Desde o início, o casamento de Lola e Fred nunca foi tradicional. E foi justamente essa liberdade que fez de Osvaldo mais do que um amigo do casal, ele foi o terceiro elo de um trisal que existia antes mesmo do "sim" no altar. Eles não moravam juntos, não usavam rótulos visíveis, mas possuíam algo que desafiava a lógica do amor convencional. Osvaldo, por fora, levava uma vida de aparente normalidade. Casou-se com Luana, uma mulher doce e reservada, com quem dividia a casa, o dia a dia, e uma vida emocionalmente estável até demais. Luana nunca soube do trisal. Para ela, Lola e Fred eram apenas amigos de longa data de Osvaldo. Durante anos, Osvaldo foi o eixo do trisal. Não era apenas o terceiro. Era o dominante. Entre Lola e Fred, era ele quem liderava. Era ele quem escolhia as dinâmicas, ditava o ritmo, assumia o centro da cama e dos corpos. Fred aceitava sua autoridade com serenidade. Lola a desejava com uma fome quase devocional. Osvaldo era o macho alfa em uma estrutura onde o prazer circulava pela sua vontade. E mesmo nos momentos de maior entrega, havia sempre uma certeza: ele comandava. Mas tudo isso começou a ruir no momento em que autorizou voluntariamente que Rob se envolvesse com Luana. Se é com ele que você se sente viva, vá, ele disse. E no fundo, ele acreditava que assim estaria no controle da decisão. Mas o controle já não era seu. Ele assistiu. Fisicamente, Luana fazer amor com Rob, no banheiro de sua casa, com o seu consentimento, fazendo aquilo que ele costumava fazer, com Fred, ao final do ato sexual, ele exigia que Fred chupasse a xaninha de Lola, toda gozada por ele. Chupou a xaninha de Luana após o Rob a comer. Aquela havia sido a melhor experiencia de sua vida, a muito tempo. Depois, foi para um motel com Luana e Rob, e lá Luana o colocou em seu lugar de corno manso, e sem ela saber, novamente ele fez algo, que ele fazia com Fred. Ele em um misto de curiosidade, chupou o kct de Rob sem Luana saber, mais uma experiencia sexual que o fez tomar a decisão de deixar de ser o macho alfa, do casal Lola e Fred, e ser o homem submisso, da sua esposa Luana e do macho alfa dela, Rob. As imagens vinham nítidas: Luana entregue a Rob, rindo como não ria com ele há anos, abrindo-se, explorando o que nunca ousou explorar com Osvaldo. O desejo que sentia era ambíguo. Misturava excitação, humilhação com fascínio. E ali, começou a nascer um novo papel. Um que nunca escolhera, mas que agora se impunha com força. O cuckold. Não no sentido vulgar. Mas no sentido mais íntimo, o homem que cede, que permite, que observa e que, ao observar, se vê espremido entre o desejo e a impotência. Lola percebeu a mudança antes mesmo que ele admitisse. Durante um encontro a dois, ela foi direta, você deixou Rob comer sua mulher e agora você so deseja vê-la de novo com o macho dela. Osvaldo não respondeu. Você já foi o rei aqui, Osvaldo. Mas agora você tá curioso em saber como é ser o servo. E o pior é que você está gostando disso. Depois de ter falado com Osvaldo e também com Fred, detalhei o meu plano, que havia sido sugerido por Maga, a minha orientadora da faculdade. Sendo assim, fui convidado por Osvaldo e Fred, para ir no apartamento do Casal. Eles moravam em um prédio, de alto valor de mercado, em área nobre da capital era apenas dois apartamentos por andar. Quando fui autorizado a entrar e tomei o elevador, quando eu cheguei no andar, me deparei com dois seguranças no corredor do lado que era a porta do apartamento de Fred e Lola. Bom dia, Sr. Rob, disse um segurança. Eu respondi que bom dia, e um deles me reconheceu, e me deu continência, e disse ao outro que me inquiriu, ele é Coronel da reserva. Me desculpa Sr, mas e o nosso padrão, disse o segurança. Eu disse, fiquem tranquilo, o importante e cumprir o seu papel e sorri. Ele então bateu na porta, e uma jovem me atendeu e disse, seu Rob, sim, por favor por aqui. O apartamento era imenso. Ela me conduziu por um corredor, e abriu uma porta que era uma biblioteca, onde estavam aguardando, Fred e Lola, e Osvaldo. Bom dia Rob disse, Fred, o cumprimentei. Bom dia Rob, disse Lola e a cumprimentei. Bom dia Rob, disse Osvaldo. Nos sentamos e ficamos nos analisando. Lola, visivelmente apreensiva, mexia no anel delicado que usava no dedo. Osvaldo cruzava