O diário da irmã Ana: 10/07/2022



Faz quase três anos desde a última vez que escrevi, desde que coloquei no papel essa febre que me queima por dentro. Tô com 28 anos agora, ainda casada com o Daniel, mas, caralho, tudo mudou. A pandemia veio, virou o mundo de cabeça pra baixo, e, de algum jeito, me deu um respiro. Os cultos viraram online, as reuniões da igreja sumiram, e eu me vi livre, pelo menos por um tempo, daquele peso de fingir ser a Ana perfeita. Mas o desejo? Esse nunca foi embora. Essa fome por pau, por rola, por cacete, tá aqui, pulsando, me fazendo tremer, mesmo depois de tudo. E agora, com o mundo voltando ao normal, com os cultos presenciais voltando, eu não aguento mais. Não aguento a culpa, não aguento a máscara, não aguento a igreja.

A pandemia me afastou da igreja, diário. No começo, eu até tentava assistir aos cultos pelo Zoom, sentada no sofá com o Daniel, ele todo compenetrado, orando na frente do notebook. Mas eu? Eu tava desconectada. Não era só porque era online, era porque eu me sentia suja. Cada vez que o pastor falava sobre pecado, sobre pureza, eu pensava nos volumes que me perseguiam, nas rolas que eu imaginava na minha cabeça. Eu não conseguia sem sentir tesão, sem lembrar do irmão Caio, do irmão Lucas, do Thiago com aquela sunga molhada. E, caralho, sem os cultos presenciais, sem aqueles momentos em que eu via os paus marcando as calças, eu achei que o desejo ia apagar. Mas não. Ele tava lá, quieto, esperando, como uma brasa que só precisa de um sopro pra virar incêndio.

Agora que o pior passou, os cultos tão voltando. O Daniel tá empolgado, falando de “retomar a obra”. Mas eu? Eu não quero mais. A gente briga por isso. Ele quer que eu vá, que eu volte a ser a esposa evangélica, a irmã Ana que todo mundo elogia. Mas eu não consigo. Cada vez que penso em pisar na igreja, sinto a culpa me engolir, mas também sinto o tesão, porque sei que vou olhar pros irmãos, pros volumes, e vou querer o que não posso ter. Então, ele vai sozinho. E eu fico em casa, aliviada, mas também perdida, porque sem a igreja, quem sou eu? O que sobra de mim além desse desejo pecaminoso que não cala?

Essa semana, tá tendo um congresso de jovens na igreja. O Daniel insistiu pra caralho que eu fosse. “Vai ser uma bênção, Ana. Você precisa se reconectar”, ele disse, com aquele tom de pastor que me irrita. Mas eu não vou. Não dá. Eu disse que tava com dor de cabeça, que precisava descansar, mas a verdade é que não aguento mais fingir. Em vez disso, decidi sair sozinha. Tô começando a sair mais. Depois que o pior da pandemia passou, comecei a ir pro shopping, pra praça, pro mercado, qualquer lugar onde tenha gente. Onde tenha homens. Onde eu possa ver o que me faz tremer: rolas marcando calças, shorts, qualquer coisa que mostre o que eu quero.

Hoje, fui pro shopping de ônibus. Era um dia quente, o ar abafado, minha blusa leve grudando nos peitos, a saia rodada roçando as coxas. O ônibus não tava cheio, mas eu senti algo que me deixou em choque. Enquanto subia, arrumando a bolsa e ajeitando a saia antes de sentar, um cara passou por trás de mim. Eu senti. Senti a rola dele roçar na minha bunda, dura, pesada, como se ele tivesse feito de propósito. Não vi o rosto dele, só o vulto de uma calça jeans e um volume que me fez congelar. Minha buceta melou na hora, um calor subiu pelo corpo, e eu fiquei parada, a saia ainda na mão, tentando entender o que tinha acabado de acontecer.

Ele sentou no fundo, e eu me joguei num assento qualquer, o coração disparado. Não olhei pra trás, mas minha cabeça não parava. Eu imaginava ele me puxando pro canto do ônibus, me encostando na janela, levantando minha saia e me encoxando de novo, só que dessa vez sem pressa. Imaginava o pau dele, duro, quente, roçando na minha bunda, o tecido da calça jeans contra minha pele, o cheiro de suor misturado com o diesel do ônibus. Imaginava ele sussurrando no meu ouvido, “Você quer, né, vadia?”, enquanto enfiava a mão por baixo da minha saia, sentindo o quanto eu tava molhada. Minha buceta latejava, e eu apertava as coxas, tentando disfarçar, olhando pela janela como se nada tivesse acontecido.

No shopping, o desejo não parou. Eu andava pelas lojas, pelos corredores, e meus olhos caçavam. Tinha um cara na praça de alimentação, com um short de tactel que marcava tudo. Ele tava com os amigos, rindo, e o volume da rola balançava enquanto ele se mexia na cadeira. Eu sentei numa mesa do outro lado, fingindo mexer no celular, mas só pensava em ir até ele, puxar ele pro banheiro, cair de boca naquele pau que parecia implorar pra ser chupado. Na loja de roupas, o vendedor, um moreno com uma calça social apertada, me mostrou uma blusa. O volume na calça dele era tão claro que eu quase deixei a blusa cair. Imaginava ele me levando pro provador, trancando a cortina, me comendo contra o espelho, com o barulho das araras abafando meus gemidos.

Eu sei que é errado, diário. Sei que sou casada, que sou uma fraude. Mas, caralho, eu quero. Quero sentir o peso, o calor, o gosto. Quero ser encoxada de novo, quero um pau que me faça gritar, que me faça gozar até as pernas tremerem. E a pandemia, por mais que tenha sido uma merda, me deu uma coisa: liberdade. Sem a igreja me sufocando, sem os olhares dos irmãos, dos pastores, dos meus pais, eu comecei a me perguntar: e se eu deixar tudo pra trás? O Daniel não me controla. Ele não sabe que, enquanto ele tá no culto, eu tô no shopping, no ônibus, caçando rolas com os olhos, imaginando coisas que me fazem gozar sozinha no banheiro.

Mas o medo tá aqui, diário. Medo do Daniel descobrir, medo de virar a vadia que a igreja sempre disse que eu não podia ser. Só que o tesão é maior. É como uma onda que me puxa, e eu não quero mais nadar contra. Hoje, no ônibus, senti aquele pau nas costas, e foi como se o mundo tivesse gritado: “Ana, é isso que você quer. Para de fingir.” E eu quero, diário. Quero mais do que olhar, mais do que imaginar. Quero sentir, quero pecar, quero me perder.

Amanhã, o Daniel vai pro congresso de jovens. Eu disse que não vou, que tô cansada, mas a verdade é que quero sair de novo. Quero pegar outro ônibus, quero andar pelo shopping, quero sentir aquele calor de novo. Talvez eu encontre outro cara, outro volume, outra encoxada que me faça perder o juízo. Talvez eu comece a planejar, diário. Talvez eu ache um jeito de transformar esse tesão em realidade. Não sei como, não sei quando, mas tô cansada de só sonhar. Quero um pau que me faça esquecer a igreja, o Daniel, a culpa. Quero gozar de verdade.


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Comentários


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sex-addict Comentou em 11/08/2025

Essa putinha evangélica gostosa, precisa de um m homem que coma ela inteiro e faça dela uma putinha submissa, se fosse perto de mim,




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O diário da irmã Ana: 10/07/2022

Codigo do conto:
239931

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
11/08/2025

Quant.de Votos:
3

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