Renato estava acordado fazia tempo. Só observando. A respiração de Otávio, o jeito como o quadril dele se movia mesmo inconscientemente pra trás, buscando contato. Aquilo não era dúvida. Era necessidade. E ele sabia o que fazer.
— Não finge que tá dormindo. Teu cu tá acordado faz tempo — disse com a voz baixa, já rindo de canto.
Otávio virou o rosto, sem graça, mas com os olhos brilhando. O pau dele já estava duro. Totalmente. Renato tirou o braço, se levantou da cama, estalou os ombros, andou nu pelo quarto e pegou um pote de creme barato na mochila. Quando virou de volta, viu Otávio ainda deitado, de lado, o rego exposto.
— Deita de barriga pra baixo — ordenou. Otávio obedeceu sem falar.
O colchão afundou quando Renato subiu. Sentou em cima das coxas dele, esfregando devagar, com peso. Abriu a embalagem, passou nas mãos. Depois passou nas costas de Otávio, nas nádegas, no rego. Os dedos entraram com facilidade. Otávio gemeu abafado no travesseiro.
Renato não falava muito. Mas o jeito dele mexer as mãos dizia tudo. Era controle. Era ritmo. Apertava onde queria, abria, passava o dedo e esperava a resposta do corpo de Otávio. E o corpo respondia sem travas.
Quando o cu já estava completamente entregue ao toque, Renato se levantou e mandou:
— De quatro. Agora.
Otávio virou devagar, os joelhos afundando no colchão. A bunda arrebitada, a cabeça baixa. O corpo pronto, mesmo sem dizer. O cheiro do creme já misturado com o do suor da noite anterior.
Renato subiu por trás, passou o pau na entrada, esfregando. Não apressou. Fez questão de provocar. De marcar. Segurou firme nos quadris e empurrou só a cabeça, depois parou. Otávio estremeceu.
Os olhos de Renato ficaram presos na cena. As costas suadas, o rego lambido, a cintura trêmula. Era mais do que ele esperava. Era um território conquistado.
Sem dizer nada, ele se inclinou, encostou o peito nas costas de Otávio, mordeu o pescoço dele e sussurrou:
— Agora não tem volta.
Renato enfiou o pau até sentir a sua virilha bater na bunda de Otávio. Começou enfiar sem controle fazendo Otávio gemer de tesão. Ele não ligava se os pedreiros ouvissem que estava se transformando em uma vagabunda barata. Cada vez que Renato socava o pauOtávio pedia mais, gemia falando que era macho, mas que queria rola.
Renato e ficou tudo e tremeu seu corpo todo gozando e enchendo Otávio com sua gala. E foi arriando como se estivesse perdendo as forças. Quando deitou viu que Otávio estava todo melado com a própria gala. Ele tinha gozado sem sem tocar.
Mais tarde, os dois estavam jogados na cama, nus, cobertos de suor, sem toalha, sem vergonha. Renato com o braço embaixo da cabeça, Otávio deitado com o rosto no travesseiro, os olhos abertos, respirando fundo.
— Amanhã tem aula cedo — disse Otávio, quebrando o silêncio.
Renato riu. — É. Mas hoje a gente aprendeu mais do que quatro períodos inteiros de cálculo.