Motorista Particular



Renato sempre achou Pedro simpático. Discreto, pontual, e com aquele jeitinho calado de quem observa tudo sem dizer muito. Era o motorista da empresa — branco, magro, 37 anos, cabelo curto, sempre de camisa social e calça preta. Mas havia algo nos olhos dele, um brilho quieto, um interesse contido, que começou a incomodar Renato de um jeito bom.

No início, eram só trocas rápidas. Um olhar mais demorado no retrovisor. Um sorriso torto quando Renato entrava no carro. Uma piada solta, meio boba, mas que carregava uma tensão escondida. Renato, aos 35, moreno, de corpo forte e presença marcante, começou a notar que Pedro sempre esperava que ele sentasse no banco da frente. Sempre deixava o ar-condicionado mais gelado quando ele entrava, como se soubesse que ele gostava assim.

Naquela quinta-feira, o clima pesou de um jeito diferente. Estavam sozinhos no fim do expediente, o carro parado no estacionamento da empresa, a cidade escurecendo lá fora. Renato reclamou do calor, afrouxou a gravata, abriu um botão da camisa. Pedro desviou o olhar, mas tarde demais — Renato viu. Viu o olhar dele descer pro seu peito suado, rápido, nervoso. E isso bastou.

Renato sorriu de canto, provocador. Pedro ficou em silêncio, as mãos no volante, a respiração mais pesada. Foi quando Renato encostou a mão na coxa dele, bem devagar, sentindo a tensão no corpo magro do motorista. Pedro estremeceu, mas não afastou. Só ficou ali, imóvel, como se estivesse esperando autorização pra se perder.

Você quer? — sussurrou Renato, os olhos nos dele.

Pedro só assentiu, engolindo seco, com a boca entreaberta. E então, Renato se inclinou e beijou. Um beijo firme, faminto, com a língua invadindo, os dentes puxando leve o lábio de Pedro. O carro abafado, o barulho dos vidros fechados, e os dois se agarrando como se estivessem prendendo isso há meses.

Renato puxou Pedro pela nuca, mandando sem dizer nada. Pedro gemia baixinho, entregue, as mãos tremendo quando soltou o cinto. A calça caiu fácil, e a cueca branca revelou um pau fino, já duro, tremendo de expectativa. Renato sorriu com malícia, ajoelhou no banco e puxou o corpo magro pra perto. Enfiou a boca com vontade, sem aviso, fazendo Pedro arfar alto, a cabeça batendo no encosto do banco.

A sensação era deliciosa — quente, úmida, cheia de vontade. Renato chupava fundo, sentindo o pau latejar na garganta, babando, deixando escorrer fio de saliva até o saco. Pedro segurava na cabeça dele com força, os quadris tremendo, suando, murmurando palavrões entre os dentes.

Mas Renato não parou. Só levantou os olhos, com a boca cheia, encarando Pedro com aquele olhar de dono. E quando se afastou, os lábios molhados e o queixo brilhando, falou com voz baixa e suja: Vira de costas. Agora.

Pedro obedeceu. Virou no banco, de quatro, a bunda branca exposta, lisinha, arrebitada como se tivesse sido feita pra isso. Renato puxou a calça mais ainda, cuspiu devagar entre as nádegas, espalhou com o dedo e foi abrindo com calma, só pra ver a entrada piscando, carente, faminta.

Sem perder tempo, Renato tirou o próprio pau — grosso, 17 centímetros de carne quente, pulsando — e encostou. Friccionou a cabeça ali, provocando, só pra ver Pedro se remexer e gemer de novo. Então, com um empurrão firme, entrou. E Pedro gemeu alto, a voz embargada, o corpo se abrindo devagar, sentindo cada centímetro invadir com firmeza.

Renato segurava com força nos quadris dele, socando com ritmo bruto, o som dos estalos enchendo o carro fechado. A cada investida, Pedro se afundava mais no banco, gemendo, suando, se desfazendo em prazer. A sensação de ser dominado por um homem forte, másculo, o deixava completamente fora de si.

Você gosta de ser usado, né? — Renato disse com a voz grave, o corpo colado no dele, metendo sem dó. — Olha essa bunda, toda rosada, feita pra ser comida.

Pedro só conseguia balançar a cabeça, perdido, a boca aberta sem som, o prazer explodindo a cada estocada. Renato puxou os cabelos dele, ergueu o rosto e cuspiu na boca dele, que recebeu com gosto, com olhos fechados, sentindo o gozo crescer no fundo da barriga.

Não demorou muito. Pedro gozou primeiro, se tremendo inteiro, gozo quente escorrendo no banco e nas pernas. Renato continuou metendo mais forte, mais fundo, até sentir o próprio limite chegar. Enterrou tudo e gozou dentro, gemendo grave, sentindo a contração da entrada apertar seu pau com força.

Os dois ficaram ali, ofegantes, suados, ainda colados, o carro cheirando a sexo, a calor, a segredo bem guardado.

Renato beijou o pescoço de Pedro devagar e sussurrou com a respiração ainda descompassada.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Motorista Particular

Codigo do conto:
237863

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/07/2025

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