Nos últimos dias, eu percebi um padrão Aquele pau misterioso que me fez rebolar, que me fez gozar sozinha no banheiro da clínica. Ele só aparece nas quartas-feiras, nas manhãs lotadas, quando o ônibus tá um caos de corpos e calor. Nas outras vezes que peguei o ônibus segunda, terça, até sexta, nada. Nenhum sinal, nenhuma rola roçando, nenhum tesão me queimando. Então, decidi esperar. Hoje, segunda, fui pro trabalho no mesmo horário, em pé, a saia justa, a blusa marcando os peitos, caçando com os olhos. Mas nada. O ônibus tava lotado, o calor grudando a roupa na pele, o cheiro de suor no ar, e eu só sentia empurrões, corpos alheios, nada daquele calor especial. Fiquei decepcionada. Minha buceta latejou de vontade, mas o vazio tomou conta.
Chegou quarta-feira, e eu tava determinada. Me arrumei pra caralho. Coloquei uma saia lápis preta, mais justa e mais curta que o normal, que abraçava minha bunda e subia um pouco quando eu me movia. A blusa era uma de seda branca, decotada, os botões abertos até onde dava pra ousar, os mamilos quase aparecendo, a renda do sutiã marcando. Passei perfume no pescoço, nas coxas, me olhei no espelho e senti um fogo que não explico. Peguei o ônibus, em pé, no mesmo ponto, na mesma hora, o coração batendo forte, esperando ele. Imaginava a rola dele roçando em mim, o pau duro pulsando contra minha bunda, eu rebolando a cada buraco, gozando com o movimento. Mas, porra, nada. O ônibus tava lotado, corpos colados, o calor sufocante, e eu rebolava sozinha, sem ninguém atrás. Fiquei ali, frustrada, a buceta melando de tesão, mas sem ele. Justo hoje, quando tomei coragem pra me jogar de vez, ele não apareceu.
Voltei pra casa à noite, no ônibus de volta, e tava acabada. O dia no trabalho tinha sido uma merda, atendendo pacientes com um sorriso falso, e agora, no ônibus vazio, só pensava nele. Pensava que tinha me arrumado, que tinha dado o primeiro passo pra sentir mais, pra ser desejada, e ele me deixou na mão. Minha cabeça girava com imagens dele me fudendo contra a janela, me chupando no fundo do ônibus, e a decepção doía mais que a culpa. Eu tava sentada perto da porta, a bolsa no colo, a saia ainda justa, a blusa amassada, quando, de repente, senti algo. Uma presença. Um calor atrás de mim, como se alguém tivesse passado rápido. Meu coração disparou, e eu pensei: “É ele?”. Virei de leve, mas só vi sombras, o ônibus quase vazio, o motorista distraído.
Desci na minha parada, o ar fresco da noite batendo no rosto, o cheiro de asfalto molhado no ar. Andava devagar, a bolsa no ombro, a cabeça ainda naquele momento, quando senti ele. Ele desceu atrás de mim. Não vi o rosto, só o vulto, a calça jeans, o volume marcando como eu lembrava. Meu corpo gelou e esquentou ao mesmo tempo, a buceta pulsando de novo. Ele não disse nada, mas eu senti o olhar, o desejo. Parei por um segundo, virei de leve, como se fosse um sinal, uma entrega. Ele não respondeu, só seguiu, e eu andei, o coração na boca.
Aí, num beco escuro perto de casa, ele me puxou. Foi rápido, uma mão firme no meu braço, os dedos apertando minha pele com uma força que me fez arrepiar, me levando pras sombras como se eu fosse dele por direito. Meu coração batia tão forte que eu mal ouvia o barulho distante dos carros na rua, o som abafado pela adrenalina que corria nas veias. Ele me encostou na parede com um empurrão, mas dominante, o corpo dele me prendendo contra o concreto frio, o cheiro úmido de mofo e chuva se misturando com o calor ardente que saía da pele dele, um perfume masculino e suado que me deixou tonta. Não vi o rosto, só o contorno sombrio sob a luz fraca do poste, a calça jeans dele abrindo com um som rouco de zíper, o pau dele finalmente livre, duro, grosso, pulsando na minha frente como um troféu que eu sempre quis conquistar.
