Renato não mandava mensagens. Não prometia nada. Mas quando passava perto dele, deixava um olhar rápido, um canto da boca arqueado… e isso bastava pra acender Pedro por dentro.
Naquele dia, perto das 17h, o celular de Pedro vibrou. Uma única mensagem de Renato:
“Me encontra na casa 02 da pousada do Lago. 20h. Tranca por dentro.”
Pedro suou frio. Sabia que aquela pousada era usada pela empresa pra eventos internos. E que naquela noite, estaria vazia.
Chegou às 19:45. Esperou dentro do carro. Ansioso, duro, a cabeça cheia de fantasias. Às 20h em ponto, desceu. A casa era simples, com varanda, sofá, cama de casal no centro. Tudo limpo. Frio. Silencioso.
Tirou a roupa inteira. Trancou a porta por dentro, como mandado. Se ajoelhou no meio do quarto. Posição de espera: de costas, bunda empinada, mãos no chão, testa encostada no piso.
Às 20:11, Renato entrou. Sem dizer nada. Fechou a porta. Tinha acabado de sair de um jantar de negócios — ainda de camisa social, relógio no pulso, cheiro de perfume e cigarro leve. Tirou o cinto, dobrou as mangas, olhou Pedro ajoelhado como quem olha uma propriedade.
Veio por trás. Passou a ponta da bota nas nádegas expostas. Depois se ajoelhou também, cuspiu e começou a lamber o cu de Pedro com força. Sem aviso. Só desejo. A língua trabalhava fundo, suja, quente, fazendo Pedro gemer alto, grudar os cotovelos no chão e rebolar feito uma cadela no cio.
Renato levantou. Tirou a calça, a cueca. A rola grossa caiu pesada, já meio dura. Se posicionou atrás, cuspiu de novo, e enfiou. Devagar, inteiro. Sentiu o cu de Pedro se abrir sem resistência, quase puxando pra dentro. Ele queria. Ele implorava sem palavras.
A cada estocada, Pedro sentia o corpo estremecer. O prazer vinha do cu, do abdômen, da mente. Começou a chorar sem perceber. Não de dor, nem tristeza. Era outra coisa. Um peso saindo do corpo. Alívio sujo.
Renato segurava firme nos ombros, socava fundo, metia com força e desprezo. Dizia coisas baixas, sujas, imperativas: “Fica quieto”, “Essa porra é minha”, “Só abre esse cu pra mim, entendeu?”, “Não se apega, só obedece”.
E Pedro dizia sim. Sim. Sim. Sim, gemendo, suando, babando no próprio braço. Quando Renato o virou de costas e montou em cima dele, com as pernas presas, o pau de Pedro já pulava sozinho. Bastaram três estocadas pra ele gozar de novo. Forte. Alto. Tremendo.
Renato não parou. Continuou metendo, gozou por dentro com um rosnado grosso, colado no peito de Pedro, os corpos se grudando. O quarto agora cheirava a porra, suor e vício.
Depois, sem uma palavra, Renato se levantou, foi pro banheiro e se limpou. Pedro continuou nu, deitado no lençol sujo, as coxas abertas, os olhos vermelhos.
Mas o corpo ainda pedia. Algo faltava.
Ele se vestiu rápido, limpou a cara e saiu atrás de Renato. O carro dele já estava ligado, pronto pra sair. Pedro entrou no banco do passageiro sem pedir. Calado.
Renato virou o rosto com impaciência.
— Você já fez sua parte, Pedro.
Pedro olhou pra ele, respirando pesado, e sem responder, se abaixou no assoalho. De joelhos, puxou o zíper da calça e desceu a cueca. A rola semi-murcha de Renato caiu quente, suada. Pedro pegou com as duas mãos e começou a lamber. Lento. Dedicado. Lambendo tudo com foco, com necessidade.
Renato bufou. Mas não impediu. Fechou os olhos, recostou no banco. A rola começou a endurecer de novo. O corpo não resistia, mesmo se a cabeça não quisesse mais.
Pedro enfiou tudo na boca. Babava, gemia baixo, engolia com força. Cada vez mais fundo. O som da garganta sendo preenchida, o cheiro da virilha, o gosto do pau — tudo deixava ele mais duro dentro da calça. Sentia o cu pulsar só de chupar.
Renato segurou a cabeça dele, empurrou fundo. Disse baixo:
— Rápido. Acaba logo com isso.
Pedro acelerou. Engasgava, babava, mas não parava. Sabia que aquilo não era carinho. Era uso. Era descarrego. E isso bastava.
Minutos depois, Renato gozou. Forte. Fundo. A rola pulsando dentro da boca dele. Pedro engoliu tudo sem hesitar. Limpou com a língua e só então levantou, respirando ofegante.
Renato ajeitou o cinto, olhou pro volante. Nem olhou pra ele.
— Isso não muda nada.
Pedro assentiu. Saiu do carro. O pau ainda duro, a boca com gosto de porra. E o corpo pedindo mais. Sempre mais.