os braços, tentando parecer calmo, enquanto Fred olhava para os dois, buscando uma ponte para o entendimento. Eu disse, sei que tudo tem mudado e que as emoções nem sempre são fáceis de lidar. Quero que cada um possa expressar o que sente, sem julgamentos. Lola foi a primeira a falar, eu me sinto perdida às vezes. Amo vocês dois, e olhou para Osvaldo e Fred, mas tenho medo de que essa mudança, essa nova pessoa que surgiu, possa desestabilizar tudo. Osvaldo suspirou, confesso que para mim não é fácil aceitar essa ideia. Eu não sinto mais a mesma intensidade de antes, mas ainda quero que isso funcione. Para o bem da gente. Fred assentiu e completou: estamos aqui porque queremos tentar. Mas precisamos de ajuda para encontrar o caminho. Eu assenti, compreendendo que o desafio era grande, mas também uma oportunidade. O importante é a comunicação disse e o respeito. Vocês criaram algo que não é comum, e por isso mesmo merece atenção e cuidado. Vamos trabalhar juntos para entender o que cada um quer, precisa e pode oferecer. O diálogo seguiu, carregado de emoção, sinceridade e vulnerabilidade. Percebi que o maior obstáculo não era o sentimento, mas o medo da perda e do desconhecido. Vamos dar um passo de cada vez propus e juntos construir um espaço onde todos possam crescer. Mas a conexão que sentia com Osvaldo, Fred e Lola ultrapassava qualquer protocolo. Quando propus a próxima sessão, já sabia o que precisava dizer, pois Maga (SOMOS ETERNOS APRENDIZES), havia me falado sobre o caminho que eu deveria seguir. Quero ser honesto com vocês comecei sentindo o peso das palavras sinto que desejo me envolver e viver essa experiência com vocês, com responsabilidade e transparência. Lola me olhou surpresa, Fred pareceu surpreso, e Osvaldo fechou os olhos por um instante, entendo que isso é inesperado continuei, mas acredito que, se conversarmos abertamente, podemos explorar essa possibilidade com respeito e cuidado. Afinal, o que buscamos é felicidade e equilíbrio para todos. Lola foi a primeira a quebrar o silêncio, Rob, isso é algo delicado, mas, honestamente, acho que precisamos de algo novo. Algo que possa renovar nosso vínculo. Fred assentiu lentamente, e Osvaldo falou, vai ser um desafio enorme, mas talvez valha a pena tentar. Naquele momento, percebi que o trisal não era só deles. Era um caminho aberto a todos que tivessem coragem de construir algo fora do convencional e eu estava disposto a trilhar essa jornada com eles. Terminamos a primeira sessão. No outro dia, voltei ao apartamento, encontrei Fred com um sorriso leve, mas havia algo diferente em seu olhar. Menos formalidade. Mais expectativa. Osvaldo e Lola também. Mas hoje o foco é ela. Sabia que desde que me abri sobre o desejo de integrar o trisal, Lola tinha se retraído. Não me rejeitou. Mas também não respondeu. Observava. Silenciosa. Atenta. Pensando. Olhei para Lola sentada de pernas cruzadas no sofá. Estava impecável, como sempre. Sentei à frente dela, mantendo o olhar firme, mas respeitoso. Foi Osvaldo quem iniciou, quando eu e Fred conversamos. E concordamos que a presença do Rob, pode não apenas fortalecer o que temos, mas também trazer uma nova dinâmica que você, Lola, sempre buscou. Só que agora, com maturidade. Ela não respondeu de imediato. Apenas olhou para mim, e disse, Rob você é nosso terapeuta. Ouviu um pouco de nós. Viu nossa nudez emocional antes de qualquer outra. E agora quer nos possuir? Não quero possuir nada, Lola, respondi, firme quero estar presente, se houver espaço. Com respeito, entrega e verdade. Como vocês tem feito, só que de outra forma. Então ela disse, você sabe o que me assusta, Rob? disse, com a voz mais baixa é que você me conhece quase por inteira. Me leu antes que eu mesma entendesse minhas próprias vontades. E isso me tira o controle. Osvaldo sorriu com leveza, talvez esteja na hora de você se permitir perder um pouco desse controle, Lo. Fred completou, Ele já está dentro da gente, de alguma forma. Só falta você abrir a porta. Lola suspirou, cruzou as pernas lentamente e se recostou no sofá. Não digo sim ainda. Mas também não digo não. Um silêncio pesado caiu entre nós. Mas naquele instante, soubemos, o jogo tinha mudado. E Lola agora conduzia as regras. No terceiro dia de sessão, eu cheguei