Seus cabelos loiros ondulados caíam como seda até a cintura, os olhos verdes reluziam com uma safadeza que desafiava qualquer moral, e o corpo era uma tentação viva: seios grandes, suculentos, com mamilos rosados que marcavam qualquer tecido; cintura fina, e um bumbum farto, redondo, que rebolava como se tivesse vida própria.
Sabrina guardava seus desejos mais suculentos como segredos profanos da sua família que a via como um boa moça.
Eles não sabiam o que ela já tinha feito. Inclusive até contratar criminosos para realizarem suas taras.
Ela estava há algumas semanas longe da sua luxúria, para ajudar nos preparativos do casamento do irmão. Por isso estava na casa dos pais hospedada.
Era uma manhã, faltando menos de uma semana para o casamento, que Sabrina ouviu sem querer, ou talvez de propósito a conversa do padrinho Roberto com seu pai no jantar de família.
Eles estavam do lado da mesa de bar da sala conversando e não repararam que Sabrina ouvia.
— O Lucas quer uma despedida de solteiro que ele nunca vai esquecer…
Roberto riu, tomando um gole de whisky.
— Já reservei o Clube XXX, aquele lugar na Zona Sul. Tem salas privadas, garotas de programa de alto nível… e ninguém faz perguntas.
Sabrina congelou com o garfo na mão, sentindo a buceta encharcar só de ouvir aquelas palavras.
Clube XXX.
Ela já tinha ouvido falar. Não era uma simples casa de striptease. Era um lugar onde homens poderosos iam para realizar seus piores desejos.
Naquela noite, ela se tocou até gozar, imaginando o pai, o irmão, os primos todos lá, bêbados, excitados, vulneráveis.
E então, a ideia tomou forma. Sempre o que era sujo, vinha com facilidade naquela cabecinha e era um pequeno passo para virar algo real.
Sabrina não deixaria nada ao acaso.
Ela fez o mapa na sua cabeça do que deveria fazer.
Primeiro, tingiu o cabelo, um ruivo intenso, quase vermelho-sangue, bem diferente do loiro natural que todos conheciam. Depois, comprou uma máscara de couro preto, daquelas que cobriam metade do rosto, deixando apenas os lábios e os olhos à mostra.
Para completar, fez uma tatuagem temporária, um 666 estilizado na coxa esquerda, bem visível. Algo que chamaria atenção, mas que não a identificaria.
Tudo para que ela não fosse reconhecida.
E então, o casaco.
Não qualquer casaco.
Um casaco de couro Gucci, preto, justo, que marcava suas curvas de uma forma obscena. Algo que gritaria "dinheiro" e luxúria ao mesmo tempo.
O prazer daquele preparo era gigante. Ela conseguia imaginar tudo o que viria. Toda a cena.
Aquele fetiche era intensa, pois envolvia conhecidos e a sorte de não ser reconhecida.
Ela se viu com toda a fantasia para o ato, mas faltava algo.
O mais importante: o contato.
Ela descobriu o nome do gerente do Clube XXX através de um primo distante que já tinha ido lá.
O primo no começo não entendia o motivo dela querer saber. Ela falou que era apenas preocupação de irmã mais nova. Qualquer emergência saberia onde está.
Então ele passou o numero do Gerente Marcello, um homem de meia-idade, com um sorriso oleoso e um preço para tudo.
Quando se encontraram, Sabrina foi direto ao assunto.
— Quanto custa pra entrar sem ser notada? Quero participar na despedida de solteiro que terá nesse dia.
Ela perguntou, deslizando um envelope grosso pela mesa do bar onde se encontraram.
Marcello abriu o envelope, contou as notas e sorriu.
— Cinco mil. Valor interessante, mas você tem que valer a pena para deixar você interagir com os clientes. Temos um padrão elevado de qualidade das garotas que frequentam aqui.
Seus olhos desceram pelo corpo dela, lingando os lábios.
— E pelo que tô vendo, você vale.
— Mas por que uma franga gostosa como você quer fazer isso, e ainda pagando?
— Vamos dizer que quero muito dar um belo presente para o noivo.
O Gerente nem imaginava que aquela moça era na verdade a irmã do noivo.
Na noite da despedida, Sabrina chegou ao Clube XXX por uma porta lateral, como combinado. Marcello a recebeu com um sorriso safado.
— Você tá uma gostosona, minha filha.
Ele passou a mão em seu bumbum por cima do casaco.
— Os caras vão pirar.
Ela tirou o casaco na frente dele, deixando-o cair no chão. Ficando completa e absolutamente nua, exceto pela máscara e os saltos altos.