Eu me ajoelhei. Me ajoelhei sem pensar, os joelhos raspando no chão sujo, a saia subindo pelas coxas até quase expor tudo, a blusa de seda se desfazendo sozinha, os botões caindo com o movimento, revelando a renda do sutiã e os mamilos duros sob o tecido. Peguei aquele cacete na mão, sentindo o peso quente, a pele lisa e tensa, os veios pulsando contra meus dedos enquanto eu o segurava firme. Levei à boca, e o gosto salgado explodiu na minha língua, um sabor cru, selvagem, que me fez gemer baixo. Chupei, caralho, chupei como se fosse a última garrafa de água do deserto. A rola era grossa, quente, enchia minha boca até quase me sufocar, e eu lambia com vontade, a língua deslizando devagar pela base, subindo até a cabeça, circulando o contorno, sentindo cada gota de pré-gozo que escorria. Eu chupava com força, sugando o pau dele como se quisesse tirar tudo, a língua dançando em volta da glande, lambendo os lados, mergulhando na fenda, saboreando o sal e o calor.
Ele tomou o controle. As mãos dele, grandes e ásperas, agarraram minha cabeça, os dedos se enroscando nos meus cabelos com uma pressão que me fez arfar. “Abre bem, vadia,” ele grunhiu, a voz rouca e autoritária, me guiando com um puxão firme, enfiando o pau mais fundo na minha boca. Ele começou a se mover, os quadris empurrando, fodendo minha boca com um ritmo lento mas dominante, a rola batendo na garganta enquanto eu gemia, a saliva escorrendo pelos cantos dos lábios. Ele segurou minha nuca com uma mão, inclinando minha cabeça pra trás, forçando-me a olhar pra cima, mesmo na escuridão, como se quisesse me marcar com o olhar. “Isso, chupa direito,” ele ordenou, a outra mão apertando minha bochecha, abrindo minha boca ainda mais, controlando cada movimento enquanto eu obedecia, a língua trabalhando rápido, lambendo a base, subindo em espirais, chupando a cabeça com força antes de engolir de novo.
Imaginava isso há anos. Todas as vezes que vi paus marcando calças, todas as encoxadas no ônibus, todas as fantasias que me fizeram gozar sozinha. E agora, ali, no beco, eu tava matando essa vontade, sentindo o poder dele, a dominação que me deixava molhada. Minha buceta melava, o mel escorrendo pelas coxas, quente e viscoso, e eu me toquei com uma mão, enfiando dois dedos na buceta enquanto chupava, esfregando o clitóris com o polegar, o prazer subindo como uma onda. Gozei ali mesmo, com a rola dele na boca, o corpo tremendo, os gemidos abafados pelo pau que ele empurrava mais fundo, as mãos dele me guiando com firmeza, me fazendo engasgar enquanto eu lambia, sugava, devorava. Ele grunhiu, a voz baixa e selvagem, “putinha,” e segurou minha cabeça com as duas mãos, fodendo minha boca com mais força, os quadris batendo contra meu rosto, o pau pulsando contra minha língua.
Ele gozou depois, e foi intenso. A porra quente jorrou na minha língua, enchendo minha boca, escorrendo pelos cantos enquanto eu engolia, lambia, tentava pegar cada gota. Ele puxou minha cabeça pra trás, a porra espirrando no meu rosto, nas bochechas, no queixo, e eu senti o calor escorrer, lambendo os lábios, saboreando como se fosse minha vitória, meu troféu. Ele se afastou, as mãos soltando meus cabelos, e sumiu nas sombras, o som dos passos ecoando no beco. Fiquei ali, de joelhos, a saia amassada subindo pelas coxas, a blusa aberta revelando os peitos suados, o gosto dele na boca, o rosto manchado, o corpo ainda tremendo do orgasmo. Levantei devagar, as pernas moles, o coração leve, sabendo que tinha cruzado uma linha que não tem volta.
Caminhei pra casa, as pernas tremendo, o coração leve. O Daniel tava no culto, a casa vazia, e eu me tranquei no banheiro, me olhei no espelho, o rosto manchado, o sorriso que não saía. Fiz isso. Finalmente fiz. A culpa tá aí, me cutucando, mas o tesão venceu. Quero mais. Quero ele de novo, quero outros, quero me perder de vez. O trabalho, a independência, tudo tá me levando pra isso. Amanhã, vou pro ônibus, vou esperar, vou planejar. Não sei quem ele é, mas sei que ele quer. E eu? Eu quero tudo.
Conto delicioso e muito bem escrito!! Parabéns!!