Naquele dia eu tinha uma consulta médica, foi rapida. Eu poderia voltar ao trabalho, mas decidi que não. Eu só queria descansar e o conforto da minha casa antes do tempo. Mas o conforto... ah, o conforto não estava lá.
Entrei, a porta do quarto estava apenas encostada. E o que eu vi através da fresta me paralisou no meu lugar, transformando o corredor no espaço mais frio do mundo.
Era Eliezer. O homem que eu amava, o meu marido. Ele estava parado na frente do espelho de corpo inteiro, parecia um pesadelo. Ele usava uma calcinha preta, aquela de renda que eu gostava de usar pra ele, e se movimentava de um jeito... Afeminado. Uma pose desajeitada, as mãos nos quadris. Ele estava em êxtase, totalmente absorvido pela própria loucura, tão longe de mim que nem me notou parada ali.
O ar sumiu dos meus pulmões. Eu não gritei, nem chorei. Apenas recuei. Recuei como se tivesse visto um crime, fechando a porta com a delicadeza de um fantasma. Não podia confrontá-lo, não agora. O choque era grande demais.
Saí e passei o resto do tempo na praça, a poucos metros de casa. Sentada, revirando a cena na minha cabeça. O ódio se misturando à mágoa. O que ele estava fazendo? Quem era ele? Só voltei para casa na hora exata, com um disfarce mais falso que consegui montar, determinada a ser a Rosa de sempre.
Ele veio me beijar, o mesmo beijo de sempre. Eu retribui meio sem jeito. Que mentirosa eu tinha me tornado!
“Vou tomar um banho,” ele disse. E foi a minha deixa.
Com o som do chuveiro caindo no box, eu abri a gaveta dele. Aquele foi um momento de frieza calculada. Peguei cada cueca e a joguei no cesto de lixo. Elas não eram mais dele. Em seu lugar, deixei uma calcinha de algodão rosa de rendinha, simples. Seria meu primeiro movimento naquele jogo cruel.
Quando ele saiu do banheiro enrolado na toalha, foi direto à gaveta, o rosto dele ficou confuso ao abrir e não ver as cuecas, apenas aquele tecido o tecido íntimo rosa.
“Amor? Você colocou minhas cuecas para lavar?”
Eu sorri, um sorriso gélido. “Nao. Você tem alguma coisa para me contar, Eliezer?” Eu o desafiei.
Ele congelou. Olhou para todos os lados, menos para mim. O gaguejo veio em seguida. “N-não, Rosa. Nada de especial. Por quê?”
Foi aí que eu quebrei o gelo. E com muita arrogância e comecei.
“Não tem nada a dizer mesmo, sua piranha safada?” Minha voz era um sussurro venenoso, muito pior que um grito. Tem certeza de que não tem nada a dizer, sobre a minha lingerie que você estava vestindo quando eu cheguei mais cedo? Sobre a sua performance na frente do espelho parecendo uma puta?”
O corpo dele murchou. Ele havia sido descoberto, nu de qualquer defesa, embora estivesse vestido com a toalha. Eu o vi diminuir, aquele homem virando uma criatura envergonhada.
“Olha só para você! Que decepção!
Me diz: Você da o cu pra quem Eliezer? Que ridículo, sua piranha.” A humilhação era um prazer na minha boca. Enfim sai do quarto e fui assistir televisão na sala, deixando ele lá no quarto humilhado.
Mais tarde, já na cama, eu havia me controlado, me virei para ele. Eu sabia que ele fingia dormir.
“Eliezer?” O sussurro. “Você está acordado?”
Ele respondeu baixinho e com voz embargada que sim.
“Quero te fazer dois pedidos?”
“Pode falar, Rosa,” ele disse, hesitante.
Eu me encostei nele. “Não me deixe, Eliezer. Eu amo você.”
Ele me apertou aliviado, dava pra sentir a respiração profunda. “Nunca vou te deixar, Rosa.”
Depois de um breve silêncio, ele faz a pergunta: "você ia me fazer dois pedidos Rosa, falta um.
