Renato andava mais firme, mais seguro. Sabia que tinha Pedro nas mãos. E Pedro... obedecia. Um olhar, uma mensagem curta no celular, e o motorista aparecia onde Renato mandava. Como naquela tarde abafada, em que Renato o chamou discretamente para a oficina de manutenção da frota.
O espaço estava vazio. O som distante de ferramentas e conversas ao longe. Renato estava encostado na bancada de ferro, camisa dobrada até os cotovelos, suado, com o peito levemente à mostra. Pedro entrou calado, os olhos já denunciando o quanto queria.
Renato nem falou. Só apontou pro chão. Pedro entendeu. Foi até ele, ajoelhou entre suas pernas e começou a abrir o zíper devagar. O cheiro de graxa misturado ao cheiro do pau quente e suado de Renato deixou Pedro tonto. Ele tirou pra fora com cuidado, segurando aquela rola grossa com as duas mãos, lambendo a ponta antes de enfiar tudo na boca.
Renato gemia baixo, os dedos afundando nos cabelos dele, segurando firme. Os joelhos de Pedro doíam no chão duro, mas ele nem se importava. Babava tudo, engolia com vontade, querendo sentir a garganta sendo tomada. Era ali, naquele ato, que ele se sentia mais vivo.
Depois de minutos sendo chupado com dedicação, Renato puxou Pedro pelos cabelos e o levantou com força. Virou o corpo magro de frente pra bancada, abaixou a calça dele até os joelhos e cuspiu nas nádegas brancas, que já tremiam de expectativa. Passou os dedos devagar, abrindo de novo aquela entrada apertada que já conhecia.
Sem muito preparo, só com a saliva, Renato encostou a cabeça do pau e empurrou. Pedro soltou um gemido agudo, se curvando sobre a bancada, agarrando as bordas com força. Sentia cada centímetro invadir, abrir, dominar. Era doloroso, intenso, exatamente como ele queria.
Renato segurava nos quadris dele, socando fundo, estocando com fúria e controle. O som dos corpos se chocando ecoava no galpão, abafado pelas paredes e pela respiração ofegante dos dois. Pedro gemia, se oferecia, se abria mais, implorando por mais fundo, por mais forte, por mais dele.
Enquanto metia, Renato falava sujo. Chamava Pedro de putinha, de motorista obediente, de bundinha feita pra ser usada no sigilo. E Pedro só gemia “sim”, como se cada palavra fosse um tapa no ego — e ele adorasse apanhar.
Com a barriga colada nas costas do outro, Renato enfiava mais fundo, socando com intensidade, até que sentiu Pedro tremer. A rola dele, mesmo sem ser tocada, começou a gozar, jorrando tudo sobre a bancada metálica, espalhando gozo quente pelo tampo frio.
Renato não parou. Continuou metendo mais algumas estocadas brutas, até sentir a pressão subir e gozar fundo dentro do motorista, gemendo grave, colado nele, com o corpo inteiro suando e pulsando de prazer.
Quando terminou, puxou devagar, viu a entrada piscando, gotejando gozo, e deu um tapa leve ali. Pedro sorriu de olhos fechados, ainda apoiado na bancada, completamente entregue, satisfeito.
Renato se ajeitou, olhou pra ele e falou com firmeza, já saindo do galpão:
Amanhã, vestiário. Tranca a porta. E fica de quatro me esperando.
Pedro assentiu, ainda com a calça nos joelhos, sem forças, mas com o corpo inteiro pedindo mais.