Marcello engoliu em seco, os olhos vidrados em seus seios.
— Porra…
Ele murmurou.
— Você é foda. Nunca vi uma louca assim como você. Eu que devia estar pagando e não o contrário.
— Eu sei.
Ela sorriu, passando a mão pelos cabelos ruivos.
— Agora me leva lá. E não esquece: ninguém pode saber que eu entrei assim.
Apesar das várias loucuras que ela fez, essa ela sentia o medo disputando com o tesão.
Conforme andava pelo corredor escuro, vendo a luz, com fundo avermelhado, ela sentia os pés pesarem e por alguns segundos vontade de desistir.
Quando Sabrina entrou na sala, todos os homens pararam de falar.
O Clube XXX era um inferno de luxúria, sofás de couro, luzes vermelhas, música alta e garrafas de whisky caríssimo espalhadas pelas mesas.
E lá estavam eles.
Seu pai, Sr. Carlos, sentado no sofá central, charuto na mão, rodeado por amigos. Seu irmão, Lucas, com uma coroa de "noivo" na cabeça, bêbado e rindo, cercado por amigos. Primos. Amigos da família. Conhecidos.
Todos olharam.
Sabrina pensava:
— Será que o cabelo com penteado e cor diferente, mascara e essa tatuagem falsa serão suficiente para engana-los?
Ela sabia que a luz do lugar também ajudaria, mas o grupo lá eram de familiares e amigos....risco máximo de ser pega.
Todos engoliram em seco. Quando ela começou a ir na direção do grupo.
— Porra, que gostosona!
Gritou um dos primos, ajustando a calça onde o pau já começava a inchar.
— Olha o bumbum dessa puta… parece feito pra ser fodido!
Outro comentou, passando a língua nos lábios.
— Quem é essa vadia? Nunca vi uma gata assim aqui…
Um terceiro murmurou, com os olhos grudados em seus seios.
— Caralho, olha os peitos dela… parece que tão pedindo pra ser chupados!
Um amigo de Lucas gritou, apertando sua própria virilha.
Sabrina caminhou devagar, os saltos altos fazendo seus quadris balançarem como ondas, os seios balançando a cada passo.
Ela sabia que estavam olhando.
Ela queria que olhassem.
Lucas foi o primeiro a se aproximar.
— Ei, gata…
Ele passou a mão em seu bumbum, apertando com força.
— Onde tá indo com esse corpo?
Sabrina congelou.
Não era um congelar qualquer. Era como se todo o ar tivesse sido sugado de seus pulmões, como se seu coração tivesse parado por um segundo antes de disparar em um ritmo alucinado, tão rápido que ela tinha certeza de que ele poderia ouvir.
Lucas.
Seu irmão.
Aquele que a protegia quando criança, que a defendia dos valentões da escola, que a chamava de "princesa" quando ela era pequena.
Agora, suas mãos estavam em seu corpo.
Não como um irmão. Não como um protetor.
Como um homem.
Como um estranho.
Um predador.
E o pior de tudo?
Ela estava gostando. Sentindo o sexo pingar como uma torneira aberta.
Os dedos dele afundaram em sua carne, apertando seu bumbum com uma força possessiva, como se ele já a conhecesse, como se ele já soubesse que aquele corpo pertencia a ele.
Ela tentou controlar a respiração não mostrando que o toque dele, dele especialmente, fazia diferença.
— Ei, gata… onde tá indo com esse corpo?
A voz dele era rouca, bêbada, cheia de desejo.
E era exatamente essa voz que a fazia tremer.
Não de medo. Não de nojo.
De excitação.
Ele não pode me reconhecer. Ele não pode.
Mas uma parte dela, a parte mais suja, mais doente, mais proibida... Queria que ele soubesse.
Queria que ele descobrisse. Queria que ele a parasse. Ou pior…
Queria que ele se juntasse a ela.
Ela respirou fundo, tentando controlar a respiração, tentando não deixar transparecer o quanto aquele toque a afetava.
— Tô procurando diversão…
Ela respondeu, forçando um tom de voz mais grosso, mais rouco, mais sensual, nada parecido com a voz doce que ele conhecia desde sempre.
Mas mesmo assim, mesmo com a voz alterada, mesmo com a máscara, mesmo com o cabelo ruivo…
Ela sentiu.
Sentiu o dedo dele tremer por um segundo quando ela falou. Sentiu a hesitação no toque dele. Sentiu como se, por um breve instante, ele tivesse reconhecido algo.