A malícia subiu à minha garganta. Fui direta ao ponto.
“Eu quero que você vista uma calcinha para mim, agora.
Ele me olhou e arregalou os olhos,
recusou, claro. Mas eu fui insistente. Minha voz agora era pura ordem. Disse firme, “Eu a deixei uma na gaveta do móvel do banheiro, vai lá agora! É uma ordem, Eliezer. E Veste.”
Ele se levantou, meio desajeitado. Em poucos minutos voltou, vestido apenas com a peça rosa de renda. Estava vulnerável, parado ali na minha frente.
Eu me levantei e acendi a luz da cabeceira. Meus olhos percorreram ele, mas se fixaram no tecido. “Se vira, garota!”
Ele virou, e eu vi. Sua bunda lisa. Depilada. O meu desprezo voltou de novo,
“Você está depilada Eliezer! Que safadinha ! E você se depila pra quem Eliezer? Você não é será marido desse jeito! Mas você pode ser a minha putinha particular. A minha piranha que se veste escondida. De agora em diante, Eliezer, as regras serão outras nesta casa.” Aliás, vou te chamar de Elizinha, e gargalhei, tão alto que com certeza a vizinhança ouviu!
Eu apontei para a gaveta vazia.
“Você está proibido de usar cuecas. É está proibido de se portar como homem, o que de fato você não é..., Todos os dias, eu vou deixar uma calcinha na gaveta para você. Você é minha mulherzinha puta daqui para frente.”
Eu o empurrei para a cama. Ele se deitou, e eu o segui. Não havia mais amor, mas muito submissão, apenas a minha necessidade de controle. Eu o usei. Usei o corpo dele como se fosse uma fêmea submissa que eu havia descoberto. Eu era a única a fazer as regras agora. E ele, minha "menina", faria o que eu mandasse.
Ele estava ali, na cama, um homem grande e forte que parecia ter encolhido sob o meu olhar. Meu Eliezer. Ou melhor, minha Eliza, de agora em diante. Eu o havia empurrado, e ele se deitou sem resistência. Não havia mais nada de homem ali. Ele era meu, vulnerável, e vestido com o tecido de que ele tanto gostava, mas agora sob o meu comando.
O que se seguiu não foi uma entrega, mas uma posse.
Eu me inclinei sobre ele, e cada toque meu não era amor, era autoridade. Eu não estava seduzindo; eu estava tomando. Eu o toquei com firmeza, com controle, garantindo que ele soubesse que cada movimento era orquestrado por mim, e só por mim. Os gemidos dele eram a prova da minha vitória, a confirmação de que eu havia quebrado o homem que eu conhecia e revelado a criatura que ele escondia.
Meus sussurros eram a minha nova lei para ele: "Você é minha agora, minha menina," eu dizia. "Você vai fazer o que eu quiser, safada." Eu o usava, sim. Eu o usei para drenar a raiva, a mágoa e o nojo que senti ao vê-lo no espelho. Aquele corpo, agora meu objeto de prazer e de vingança, era a minha tela, e eu pintava o que quisesse.
Eu o explorei até que ele estivesse exausto, mandei que se deitasse se costa e o acariciei, comecei pela, nunca, costas e cheguei, exatamente onde eu queria, e acho que ele também. submisso e completamente entregue à minha vontade. Com um pouco de creme e perícia no meu dedo indicador, o penetrei. Na penumbra do quarto, ouviu os gemidos daquele homem, não era um gemido masculo, ele havia se transformado. Enquanto mantinho o dedo dentro dele, comecei a punheta-lo, dava beijo de leve em seus mamilos, 3 quando veio o gozo, eu bebi, foi o meu batismo!Quando terminamos, ele se virou, encolhido.
Eu sorri na escuridão. Não era um sorriso de felicidade, mas de poder. Ele não me deixaria. Ele era meu. E a partir de amanhã, e de todos os dias que viriam, eu seria a única a ditar as regras. Ele usaria as minhas calcinhas. Ele me obedeceria. Aquele era o nosso novo casamento, e eu era a sus dona!