A TURMA DA BIKE - PARTE 3

Ângela me deixou ali no inicio da escada e se afastou devagar, ainda com o olhar preso ao meu por um segundo a mais do que o necessário.

Fique aqui disse ela com suavidade.

E saiu.

O som dos passos dela se afastando pelo corredor em direção ao quintal. Trouxe antecipação.

Fiquei ali, imóvel, organizando os pensamentos, e preparando as emoções.

Não demorou.

Carolina surgiu na porta com a mesma naturalidade de quem já sabia exatamente onde me encontraria.

Vem comigo, Coronel.

Não era um pedido.
Era um convite.

Eu a segui.

Subimos as escadas em silêncio. Carolina ia à frente, os passos leves, o corpo solto, sem pressa alguma. O fio dental preto sumiu, naquela bunda. No topo, atravessamos um corredor mais estreito, onde a luz entrava lateralmente, criando sombras longas nas paredes. Nesse corredor tinha 3 portas.

Porém havia um outro corredor, a frente mais largo e comprido com 4 portas. Ela abriu uma porta.

O quarto era amplo, silencioso. A janela ocupava boa parte da parede, revelando o horizonte do quintal lá embaixo.

Carolina fechou a porta sem trancar.

Virou-se para mim.

O olhar dela era diferente do de Ângela.
Menos calculado.
Mais direto.

Posso te pedir a mesma coisa que ela pediu? perguntou, sem rodeios.

Pode.

Me abraça.

Aproximei-me.
O abraço veio imediato, inteiro, como se ela já estivesse esperando por aquilo há algum tempo.

Mas, ao contrário do anterior, Carolina permaneceu quieta.

Ficamos ali, sentindo, reconhecendo, as mãos encontrando caminhos permitidos, consentidos, como se o corpo confirmasse o que a razão já havia aceitado.

O quarto parecia isolado do mundo.

Foi então que percebi, ao lado, o ofurô.
Discreto. Integrado ao ambiente. Não como convite explícito, mas como possibilidade silenciosa.

Carolina seguiu meu olhar e sorriu de leve.

Esse quarto é um lugar de pausa disse. Nada aqui acontece por acidente.

Ela então pegou em meu kct e disse.

Estou com tanto tesão que não consigo parar de pensar nesse kct. Ela puxou meu short e caiu de boca no meu kct. Ela chupou e me olhou e disse.

Aquela safada, não resistiu a essa tentação. Você comeu ela, esse kct está com gosto de buceta, e sorriu.

Eu olhei pra ela e sorri.

Coronel ela não podia, mas eu entendo ela. Eu também não podia fazer isso, porém não resisti. Deixa eu mamar um pouco mais esse kct.

Ela mamou gostoso que me fez gemer.

Se levantou e disse.

Chupa minha buceta, e depois deixo eu sentir essa piroca aqui dentro.

Ela tirou a calcinha preta e abriu a perna. Eu a chupei na escada do ofurô. Que xaninha deliciosa, não perdi tempo e passei a língua na portinha do cuzinho. Ela gemia e dizia.

Safado, você em Coronel, gosta de chupar cuzinho. Quem gosta de chupar, gosta de comer e sorriu.

Vem Coronel, quero sentir um pouco essa piroca no meu cuzinho.

Deixa eu mamar um pouco mais, pra ver certinho se dou conta.

Vem me comer. Isso devagar, Coronel, essa piroca e muito grande e grossa. Isso, isso, que delícia deixa eu comandar, isso que piroca vai me fazer feliz.

Ela então fez igual Ângela, para, ninguém pode saber o que fizemos ok.

Ficamos ali. Não por falta de vontade. Mas por consciência.

Porque naquele ponto, mais importante do que avançar era entender o que estava sendo construído.

Carolina se afastou apenas o suficiente para alcançar o painel do ofurô. O som suave da água começando a circular preencheu o quarto, criando uma camada a mais de isolamento do mundo lá fora.

Está vendo a geladeira ali? disse, apontando com o queixo para o canto do quarto, onde uma geladeira de porta de vidro refletia a luz. Pega duas cervejas pra gente enquanto eu cuido disso aqui.

Fui até lá sem pressa. As garrafas estavam frias, o vidro embaçado. Peguei duas e, quando me virei, Carolina já estava atrás de mim.

Ela encostou. Sem susto.
Sem aviso.

O contato era firme, intencional. Ela falou baixo, perto do meu ouvido.

Coronel hoje, se o senhor permitir, teremos o maior prazer, em sermos tuas. Falo isso em meu nome, da Ângela e da Bianca.

Ela então pegou em meu kct, e respirou fundo.

Nossa, essa piroca é coisa de louco.

Olhei para ela, e ela disse.

Sabe o que mais nos excita?

Não eu respondi.

E a permissão concedida daqueles dois machos lá embaixo completou, sem hesitar, como quem faz questão de que cada palavra esteja no lugar certo.