Será que ele sabe? Será que ele suspeita? Será que, no fundo, ele sempre soube que eu era assim?
Lucas girou ela para frente, e seus olhos se encontraram.
Por um segundo, tudo parou.
A boca dele estava tão perto que ela sentia o hálito quente, olhos nos olhos. O medo que ele encontrasse algum detalhe familiar nas partes que a mascara cobria.
Era como se o mundo inteiro tivesse sumido, e só restassem eles dois, e aquele segredo sujo, aquele desejo proibido que nunca deveria ter existido.
Os olhos dele percorreram seu corpo.
Os seios. O bumbum. As coxas.
E então, voltaram para seu rosto.
Para a máscara. Para os lábios pintados de vermelho. Para os olhos verdes que ele conhecia tão bem.
Por um instante, ela viu algo nos olhos dele.
Reconhecimento? Dúvida? Desejo?
— Você é nova por aqui, né?
Ele passou a mão em seu seio, o polegar roçando seu mamilo duro, fazendo-a arrepiar.
Ela mordeu o lábio, sentindo a umidade entre suas coxas aumentar.
— Sim…
Ela sussurrou, tentando manter a voz firme, mas falhando miseravelmente.
— Que corpo, porra…
Ele desceu a mão, os dedos roçando sua buceta, sentindo o quanto ela estava molhada.
— Tá toda molhadinha… parece que já tá pronta pra ser fodida.
Ela quase gemeu.
Ele está tocando minha buceta. Meu irmão está tocando minha buceta.
E o pior?
Ela não o afastou.
— E se eu te dissesse que tenho um presente pra você?
Ela sussurrou, olhando na direção do pai, que ainda não a havia visto.
Sr. Carlos ainda não a havia notado.
Mas Lucas estava ali. Lucas a estava tocando. Lucas poderia descobrir tudo.
E, no entanto…
Ela não conseguia parar.
Porque aquilo era o que ela queria.
Queria ser pega. Queria ser descoberta. Queria que ele soubesse que a menina boazinha que ele conhecia era, na verdade, a maior puta que ele já tinha visto.
A mão dele segurou os lábios inchados da bucetinha e Sabrina disse?
— Acho que você acabou de encontrar o presente.
Ele sorriu, mas havia algo nos olhos dele.
Algo que a fez tremer. Algo que a fez querer mais.
Sabrina se afastou de Lucas com um sorriso provocante e caminhou até o pai, sentindo os olhares de todos acompanhando seus movimentos. Alguns assobiaram, outros fizeram comentários sujos, mas ela ignorou todos.
Eles estão olhando. Eles estão se perguntando quem sou. Eles não têm ideia.
Sabrina deveria estar louca, depois do risco com o irmão, estava indo na direção do seu pai. Lucas não era suficiente para aquela noite.
Ela ajoelhou-se diante do Sr. Carlos, as mãos tremendo enquanto abria o zíper da calça dele.
— O que você tá fazendo, sua puta?
Sr. Carlos rosnou, mas o pau já estava duro, latejando sob a calça.
Ela não respondeu. Com ele tinha medo que mesmo mudando a voz, fosse reconhecida.
Com um movimento rápido, ela puxou a calça para baixo, liberando o pau grosso e cabeçudo do pai.
Ela parou e ficou encarando por alguns segundos. Então pensou:
— O que estou fazendo...Meu Deus…
Ela lambeu os lábios e, sem hesitar, engoliu ele todo, a garganta apertando, os olhos fixos nos dele.
— Ele não pode me reconhecer. Ele não pode. Pensou.
Mas não conseguia parar de encará-lo, como se quisesse que ele soubesse.
— Caralho, que boca!
Alguém gritou atrás dela.
— Olha como ela chupa, porra! Parece que tá com fome de pau!
— Aposto que essa vadia gosta de ser humilhada!
— Eu pagaria mil reais pra gozar na cara dela!
Sabrina ignorou todos.
Só olhava para o pai, enquanto chupava seu pau, a saliva escorrendo, os lábios esticados.
Ele está gostando. Ele não sabe que sou eu. Mas se soubesse…
Ela gemeu, sentindo a buceta latejar de excitação.
Eu sou uma puta. Uma puta que chupa o próprio pai.
De repente, ela sentiu mãos agarrando seus quadris com força.
— Vou te foder agora, vadia. A voz de Lucas era rouca, cheia de desejo.
— Não… Ele não pode…
Ela tinha imagino no início apenas se exibir, depois, veio a vontade de chupar o pai, mas ainda não tinha chegado ao ponto de pensar me foder de verdade com eles.
