Otávio.
De aliança brilhando no dedo, polo preta justa no corpo, com aquela cara de quem manda até no silêncio.
Ele disfarçava bem, mas eu já conhecia o olhar.
Aquele olhar de “fica aí, depois eu te pego.”
E eu obedeci.
Quando a festa acabou e todo mundo começou a subir com seus pratos de isopor e bexigas murchas, ele se aproximou como se fosse só mais um vizinho educado.
— A chave do salão ficou comigo. Vem comigo rapidinho, só pra ajudar a fechar as cortinas.
Ajudo, sim, pensei. O pau já tava duro dentro da cueca só com a entonação da voz dele.
Assim que a última pessoa passou pelo hall, ele trancou a porta por dentro.
— Deita naquela mesa de plástico. — a voz saiu seca, urgente.
E eu fui.
A mesa rangeu quando subi de costas. Ele tirou minha bermuda com pressa, e sem nem tirar completamente a cueca, enfiou dois dedos na minha boca.
— Chupa seco, morena. Quero tua garganta molhada.
Obedeci. Me lambei inteiro. Enquanto isso, ele tirava o cinto com uma mão só, já com o pau duro escapando da bermuda.
Veio pra cima como um animal faminto.
Sem carinho, sem papo.
Ele me virou de lado na mesa, passou a mão entre minha bunda, me abriu com os dedos e cuspiu direto.
Enfiou com força. De primeira.
A rola dele entrou grossa, quente, estalando contra minha pele.
Soltei um gemido abafado, segurando o grito nos dentes.
A porta era fina, qualquer coisa chamaria atenção.
Ele começou a meter com fúria, me prensando contra a mesa, uma mão firme na minha cintura e a outra tapando minha boca.
— Você gosta de perigo, né, sua puta de condomínio?
Eu só gemia e rebolava mais.
Cada estocada fazia a mesa se mover.
O som do plástico rangendo, do pau dele entrando e saindo molhado, do ar ficando pesado.
— Fica quietinho, senão tua vizinha vai escutar como tu geme quando leva pau.
Ele me puxou de novo pelo cabelo, me jogou de joelhos no chão, e ali mesmo, me fez abrir a boca.
— Treinamento de emergência, morena.
Me faz gozar agora.
E eu fui com fome.
Engoli ele inteiro, senti a rola pulsando dentro da minha garganta. Ele socava fundo, segurando minha cabeça com as duas mãos agora.
Eu babava, engasgava, mas não parava.
Até que ele grunhiu baixo e socou com tudo.
Senti o gozo quente descer direto, sem aviso.
Engoli sem pensar, sem respirar, sem querer mais nada além daquilo.
Ele se afastou, com o pau ainda duro e brilhando, me olhando de cima com aquele sorriso maldito no canto da boca.
— Vai subir agora, dar tchau pras vizinhas, com minha porra secando na tua garganta.
E eu subi.
Com o cu latejando, a barba grudando e um gosto forte ainda na língua.
Mas com um sorriso discreto…
Porque ninguém ali sabia que, naquele prédio, a verdadeira festa tinha sido minha.
Que dlc puto, li de pau durão aqui. Votado!