Fiquei imóvel por um instante. Não por dúvida.
Mas por respeito ao peso do que estava sendo dito.

A água do ofurô borbulhava agora, constante. O som ambiente começou a tocar algo lento, era um pagode, preenchendo os espaços entre os pensamentos.

Carolina, me olhou e disse.

Nada aqui irá acontecer sem consciência.

Eu respondi.

É exatamente por isso que eu estou aqui.

Ela estendeu a mão e pegou uma das cervejas.
O gesto foi simples, quase doméstico.
Abriu a garrafa e brindou, tocando levemente no gargalo da minha.

Então estamos alinhados.

Bebi um gole.
Ela também.

O ofurô estava pronto.
O quarto, silencioso.
A janela aberta deixava entrar o último laranja do céu sobre o quintal.

Nada ainda havia sido ultrapassado.
Mas tudo já havia sido deliberadamente escolhido.

E naquele instante ficou claro.

Não era uma entrega.
Era um acordo vivido.


Carolina tocou levemente meu braço, como quem ancora a atenção antes de dizer algo importante.

O ofurô é uma tradição japonesa explicou, com voz calma. A ideia é que o corpo esteja livre sem roupas pesadas, sem barreiras. Assim tudo flui melhor.

Não havia didatismo.
Havia intenção.

Ela deu um passo atrás.

Espera aqui um instante. Os outros só estão aguardando o momento certo.

Saiu do quarto com a mesma naturalidade com que havia entrado.

Alguns segundos depois poucos, mas suficientes para reorganizar o ar a porta se abriu novamente.

Entraram Paulo, Bruno, Ângela e Bianca.

O clima não mudou.
Ele se completou.

Eles me olharam e foram direto à geladeira, pegaram cervejas, numa normalidade, totalmente estranha para a situação, como se aquilo fosse apenas mais uma extensão da conversa iniciada lá fora.

Paulo foi o primeiro a quebrar o fio invisível.

A tradição diz que, pra fluir melhor no ofurô a gente deixa tudo do lado de fora.

Falou com tranquilidade absoluta. Sem desafio.

Ele foi o primeiro a se despir, sem pressa, sem olhar para aprovação. Entrou no ofurô com naturalidade, acomodando-se como quem conhece bem o espaço.

Bruno veio em seguida.
Um pouco mais contido, mas resoluto.
Entrou, sentou-se, respirou fundo.

Carolina foi logo depois.
Antes de entrar, lançou-me um olhar breve não provocativo, mas confirmador.

Bianca, se despiu e me olhou. Antes de entrar olhou para trás.

Ângela foi depois.
O gesto dela foi mais lento, quase cerimonial.
Quando entrou no ofurô, o espaço parecia finalmente completo.

Todos ali.
Presentes.
Conscientes.

Então Paulo olhou para mim e sorriu.

Coronel agora só falta o senhor.

Bruno assentiu, reforçando.

Só o senhor.

Não havia pressão.
Mas havia convite coletivo.

Antes que eu respondesse, Ângela se levantou levemente na água e trocou um olhar silencioso com Carolina e Bianca. As três saíram do ofurô e vieram até mim.

Pararam à minha frente.
Respeitosas.
Atentas.

Ângela falou primeiro.

Podemos?

A pergunta não era simbólica.
Era real.

Olhei para as três.
Depois para Paulo e Bruno, que observavam sem ansiedade, apenas presentes.

Podem respondi.

O gesto que se seguiu foi cuidadoso.
Sem pressa.
Sem ousadia gratuita.

Eles me despiram.

Elas ficaram encarando o volume do meu kct. Ângela e Carolina, se olhavam quase que se entregando. Bianca, ficou medindo o kct com os olhos.

Elas então foram para o ofurô, e entraram uma de cada vez, e foram se acomodando.

Então quando chegou a minha vez, e eu fui em direção para entrar, recebi a atenção de Paulo e Bruno, eles literalmente não tiraram os olhos do meu kct. Eu então me acomodei, entre Ângela e Carolina.

Houve silêncio.

Paulo foi quem rompeu o silêncio primeiro, com um sorriso que trazia mais curiosidade do que provocação.

E então, meninas aquela história do apelido era verdade ou exagero?

Houve um breve riso coletivo, leve, quase cúmplice.

Pra nossa alegria respondeu Bianca, com naturalidade era a mais pura verdade.

Carolina confirmou com um simples aceno, sem acrescentar nada além do necessário.

Ângela virou-se devagar, observando todos antes de falar, como se pesasse cada palavra.

Então agora disse só falta confirmar com a experiência.

Ninguém avançou.
Ninguém recuou.

O que se instalou foi um entendimento compartilhado, não havia urgência, apenas abertura.

A água continuava borbulhando.
O som distante da casa permanecia o mesmo.
E, ainda assim, algo havia se deslocado de forma definitiva entre nós.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico rob025

Nome do conto:
A TURMA DA BIKE - PARTE 3

Codigo do conto:
250285

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
27/12/2025

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