Seu vestido preto, justo e curto, abraçava cada curva de seu corpo, o decote profundo revelando o vale entre seus seios fartos. Não havia calcinha. Nunca havia quando ela saía à caça de novos pecados.
Ela avançou pelo corredor central, sentindo os olhares furtivos das velhas beatas que rezavam nos bancos. Sabia que estavam julgando-a, condenando-a com o mesmo desdém que reservavam às mulheres que ousavam desafiar a moral. Mas Sabrina não se importava. Na verdade, isso a excitava.
Ela estava com a mãe, que havia a convencido a se confessar.
Sabrina no começo recusou, mas viu algo interessante ao pensar o que o padre sentiria ao saber de todos os seus pecados.
— Mãe, vou agora me confessar, pode rezar o terço enquanto fala com o padre.
No fundo da igreja, a luz fraca das velas tremeluzia sobre o confessionário de madeira escura. Ela abriu a pequena porta e entrou, ajoelhando-se no espaço apertado, sentindo o cheiro de mofo e madeira envelhecida. Do outro lado da grade, uma sombra se mexeu.
— Filha, o Senhor está contigo— disse uma voz rouca, familiar. Era o padre Antônio, o mais velho da paróquia, o mesmo que a batizara quando ela era apenas uma criança de olhos verdes e sorrisos inocentes.
Sabrina sorriu, passando a língua pelos lábios.
— Bênção, padre, — sussurrou, a voz doce, quase infantil. — Vim me confessar.
Houve um silêncio. Ela podia ouvir a respiração pesada do velho sacerdote, o som de seus dedos ossudos se movendo sobre o crucifixo.
— Fale, minha filha. O Senhor ouve.
Ela fechou os olhos, saboreando o momento. Ninguém poderia repetir o que fosse dito ali. Era o lugar perfeito para soltar seus demônios.
— Padre* — começou, a voz baixinha, quase um suspiro, — pequei. Muito.
— Todos pecamos, filha. Conte-me.
Sabrina abriu os olhos, fixando-os na grade que os separava. Podia quase sentir o cheiro de vinho e hóstias na respiração do velho.
— O senhor conhece o cemitério onde tem o postinho, padre? — perguntou, a voz suave, quase um canto.
— Aquele lugar onde as lápides estão todas quebradas, onde a lua brilha sobre os túmulos abandonados?
O padre não respondeu, mas ela podia ouvir sua respiração ficar mais pesada.
— Eu fui lá uma noite, — continuou, os dedos brincando com a barra do vestido. — Não para rezar, padre. Não para visitar ninguém.
Ela fez uma pausa, saboreando a memória.
— Fui para tirar a roupa. Para ficar nua entre os mortos. — Sua voz ficou mais rouca.
— Estava louca de tesão e andei entre as lápides, sentindo o vento frio acariciar minha pele. Meus seios duros, minha buceta molhada. — Ela gemeu baixinho.
— Foi então que o segurança me encontrou. Um homem grandão, de mãos grossas e olhares famintos. — Ela sorriu.
— Eu deveria ter fugido, mas o tesão foi tão forte quando ele me flagrou nua em cima do túmulo me tocando. Ele não resistiu quando sorri e o chamei, padre. Me empurrou contra uma lápide e me fodeu ali mesmo. Com força. Como se eu fosse uma das mortas daquele lugar.
— Filha de Deus... — O padre soava horrorizado, mas Sabrina podia ouvir algo mais em sua voz. Algo que não era apenas repulsa.
— E não foi só isso, — continuou, agora com um tom de deleite.
— Depois, fui ao necrotério. Ela riu baixinho.
— Sim, padre. O necrotério. Onde os corpos ficam gelados, esperando para serem enterrados. — Sua voz ficou mais íntima.
— Lá, conheci um funcionário. Um homem pálido, de mãos frias e olhos escuros. — Ela gemeu baixinho, lembrando da sensação.
— Ele me deitou em cima de uma das mesas de metal. Fria. Dura. bem do lado de um corpo — Ela fechou os olhos.
— E me fodeu ali, enquanto eu olhava para os corpos cobertos por lençóis brancos. Era como se eles estivessem assistindo. Como se os mortos fossem minha plateia. Se tivesse chance de algum daqueles mortos ficassem de pau duro, tinha fodido com eles também.
— Isso é... isso é uma abominação! — O padre soava desesperado, mas Sabrina não parou.
— E o senhor se lembra do meu avô, padre? — perguntou, a voz doce, quase inocente.
— Aquele homem bom, que sempre ia à missa, que doava dinheiro para a igreja?
— Claro que me lembro, filha. Ele era um homem de Deus.
— Pois é, — disse Sabrina, o sorriso se alargando. — Ele estava morrendo. Na casa dele. Na cama dele. — Ela fez uma pausa.