Mas antes que pudesse reagir, ele empurrou ela para frente, fazendo com que ela apoiasse as mãos no sofá, o bumbum empinado para ele.
— Você vai gostar, sua safada.
Ele cuspiu na própria mão e, sem aviso, enterrou o pau nela com um movimento brusco.
SOCORRO.
Ela quase gritou, mas o som foi abafado pelo pau do pai em sua boca.
— Meu irmão… Meu irmão está me fodendo.
Ela deveria odiar.
Mas não odiou.
Ela gozou.
O pau grosso do irmão bombava nela sem piedade, enquanto ela continuava chupando o pai, os olhos arregalados de choque e prazer.
— Porra, que buceta apertada! Lucas grunhiu, agarrando seus cabelos com força.
— Tá gostando, sua puta?
— Chupa bem, sua vadia!
Um dos amigos gritou, batendo palmas.
— Olha como ela gosta, caralho! Parece que nasceu pra ser fodida!
— Eu queria estar no lugar desse cara…
Sabrina ficou perdida nos pensamentos enquanto era fodida pela família na frente de conhecidos.
— Eu estou sendo fodida pelo meu irmão. Enquanto chupo meu pai. Na frente de todo mundo.
Era errado. Era doentio. Era perfeito.
Tantas pessoas conhecidas vendo aquilo sem imaginar que a garota era a irmã do noivo e que chupava o próprio pai.
Depois de alguns minutos de foda brutal, Lucas puxou ela para cima e a sentou no colo do pai, que ainda estava com o pau duro e latejando.
— Agora você vai gozar pra gente, vadia.
Lucas afastou suas pernas, expondo sua buceta encharcada para todos verem.
Sr. Carlos não hesitou. Ele enterrou o rosto entre os peitos dela, a língua lambendo seus mamilos com fome, como um homem faminto.
— Ahhh…
Ela gemeu, jogando a cabeça para trás.
Mas então, sentiu algo novo.
Lucas cuspiu em seu cuzinho e, sem aviso, enterrou um dedo lá, preparando-a.
— Você vai gozar pra nós, sua puta. Ele sussurrou em seu ouvido, enquanto o dedo se movia dentro dela, abrindo caminho.
— Vai gozar como a vadia que você é.
Meu Deus… Meu irmão… Meu pai… Eles estão…
Ela não conseguiu terminar o pensamento.
O pai chupava seus peitos como um homem faminto, a língua girando em círculos, enquanto o irmão começou a posicionar o pau no seu cu, preparando-a para algo maior.
— Vou te comer aqui também, sua safada. Lucas rosnou, substituindo o dedo pelo pau.
Sabrina gritou, mas o som foi abafado pelo pelo pai que beijava sua boca.
Ela estava sendo fodida nos dois buracos, na frente de todos.
Eles vão gozar em mim. Eles vão me encher de porra. E eu vou adorar.
Sabrina estava impressionada como os olhos dela encaravam o do pai que não a reconhecia.
Imaginava se a mascara caísse o que ele pensaria, o que faria.
— Me come velho, me come gostoso. Falou para o pai e sem deixa-lo responder voltou a beija-lo.
O pai foi o primeiro.
— Vou gozar, sua puta!
Ele grunhiu, e ela sentiu o jato quente enchendo sua bucetinha. E a baba do velho caindo sobre seus seios.
Enquanto o irmão bombava nela sem piedade, o pau dele pulsando, pronto para explodir.
— Gosta de ter o cu fodido, não é vagabunda?
— Hummm, gosto muito. Sabrina nem mudava mais a voz. O tesão a fazia esquecer por momentos do papel.
— Ai seu putoooo, estou gozando pelo cú.
— Eu também… também vou gozar.
Lucas gemendo, as mãos marcando seus quadris com força.
— Vou gozar dentro do seu cu sua puta…
Ela sentiu o pau dele pulsar, enchendo seu cuzinho de porra quente.
E então, ela gozou. De forma intensa.
Um orgasmo violento, que a fez tremer, os músculos se contraindo em torno dos dois paus, sugando cada gota deles.
Quando finalmente caiu no sofá, exausta, os dois homens se afastaram, deixando-a molhada, usada, satisfeita, com a porra escorrendo entre suas coxas.
Ela olhou ao redor.
Os convidados aplaudiam, outros olhando com desejo, como se quisessem ser os próximos.
— Que puta delícia!
Alguém gritou.
— Essa vadia merece um troféu!
Outro berrou.
— Eu quero ela!
