Maré Alta



O plano era simples: passar o fim de semana na praia com as esposas.
Sol, água de coco, sorrisos forçados, fotos de casal pro Instagram.

Mas desde que entramos no carro juntos, Otávio e eu já sabíamos que a tensão não ia dar trégua.

Ele dirigia, óculos escuros no rosto, a mão no volante… e, de vez em quando, deixava os dedos escorregarem até minha perna. Um toque rápido, escondido pelas minhas coxas enquanto minha esposa adormecida no banco de trás.

Na praia, a tensão só aumentava.
Debaixo dos guarda-sóis, Otávio estendia a toalha perto demais da minha.
Nos mergulhos, ele nadava por trás de mim e deixava o volume do calção encostar, disfarçando com sorrisos e piadas secas.

Teve uma hora que ele passou por mim, fingindo ajeitar o elástico da sunga.
Encostou o quadril, olhou rápido e sussurrou com a voz rouca:

— Se eu te pegar aqui, tu vai gemer alto no meio das famílias.

Arrepiou tudo.

Mas a oportunidade veio no fim da tarde.
As esposas, cansadas do sol, preferiram ficar na pousada.

— Vamos dar uma volta de caiaque? — Otávio perguntou, como se fosse uma ideia inocente.
Eu confirmei com a cabeça, já sabendo onde aquilo ia dar.

Pegamos o caiaque e remamos em silêncio, os braços fortes movendo o barco enquanto o sol começava a descer no horizonte.
Quando alcançamos um banco de areia isolado, cercado de mar calmo, ele desceu primeiro e me puxou pela mão.

— Aqui não tem ninguém. — disse, com a voz mais baixa e mais suja do que nunca.

Mal pisei na areia e ele já me prensou contra o casco do caiaque.
Me beijou com raiva, com fome, com dias de vontade presa.

As mãos dele desceram pela minha sunga molhada, já enrijecida de tesão acumulado.
A dele estava dura, latejando, marcando a sunga de um jeito indecente.

— Tira isso agora.

Quando abaixei, ele não esperou.
Me empurrou de leve pra trás, me ajoelhei na areia úmida, e ele puxou o pau pra fora.
Brilhante, salgado do mar e quente de tanto tempo preso.

— Vamos terminar o que começamos na viagem.
Treinamento marítimo, morena.

Enfiei na boca com gosto.
A água batendo nas costas, o som abafado das ondas misturado com os estalos da minha garganta sendo usada.
Ele socava fundo, com uma mão firme na minha nuca, sem medo do risco.
A qualquer momento, podia passar uma lancha, alguém podia olhar… e isso só deixava ele mais duro.

— Engole, Renato. Como se fosse a última vez.

E eu fui até o fundo, sentindo a rola dele latejar na minha língua, a areia grudando nos joelhos, a adrenalina batendo forte.

Quando ele gozou, foi direto. Sem aviso, como sempre.
Quente, forte, fundo.

Me puxou de volta pra areia e me beijou, ainda com o gosto dele na minha boca.

— Agora lava a cara na água e volta como se nada tivesse acontecido.

E voltamos.
Molhados do mar… e do segredo sujo que deixamos naquela ilha de areia.

As esposas nunca desconfiaram.
Mas no caminho de volta, dentro do carro, ele olhou pelo retrovisor verificando se as mulheres estavam perto e disse baixinho:

— Na próxima, eu te pego no banheiro da pousada. E você vai ter que ficar quietinho com elas do lado de fora.


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Comentários


foto perfil usuario ksn57

ksn57 Comentou em 29/06/2025

Votado ! Delicia, tomar um leitinho assim ...

foto perfil usuario engmen

engmen Comentou em 27/06/2025

Irresistível sedução que deleita. Gostoso conto.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Maré Alta

Codigo do conto:
237145

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/06/2025

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
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