Renato me ofereceu ao cliente



Quarta-feira, 18h47. Pedro já estava na casa 02. O corpo nu, limpo, o cu ainda um pouco sensível da última vez. Mas a mente… a mente estava faminta.
Vestia apenas a coleira preta que Renato deixara sobre sua mesa na segunda. De couro grosso, sem etiqueta, sem enfeite. Só a argola metálica na frente.
A argola que dizia: “Pertence a alguém.”

Às 19h04, Renato entrou.

Vestido de terno escuro, gravata frouxa, expressão fria. Trazia na mão uma pasta, o celular no bolso e um olhar calculado, de quem tinha planejado cada segundo da noite.

Fechou a porta. Trancou.

Pedro já estava ajoelhado no centro do quarto, de cabeça baixa, como foi treinado. Respirava fundo, o pau duro sem tocar, como se o corpo adivinhasse o que viria.

Renato se aproximou devagar, rodeando como um caçador.

— Hoje não é só por mim — disse, por fim.

Pedro levantou os olhos, surpreso.

— Hoje você vai aprender o que significa pertencer de verdade.

Renato parou atrás dele. Passou o dedo pela coleira. Puxou a argola com firmeza.

— Eu confiei em você. Treinei esse corpo. Moldei esse cu. Ensinei sua garganta a obedecer.
— E agora… você vai servir.

Pedro engoliu seco. Uma parte dele tremia. Mas não era medo. Era expectativa.

— Vai chegar um cliente hoje. Um dos nossos. Poderoso. Rico. Discreto.
— E você vai fazer tudo o que ele quiser. Sem hesitar. Sem falar. Sem gozar sem permissão.

Pedro sentiu as coxas tremerem.

— Eu… eu só sirvo a você.

Renato sorriu.

— Errado. Você serve a mim. E eu decido pra quem você serve.

A campainha tocou às 19h26.

Renato se virou com calma. Abriu a porta. Pedro tentou ver, mas não conseguiu. Ficou de cabeça baixa. A coleira pesava agora como um símbolo. Era real.

Passos masculinos entraram no quarto. Pesados. O cheiro de outro perfume. Mais forte, mais agressivo. Uma voz grave disse:

— É esse o brinquedo?

Renato respondeu:

— É. Meu melhor.
— Pronto pra uso.

Pedro fechou os olhos. O pau endureceu ainda mais. Estava pronto para ser usado. Por outro. Sob o comando de Renato.

E nada o deixava mais vivo do que isso.
Dr. Otávio entrou no quarto com passos firmes. Era um homem mais velho, terno sob medida, barba bem aparada, o olhar clínico de quem não fala mais do que o necessário. Seu relógio brilhava discretamente no pulso. Os sapatos nem arranhavam o chão.
Pedro não ousava levantar os olhos. Só via as pernas do visitante, o brilho do sapato italiano se aproximando lentamente.
Renato fechou a porta atrás dele. Cruzou os braços. Estava em pé, observando tudo com a calma de um domador de circo.
— Ele está treinado? — perguntou Dr. Otávio, com voz grave, sem olhar diretamente para Pedro.
— Totalmente. É meu. Mas por hoje, está a seu serviço. Desde que siga as regras.
O cliente assentiu. Tinha elegância até no gesto.
— Regras?
Renato se aproximou de Pedro, ficou atrás dele e puxou a coleira com dois dedos.
— Primeira: ele não fala. Não geme. Não goza sem minha ordem.
Dr. Otávio escutava com a atenção de quem assina contratos.
— Segunda: só penetração com minha permissão. E quando eu disser que está pronto.
— Terceira: qualquer comando meu interrompe a ação imediatamente.
Otávio sorriu, educado.
— Eu não gosto de ultrapassar limites, Renato. Só gosto de explorar os que já foram rompidos.
Renato abriu os botões da camisa de Pedro, expôs as costas suadas. Passou a mão de cima a baixo com calma, como quem mostra uma mercadoria preciosa.
— Então aproveite. Está limpo, excitado e com a cabeça onde deve estar: em servir.
Otávio tirou o paletó, dobrou com cuidado e o colocou sobre a cadeira. Depois a gravata. Tirou o relógio.
Pedro tremia de leve. Não de medo — mas de intensidade.
O cliente veio por trás. Passou a mão pelo cabelo de Pedro. Puxou firme, mas sem crueldade. Queria testar. Medir o alcance.
— Belo material. Bem obediente. — disse, encarando Renato.
Renato apenas assentiu. Cruzou os braços, olhando como um rei observa sua criação.
Otávio abriu a calça devagar. O pau já começava a crescer.
Pegou o queixo de Pedro e ergueu levemente.
— Vai olhar pra mim?
Pedro não respondeu. Mas os olhos subiram, submissos, dilatados.
Otávio sorriu e enfiou dois dedos na boca dele. Pedro chupou com calma, com devoção.
Renato se aproximou, puxou a cabeça de Pedro para trás e sussurrou:
— Só com a boca, por enquanto. Mostre quem você é.
Pedro desceu as mãos, afrouxou a calça de Otávio com destreza. Tirou a cueca devagar. O pau caiu grosso, limpo, quente.
Sem hesitar, Pedro começou a chupar. Lento. Profundo. Sentia o gosto diferente, o cheiro novo, mas não se perdia — porque o comando era de Renato. Era por ele que obedecia. E era por ele que se deixava usar.