Eles não sabem. Eles nunca vão saber.
Mas ela sabia.
E isso a fez sorrir.
Da próxima vez… Da próxima vez, eu vou mais longe.
Ela se levantou e saiu de lá. O dono perguntou por que já estava de partida. Ela apenas ignorou e pegou o casaco e foi embora.
Precisava tirar o vermelho dos cabelos e a tatuagem falsa. Não podia arriscar de ser reconhecida no outro dia.
Quando terminou, caiu exausta na cama. Lembrando como fodeu com seu pai e irmão.
No dia seguinte, no café da manhã, Lucas olhou para ela com um sorriso estranho.
— Ontem foi louca a minha despedida de solteiro.
Ele disse, tomando um gole de café.
Sabrina sentiu o coração acelerar, mas manteve a calma, erguendo os olhos com uma expressão de falsa curiosidade.
— É? O que aconteceu?
Ela perguntou, fingindo inocência, enquanto cortava uma fatia de pão com mãos que tremiam quase imperceptivelmente.
— Ah, nada… só uma festa maluca.
Lucas sorriu novamente, mas seus olhos brilhavam com algo mais, algo que a fazia sentir um calor entre as coxas.
— Mas sabe… teve uma garota lá que me lembrou muito você.
Ela congelou, o garfo parando a meio caminho da boca. O ar parecia ter ficado mais denso, como se cada palavra dele fosse uma ameaça velada.
— É mesmo?
Ela respondeu, forçando um riso leve.
— Como assim? Eu não estava lá.
— É. Mesmo corpo, mesmo jeito de rebolar… até os olhos eram iguais aos seus.
Ele inclinou-se para frente, os olhos fixos nela, como se estivesse desafiando-a a negar.
— Só que essa garota era uma puta safada. Hahahaha.
Sabrina sentiu a buceta latejar ao ouvir aquelas palavras. Ela mordeu o lábio, tentando disfarçar o calor que subia por seu corpo.
— Não fala essas coisas, sou sua irmã.
Ela riu, tentando parecer ofendida, mas sua voz saíra um pouco trêmula.
— Desculpa, não sei por que falei isso.
Lucas riu, mas o som era forçado, como se ele estivesse testando-a.
— Hahaha. Deve ter bebido muito para achar isso....perdão.
Nesse momento, a porta da cozinha se abriu, e Roberto, o primo que havia organizado a despedida, entrou. Ele usava uma camisa social aberta no colarinho, o cabelo ainda úmido do banho. Seus olhos pousaram diretamente nela, e algo em seu olhar a fez congelar.
— Bom dia, família. Roberto sorriu, pegando uma xícara e sentando-se à mesa.
— Que noite, hein, Lucas? Acho que você vai sentir falta da vida de solteiro.
— Com certeza. Lucas tomou outro gole de café, ainda olhando para Sabrina mas agora de forma normal.
Roberto serviu-se de café, mas seus olhos não deixavam Sabrina. Havia algo diferente em seu olhar, algo cúmplice, algo perigoso.
— Vocês estão falando da festa?
Ele perguntou, passando a mão pelo queixo, como se estivesse avaliando-a.
— Sim, o Lucas estava me contando sobre uma garota que estava lá. Coisa que não deveria falar com a irmã. Rsrsrs.
Sabrina cruzou as pernas, sentindo a umidade entre as coxas aumentar. Ela olhou para Roberto, desafiando-o silenciosamente.
— Ah, aquela garota…
Roberto sorriu, um sorriso que não chegava aos olhos.
— Ela era… inesquecível.
Sabrina sentiu um calafrio. Ele sabia. Não havia como ter certeza, mas algo em seu olhar dizia que ele sabia.
Lucas levantou-se, esticando os braços.
— Vou tomar um banho. A ressaca está me matando.
Roberto ficou sozinho com Sabrina.
Ele levantou-se. Estava de saida.
Mas parou, ficando quieto e olhado para Sabrina.
— Que foi Roberto?
— Nada...apenas estava olhando para essa cicatriz com formato único atrás da sua perna.
Ele sorriu e saiu.
Sabrina foi para o quarto e com a ajuda de dois espelhos viu a marca na perna que desconhecia....
Sim...Ela não sabia dela...e possivelmente aquela marca poderia ser o inicio da ruína dela e o fim dos seus segredos.
Putinha deliciosa
Que conto surreal, delicioso, maravilhoso, gostoso demais de ler e muitíssimo bem escrito, bem contado, um tema rico e com infinita variantes, que delicia. votado e aprovado