Desde cedo, só conseguia pensar nele.
Otávio.
Meu vizinho casado do 804. O homem que vive de terno e aliança, com aquele jeito seco, mandão, que parece não notar ninguém no elevador. Mas que, na intimidade… me chama de “minha morena” enquanto me joga de joelhos e me transforma em coisa dele.
Hoje, ele disse que ia descer depois que a mulher saísse. Que eu deixasse a porta encostada. E desde então, eu não consigo pensar em mais nada.
Fico aqui duro na cadeira, lembrando de todas as vezes que ele já me pegou nesse mesmo escritório.
Como naquela noite em que ele trancou a porta, me empurrou de leve contra a mesa e passou a mão por dentro da minha camisa, apertando meu peito com vontade.
“Fica quietinho, minha morena… hoje eu vou te usar aqui mesmo.”
Foi o que ele sussurrou no meu ouvido antes de abrir minha calça e enfiar a rola pesada dele entre minhas pernas.
Forte, bruta, quente.
Me fodeu ali mesmo, com a luz do monitor iluminando nossos corpos.
Eu gemendo baixinho, tentando não gritar, enquanto ele socava com força e dizia que aquilo era só o começo.
Mas o que me deixa ainda mais louco é lembrar da primeira vez.
A cena vive na minha mente como se tivesse acontecido ontem.
Otávio em pé na cama do meu quarto, encostado na parede como um predador em descanso.
Uma mão se masturbando devagar, a outra segurando meu queixo.
Não falou nada. Só me olhou com aquele olhar de dono.
E eu fui, de joelhos, como um bom vizinho obediente.
“Mama.”
Foi a única ordem.
Senti o gosto da rola dele quente na minha boca, a textura, o peso.
Aquela sensação de estar sendo usado, treinado.
Ele socava até o fundo da garganta, me fazia engasgar, babar, com os olhos marejando de prazer.
E quanto mais eu tentava me adaptar, mais ele forçava.
Com a mão na minha nuca, dizia com a voz baixa e firme:
“Vou treinar tua garganta, Renato. Hoje tu vai aprender a engolir meu pau sem reclamar.”
E eu aprendi.
A cada estocada, sentia minha garganta sendo moldada pra ele.
Minha respiração presa, minha boca escancarada, minha vontade entregue.
É essa lembrança que me deixa duro agora, mesmo sentado, mesmo cercado de papéis e rotina.
E quando o relógio marca 18h45, eu ouço três batidas suaves na porta.
Ela se abre devagar.
Otávio entra sem dizer nada, tranca por dentro, tira o paletó e me encara.
— Tira essa camisa, morena. Hoje tu vai treinar de novo.
E eu sorrio, já de joelhos, pronto pra mais uma aula.
E tem que aprender a chupar direito, não é só abrir a boca e deixar o pau entrar. Tem que controlar a respiração pra não sufocar e engasgar, relaxar a garganta pra rola deslizar até o talo e a língua passar por baixo das bolas e babar muito porque ajuda a rola foder sua boca. Todas as rolas tem gosto e cheiros únicos e a porra também tem que aprender a distinguir uma das outras e nunca desviar o olho do rosto de quem você tá chupando da o maior tesão neles.
A dominância que encanta e vicia. Belo conto.