, meu coração transbordando de uma emoção indescritível. Deixei meu roupão cair e segurei a mão da minha filha. Caminhamos, ambas nuas, pela casa até a cozinha, onde Beto já começava a preparar um mexidos de ovos com salsinha e queijo derretido. Ele nos viu entrar, e seu olhar percorreu nossos corpos com uma apreciação que era da mesma forma lasciva e adoradora. Era a primeira vez que os três estávamos juntos naquela nudez vulnerável e poderosa. Tomamos café da manhã assim, rindo, conversando sobre trivialidades, como se fosse a coisa mais normal do mundo. A normalidade da cena era, em si, a maior das libertinagens.
O dia passou em um suspense delicioso. Olhares cheios de intenção, toques casuais que carregavam uma carga elétrica, sorrisos secretos. Isso até a noite chegar, e depois do jantar, o ar na sala estava tão denso de desejo que era quase difícil respirar.
Waleska olhou para mim, seus olhos suplicando.
- “Mãe… pode ser hoje?”
Eu olhei para Beto, que me olhou de volta, deixando a decisão final para mim. Eu respirei fundo e acenei com a cabeça.
- “Sim querida. Hoje”
Subimos para o quarto, os três de mãos dadas. Desta vez, não havia portas entreabertas. A porta do meu quarto não foi fechada, e éramos apenas nós três no universo.
As preliminares foram lentas e cheias de amor. Beijamo-nos, nós três, em uma dança de lábios e línguas. Minhas mãos acariciavam o corpo da minha filha enquanto Beto beijava seu pescoço. Eu beijava Beto enquanto suas mãos exploravam o corpo de Waleska. Era um quebra-cabeça de prazer, onde cada peça se encaixava perfeitamente.
Deitei Waleska na cama, suas pernas tremendo levemente de nervosismo e excitação. Peguei um frasco de lubrificante da mesa de cabeceira.
- “Relaxa meu amor,” - sussurrei, me ajoelhando entre suas pernas - “Mamãe vai te ajudar”
Minhas mãos, tão experientes em meu próprio corpo, agora trabalhavam para o prazer da minha filha. Passei o lubrificante em meus dedos e então, com uma delicadeza infinita, comecei a massagear sua entrada, que já estava úmida de excitação, mas ainda tensa.
- “Isso mesmo, deixa a mamãe fazer” - eu disse, enquanto meus dedos circulavam suavemente seu clitóris e depois desciam para umectar sua virgindade - “Ele vai entrar tão gostoso, você vai ver”
Beto se posicionou sobre ela, seu corpo imponente. Ele se apoiou nos braços, não querendo esmagá-la, e sua ponta começou a pressionar suavemente a entrada que meus dedos preparavam.
Waleska prendeu a respiração, seus olhos arregalados fixos nos meus.
- “Olha para ele filha,” - instruí suavemente - “Olha para o homem que vai te fazer mulher”
Ela desviou o olhar para Beto, e eu vi o medo ser substituído por desejo puro. Ela acenou com a cabeça, quase imperceptivelmente.
- “Vai Beto...” - eu autorizei, minha voz rouca.
Ele empurrou, devagar, com uma paciência infinita. Eu vi os olhos de Waleska se encherem de lágrimas por um segundo, um pequeno grito de dor escapou de seus lábios, e então Beto parou, vi estar completamente dentro dela. Ele permaneceu imóvel, beijando suas lágrimas, sussurrando palavras doces em seu ouvido.
Em segundos, a dor deu lugar a uma nova sensação. Seu corpo relaxou debaixo dele. Ela experimentou um pequeno movimento de quadris.
- “Tudo bem?” - Beto perguntou, sua voz cheia de preocupação.
- “Tudo bem,” - ela sussurrou, surpresa - “É… é estranho. Mas é... muito bom. Continua”
E ele continuou. Lentamente, depois com ritmo mais constante. Eu observei, minha própria excitação atingindo níveis estratosféricos. Ver o corpo da minha filha recebendo o homem que eu amava, ver seu rosto se contorcer de prazer, ouvir seus gemidos hesitantes se transformarem em gritos de êxtase, foi a experiência mais intensa e proibida da minha vida. Eu me masturbei lentamente, acompanhando o ritmo deles, sendo parte daquele momento íntimo.
Quando Waleska chegou ao seu primeiro orgasmo, seu corpo arqueou violentamente, e um grito longo e melodioso ecoou pelo quarto. Foi o sinal para Beto liberar sua própria carga, ele gemeu seu nome e desabou sobre ela, antes de rolar para o lado, cuidadoso.
Ficamos os três deitados, ofegantes, entrelaçados. Waleska chorou baixinho, um choro de libertação, de felicidade, de descoberta. Eu a abracei, e Beto abraçou nós duas. Não precisávamos falar. O silêncio dizia tudo. A noite nos engoliu, e dormimos assim, um emaranhado de corpos suados e satisfeitos, uma nova família nascida do amor e do prazer.
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