Otávio deixou a cabeça cair para trás por um instante, fechando os olhos enquanto sentia a boca de Pedro engolir seu pau com habilidade.
Renato se afastou alguns passos, sentou na poltrona de canto com as pernas cruzadas, observando a cena como quem assiste a uma apresentação particular.
Pedro aumentava o ritmo aos poucos, se ajustando ao gosto, à textura, à respiração do cliente. Seu próprio pau pulsava entre as pernas, mas ele não ousava tocar.
Otávio apoiou uma das mãos na nuca dele, guiando com firmeza, mas sem pressa. O prazer era controlado, disciplinado, como se fizesse parte de um ritual.
— Ele é bom — murmurou, entre dentes. — Tem fome.
Renato sorriu de leve.
— Ele tem necessidade.
Otávio puxou o pau para fora da boca, deixando um fio de baba escorrer até o queixo de Pedro.
— Posso usar mais?
Renato se levantou. Veio por trás de Pedro e passou dois dedos no meio da bunda dele. Sentiu quente, úmido, treinado.
— Pode. Só até a metade.
Otávio entendeu. Cuspiu na mão e se posicionou atrás.
Pedro nem se mexeu. Ficou de quatro, esperando. Coleira puxada. Mente vazia.
Quando sentiu a cabeça do pau encostando, o corpo tremeu. O coração disparou. A mente gritava sim.
Otávio empurrou com calma, sentindo o anel relaxar, abrir, receber.
Pedro arfou, os olhos marejando. O prazer era sujo, cheio, pesado.
— Ele aperta como se tivesse sido feito pra isso — disse o cliente, estocando lentamente.
Renato se ajoelhou ao lado do rosto de Pedro e segurou o queixo dele.
— Você está me orgulhando. Fica assim.
Pedro assentiu, a boca entreaberta, os gemidos contidos pela ordem.
Otávio aumentava o ritmo aos poucos, até bater com força, fazendo as coxas de Pedro tremerem.
Renato manteve os olhos nos dele o tempo todo.
— Isso. Serve bem. Mostra que eu ensinei direito.
Pedro queria gozar. Queria gritar. Mas não podia. A coleira pesava. As regras eram claras.
Otávio metia fundo, rosnando baixo. O quarto era só som de pele, de respiração, de carne contra carne.
Até que ele gemeu, travou os quadris e gozou por dentro, segurando firme na cintura de Pedro.
O corpo de Pedro se contraiu inteiro. Mas ainda assim, ele permaneceu de joelhos, imóvel, esperando a próxima ordem.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Renato me ofereceu ao cliente

Codigo do conto:
238317

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/07/2025

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