Viagem a Trabalho



A empresa marcou uma viagem rápida para uma conferência em outra cidade. Renato foi escalado como representante. E Pedro, como sempre, seria o motorista. Dois dias fora, com diária paga, hotel reservado, e ninguém para fiscalizar. Assim que receberam o roteiro, o clima entre eles mudou.

No carro, a tensão era densa. Renato no banco da frente, de óculos escuros, fingia ler um relatório. Pedro dirigia calado, mas o pau já começava a pulsar só de imaginar o que viria. O som ambiente tocava baixinho, mas os pensamentos dos dois estavam sujos, febris. E o melhor de tudo: sabiam que, à noite, estariam sozinhos num quarto de hotel.

Chegaram no fim da tarde. Hotel simples, mas com cama de casal. Renato nem quis mudar a reserva. Só olhou pra Pedro e disse: A gente dorme junto. Problema? Pedro respondeu com os olhos: nenhum.

Tomaram banho separados, fingindo normalidade. Mas quando Pedro saiu do banheiro com a toalha na cintura, o corpo ainda molhado e o cabelo bagunçado, Renato travou. Estava deitado na cama, só de cueca. Sentou devagar, os olhos fixos naquele corpo magro, branquinho, com a pele ainda úmida.

Tira a toalha, ordenou. Pedro obedeceu.

Ficou nu, de pé, com as mãos ao lado do corpo, o pau já meio duro, e a bundinha arrebitada, como se dissesse “usa”.

Renato levantou, veio por trás e começou a passar a mão com calma pela cintura dele. Cheirou o pescoço, mordeu de leve a orelha. Sua rola dura já se encaixava nas nádegas do motorista, latejando, ansiosa.

Hoje eu vou te foder olhando nos teus olhos, sussurrou.

Empurrou Pedro de costas pra cama, subiu sobre ele, abriu suas pernas finas e deitou entre elas. O pau de Renato encostava na entrada já babada do outro, que tremia de tesão. Cuspiu na mão, passou na rola e começou a enfiar devagar. Olhando nos olhos dele o tempo todo.

Pedro gemeu alto. Sentia tudo. O peso. A força. O calor do corpo de Renato por cima do seu. E os olhos — aqueles olhos firmes, mandões, que não piscavam enquanto invadiam sua alma e seu cu ao mesmo tempo.

Renato metia fundo, com o corpo colado, os peitos encostados, as bocas quase se tocando. Beijava forte entre uma estocada e outra. Pedro envolvia ele com as pernas, puxava com os calcanhares, queria mais. Queria tudo.

A cama rangia. Os gemidos preenchiam o quarto. Pedro gemia como um garoto, sussurrando “me fode, me fode, por favor”, com a voz entrecortada. Renato mordia seu pescoço, rosnava no ouvido: Essa bucetinha é minha. Só minha.

O gozo veio forte. Primeiro Pedro, jorrando entre os corpos, tremendo inteiro. Depois Renato, que enterrou com força, segurando firme os pulsos do outro na cama, e gozou fundo, o pau latejando dentro, empurrando gozo até a alma.

Ficaram deitados assim, abraçados, suados, ofegantes. Silêncio. Apenas respiração, coração acelerado e a sensação de que algo dentro deles tinha mudado.

Pedro ainda estava deitado, com a pele grudada de suor e gozo, quando se virou de lado e soltou aquela frase carregada de entrega:

Se você mandar… eu largo tudo. Só pra ser seu.

Renato permaneceu em silêncio por alguns segundos. O quarto ainda cheirava a sexo, os lençóis estavam amassados, e a rola dele, mesmo recém usada, ainda pesava entre as pernas.

Com a voz firme e fria, Renato respondeu:

Não quero que largue nada. Não é sobre isso.

Pedro tentou esconder a decepção. Fingiu que não doeu. Mas doeu. Mesmo assim, ficou quieto. Porque, no fundo, ele sabia. Renato nunca tinha prometido nada — só dava o que queria, do jeito dele. E Pedro aceitava. Porque era bom demais pra recusar.

Renato se levantou, foi até o banheiro, lavou o rosto e o pau. Voltou secando as mãos, e viu Pedro sentado na beira da cama, nu, com o olhar perdido. Caminhou até ele, pegou seu queixo com firmeza e falou baixo:

Você é minha putinha. E vai continuar sendo. Não confunde as coisas.

Pedro assentiu. Sentiu o cu apertar com aquele comando. Uma parte dele queria mais… mas a maior parte só queria ser possuído de novo.

Renato, ainda pelado, sentou-se na cadeira do quarto, abriu as pernas, puxou o celular e começou a mandar mensagens. Era pra esposa. Pedro observava em silêncio, sentado nu na cama, com o pau murcho e a vergonha crescendo.

Fica de joelhos aí, disse Renato, sem tirar os olhos do celular.

Pedro desceu da cama e ajoelhou no chão. As pernas doíam, o cu latejava. Mas ele se ajoelhou. Olhou pra frente, submisso, quieto.

Renato terminou de digitar, largou o celular na mesa e abriu as pernas ainda mais. A rola semi-dura pendia, pesada, suada. Ele encarou Pedro e falou:

Lambe. Limpa direito. Tá sujo de porra e de orgulho.

Pedro se inclinou e começou a passar a língua com cuidado. Limpava devagar, com respeito. Cada lambida era uma aceitação: ele não teria Renato pra si. Mas teria o gosto. O cheiro. A posse momentânea.

A rola começou a endurecer de novo. Renato colocou a mão na cabeça dele, empurrou de leve. Pedro entendeu o recado. Abriu a boca e engoliu. Chupava com fome, como se estivesse pagando penitência. Gemia baixo com a boca cheia, deixando a baba escorrer até o saco.

Renato relaxou na cadeira, gemendo baixo, os olhos fechando. Era bom ter Pedro assim: submisso, calado, disposto. Um alívio sexual completo, sem drama, sem cobrança. Só prazer.

Quando sentiu que ia gozar, puxou Pedro pela orelha e falou:

Na boca. Engole tudo. Sem derramar.

Pedro obedeceu. Sentiu os jatos quentes baterem no fundo da garganta e engoliu sem pestanejar. Limpou a cabeça da rola com a língua, e ficou ali, ajoelhado, olhando pra cima como um cão fiel.

Renato se levantou, caminhou pro banheiro e disse por cima do ombro:

Se arruma. A gente tem reunião às 9.

Pedro ficou ali, ainda nu, ainda de joelhos. O corpo todo marcado pela noite. O peito apertado, mas a boca ainda cheia do gosto dele. E isso, por enquanto, era suficiente.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Viagem a Trabalho

Codigo do conto:
237938

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
09/07/2025

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