— E eu fui para o quarto dele com o enfermeiro. Um jovem, bonito, de mãos fortes. — Ela continuou, ignorando o protesto do padre.
— Meu avô estava acordado, padre. Olhando. Não conseguia falar, não conseguia se mover, mas seus olhos... — Ela riu baixinho.
— Seus olhos estavam abertos. Ele via tudo.
O padre não disse nada. Sabrina podia ouvi-lo respirando pesadamente, como se estivesse lutando contra algo dentro de si.
— O enfermeiro me fodeu bem em cima da cama do meu avô, — continuou, a voz agora um sussurro sensual.
— Enquanto meu avô olhava. Enquanto ele não podia fazer nada. — Ela gemeu.
— Eu até esfreguei meus seios no rosto dele, padre. Senti sua respiração fraca em minha pele. Ele não podia falar, não podia me parar, mas seus olhos... — Ela riu.
— Seus olhos diziam tudo. Ele me via gozar. Ele me via ser fodida bem na frente dele.
— Seu padre, sabe que fui a ultima da família a visitá-lo ante de morrer? Sou a ultima lembrança dele.
— Isso é demônio, filha! — O padre soava desesperado.
— E tem mais, — disse, a voz agora um sussurro sensual. — O senhor se lembra do ultimo Natal ?
— Filha, pare com isso!
— Eu encontrei um Papai Noel na ura, — continuou, ignorando-o. — Um daqueles de shopping. Barrigudo. Vermelho. Com uma barba branca que coçava minha pele. — Ela riu.
— Mas ele não estava sozinho. Ele veio com dois anões. — Sua voz ficou mais rouca.
— Levei eles para um motel. E lá, eles me usaram de todas as formas, padre. Na buceta, no cu, na boca. — Ela fechou os olhos, imaginando a cena.
— Eles me fodiam enquanto eu sentava no colo do Papai Noel, como se fosse passar minha lista de pedidos para o natal. — Ela gemeu.
— E eu deixei. Porque eu gosto de ser usada. Gosto de ser a putinha deles.
— Basta! — O padre bateu com a mão na grade, o som ecoando no pequeno espaço.
— Você está profanando este lugar sagrado!
— E os presos, padre, — continuou, como se não tivesse ouvido.
— Ah, os presos. — Sua voz ficou mais sensual. — Homens algemados. Perigosos. — Ela gemeu baixinho.
— Eu os procurei, padre. Paguei um sargento corrupto para me levar até eles. — Ela sorriu.
— Eles me chuparam. Montei neles. Deixei que me fodessem enquanto guardas assistiam, se masturbando, loucos de tesão. — Sua voz era quase um canto.
— Eles gozaram dentro de mim, padre. Encheram minha buceta, meu cu, minha boca com sua porra suja de preso. — Ela riu.
— E eu engoli tudo. Cada gota.
— Cale-se! — Sua voz era um rugido abafado.
— Saia daqui! Saia agora, antes que eu perca a paciência!
Ela se levantou lentamente, ajustando o vestido, saboreando cada segundo.
— Claro, padre, — disse, como se fosse a coisa mais natural do mundo. — Mas lembre-se... — Inclinou-se para frente novamente, seus lábios quase tocando a grade.
— Da próxima vez que o senhor segurar a hóstia, vai pensar em mim. Em como seria tê-la na sua boca... — Ela sorriu, doce e venenosa.
— Em vez do corpo de Cristo.
Ela saiu do confessionário, os passos leves, o sorriso ainda nos lábios. Ao passar pela nave central, olhou para o crucifixo acima do altar, os olhos de Jesus parecendo segui-la.
— Você demorou filha!
— Pois é mãe, o padre é muito paciente e me ajudou muito. Preciso me confessar mais vezes.
— Estou orgulhosa de você querer participar mais do cultos e da igreja.
Ela sorriu para a mãe como um anjo, mas era apenas uma cena.
Porque para Sabrina, até Deus era apenas mais um espectador de sua devassidão. E ela adorava uma plateia.





Devassa.. safada, puta demais.. adoro
esse padre deve ter imaginado mil coisas , será que enrijeceu ?! kkk
Adorei sua ousadia e perversidade ao escrever. Virei seu fã.
Essa Sabrina é um pecado em limites, sem fim, queria uma passageira dessa no meu Uber
Delicia de conto
Que tesão de conto vc e muito gostosa
Votado com tesão. Bjs
Que tesão gostosa D+
Pessoal, não irei mais adicionar ninguém como meu amigo se não tiver comentado no meu conto. Quero ter amizade apenas com quem curte o que escrevo. Também não irei responder mensagens se não tiver visto que comentou antes no conto. Não adianta querer minha amizade sem valorizar meu trabalho.