sem pressa. Já não era apenas o psicólogo. Era um homem prestes a cruzar uma linha invisível aquela que separa o observador do participante. Fred me recebeu com um abraço discreto. Osvaldo, mais direto, apertou a minha mão com firmeza. Mas os olhos de ambos diziam o mesmo, estamos prontos, só falta ela, kkkk. Sentada próxima à janela, Lola observava a cena em silêncio. Seu corpo era uma presença por si só envolta em um vestido preto de seda que abraçava sua cintura e escorria sobre os quadris como um rio escuro. Os ombros nus, um decote avantajado realçando os seus seios. Ela sabia o que despertava. Sabia o poder do silêncio. Sabia ser centro sem dizer uma palavra. Eu disse, você está linda, Lola quebrando o gelo. Ela ergueu os olhos, e sorriu. E você está confiante demais para alguém que quer entrar onde ainda não foi chamado. Fred interveio, calmo, mas ele foi chamado. Por mim. Por Osvaldo. Só falta você aceitar. Lola suspirou, longa e silenciosamente. Eu observava o trio. Não como terapeuta. Não como convidado. Havia algo novo entre eles uma tensão que não pedia toque, mas presença. Era o tipo de energia que não se explicava. Só se sentia. Lola levantou-se. Caminhou até a janela. Sabe o que eu percebi, Rob? disse, ainda olhando para fora. Como tem homens que não estão preparados para aproveitar o que tem. Como assim Lola, eu disse. Ela então se virou e disse, vivíamos um trisal, e eramos todos felizes, ou achávamos que éramos. Ela continuou, Rob, você apareceu e tudo mudou, e olho para os dois homens que amo, e eles desejam que eu me entregue a você, para satisfazer a todos, e voltarmos a sermos o que éramos, felizes e sorriu. Um silêncio pesado caiu na sala naquele momento. Osvaldo suspirou, você fala como se fosse simples, para nós dois, se referindo a ele e Fred. Nunca é respondeu ela. Fred olhou para Osvaldo, depois para mim. A questão é, estamos prontos para deixar o papel que escolhemos? Lola então disse, está na hora de sermos o que realmente queremos e desejamos. Ela se sentou. Osvaldo e Fred a olharam. Eu permaneci apenas observando. Mas o olhar de Lola me chamou não como um convite, mas como uma certeza inevitável. Ninguém falou por longos segundos. Até que Osvaldo rompeu o silêncio, eu sempre precisei estar no comando. Acreditava que, se perdesse isso, deixaria de ser quem sou. Mas o que descobri é que, quando deixei outro homem tocar o que era meu, eu não perdi. Eu vi. Eu vi o que eu era, finalmente, sem poder esconder. Fred assentiu, olhando para ele com respeito. E o que você viu? Um homem cansado de ser forte. Lola suspirou, e disse a força é uma fantasia, Osvaldo. Nenhum de nós é forte o tempo todo. A gente só aprendeu a representar. Eu apenas observava os três. Lola me olhou demoradamente, e agora o que nos resta, Rob? A verdade, respondi. Osvaldo sorriu e disse façamos um pacto e colocou a sua mão a frente. Fred colocou a sua mão sobre a dele. Então eu olhei para os dois e depois para Lola, que disse coloque a sua mão Rob, eles já te escolheram, você como o macho alfa desta alcateia e sorriu. Eu coloquei a minha mão sobre a deles, e então Lola colocou as duas mãos dela sobre a minha. Havia sido reconhecido naquele instante um pacto silencioso, um reconhecimento mútuo, todos estavam, de alguma forma, se desfazendo para poder existir de novo. Lola falou por último, estou muito curiosa, para ver o kct do novo macho alfa, pois foi ele que trouxe esta onda de mudanças, pois quem comia agora se contenta em ser cuckold. E Lola continuou, talvez o próximo passo seja entrar por aquela porta, e sentir quem sabe a felicidade voltar. Osvaldo sorriu, e disse e o que eu mais quero neste momento. E, no meio de tudo, Lola murmurou, como você mudou, vai se contentar apenas em olhar e se masturbar? Passei a gostar disso, respondeu Osvaldo. Fred respondeu baixo, Lola, meu amor, peço-lhe que apoie Osvaldo. Eu olhei para Lola, e vi em seus olhos, um misto de indignação e revanche, ela iria fazer os dois literalmente piar fino, kkkk. Lola se levantou e foi em direção a uma porta, antes de entrar ela disse, me deem alguns minutos, vou me preparar para o macho alfa. Eu hoje vou fazer vocês dois, os corninhos mais felizes do mundo.....
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