— Vai limpar ou vai ficar só encarando? — Renato provocou, voz baixa, mas firme, segurando a base do próprio pau com a mão cheia de porra.
Otávio se aproximou. Primeiro hesitante, depois decidido. Passou a língua devagar pela lateral da rola de Renato, sentindo o gosto salgado do gozo recente, a textura quente da pele, o cheiro forte de homem. Era como lamber o instinto. Quando encostou a boca na cabeça, Renato soltou um gemido surdo e encaixou a mão na nuca dele, puxando com firmeza.
O pau começou a entrar, grosso, exigente. Otávio arqueou as sobrancelhas, sentindo a boca se alargar ao redor daquela carne quente. A barba dele raspava na virilha de Renato, e os pentelhos úmidos encostavam no nariz a cada vez que ele afundava mais. Engasgava, babava, mas não recuava. Estava tomado. Queria mais.
Renato olhava pra baixo, respiração pesada, a barriga se contraindo a cada movimento da boca quente. A mão segurava o cabelo de Otávio com domínio, sem pressa. A cabeça da pica raspava no céu da boca, depois batia fundo na garganta. Cada vez que entrava, um som molhado enchia o banheiro.
— Isso... chupa essa porra como se fosse tua obrigação — murmurava, os olhos escurecidos pelo tesão.
Otávio babava tanto que escorria pelo queixo, descia pelo pescoço e misturava com o suor. O pau dele já começava a enrijecer de novo. Mesmo depois de ter gozado minutos antes, estava excitado, entregue. A boca trabalhava com ritmo, língua pressionando a parte de baixo da pica, como se estivesse tentando memorizar cada veia.
Renato gemeu mais forte, tirou o pau da boca dele com um estalo e se agachou, ficando cara a cara com Otávio. Agarrou a nuca dele e o beijou. Com vontade. Sem nojo. Sem pudor. Boca com gosto de pica e porra. Línguas se cruzando, gemidos se misturando. Otávio retribuiu com força, segurando nos ombros largos e peludos de Renato.
— Vira. — A ordem veio seca, sem espaço pra discussão.
Otávio se virou de costas, apoiou as duas mãos na parede do boxe. As costas ainda pingavam, a pele arrepiada. Renato se ajoelhou atrás dele, afastou as nádegas com as mãos grandes e enterrou o rosto no rego. A barba dele raspava com intensidade, e a língua vinha quente, firme, subindo da base até a entrada do cu. Otávio se arqueou, gemeu alto, sem vergonha.
Renato lambia como se marcasse território. Depois veio o dedo. Um só no começo, grosso, forçando entrada. Otávio prendeu a respiração, mordeu o lábio, mas não resistiu. Sentia o cu abrir, quente, com o dedo girando lá dentro. O pau dele já estava duro outra vez, encostado na parede, babando.
— Tu tá pronto e nem sabe — Renato sussurrou, lambendo mais uma vez, agora com dois dedos trabalhando fundo, com força. — Esse cu já tá chamando minha rola faz dias.
Otávio gemia, arfava, se contorcia. Mas não dizia nada. O corpo respondia sozinho. A cada investida dos dedos, o cu se abria mais. E o pau latejava. Quando Renato se levantou e encostou a cabeça da pica na entrada, Otávio estremeceu.
Mas Renato não meteu. Ainda não. Só roçou, esfregou, pressionou. Como quem avisa. Como quem deixa o cheiro.
— Amanhã tu vai acordar com isso tudo latejando. Vai passar o dia sentindo a falta do que não entrou hoje — disse, mordendo o ombro de Otávio, marcando.
Saíram do banho em silêncio. Otávio estava zonzo, tonto de tesão e entrega. O pau ainda duro dentro da toalha. Renato veio logo atrás, só de cueca, com o volume quase estourando. No quarto abafado, Otávio deitou de lado. Renato veio por trás, encaixando o corpo quente, peludo, suado. O pau de novo no rego, pressionando.
— Dorme assim. Amanhã a gente termina o serviço.
Isso é um ritual alucinante mesclando sedução e tortura extasiante! Palpitante leitura!